Nos anos de travessia do deserto, os hebreus recebiam de Deus o maná, alimento milagroso com o qual recobravam as forças para seguir adiante.
No episódio das bodas de Caná, Cristo transformou a água em vinho.
Às vésperas de Sua morte, ele reuniu os discípulos em volta da mesa para a última ceia.
Poderíamos citar ainda os milagres da multiplicação dos pães e dos peixes, e outros episódios. Ou seja, no Antigo e no Novo Testamento, são muitas as referências a alimentos. Do começo ao fim, a culinária marca alguns dos principais acontecimentos bíblicos.
O pão, o vinho, o cordeiro foram meios escolhidos por Deus para falar conosco.
A que se deve essa presença constante da culinária nos textos sagrados? Que mistérios as refeições guardam? Que ensinamentos a culinária pode transmitir?
Um olhar atento ajuda a responder essas questões. Da escolha dos ingredientes, passando pelo preparo até o momento de servir os pratos, a cozinha se revela como palco de eventos nos quais se expressam diversas realidades físicas e espirituais.
Pensando nisso, apresentamos a série Na mesa com os santos.
A cada episódio, especialistas apresentam a história de grandes santos da Igreja para quem a culinária se tornava uma experiência mística, uma forma de alimentar o corpo e também a alma.
Na cozinha, ingredientes simples se transformam em refeições belas e saborosas, mas é também ali que a falta ou o excesso de um tempero pode prejudicar todo o trabalho.
Na cozinha, uma boa refeição depende não só do alimento, mas do impulso que move as mãos que o preparam. Existindo paciência, caridade e amor, o resultado será melhor.
Dar graças a um alimento, doar seu tempo e cuidado para com o próximo, redescobrir os sabores do que parecia ser mais uma parte sem interesse da rotina: tudo isso pode nos aproximar do Alto.
É conhecida a frase de Santa Teresa d’Ávila: “Em meio às panelas, também anda o Senhor”. Assim também acreditavam Santa Hildegarda, São Bento, São João Bosco, São Josemaría Escrivá: a culinária alimenta o corpo e também a alma.
Você está convidado para o banquete!
Saiba o que lhe espera nos episódios de Na mesa com os santos, uma produção original da Lumine.
Na Itália do século XIX, nasceu e viveu Dom Bosco, o fundador da Ordem dos Salesianos, também conhecido como santo padroeiro dos jovens e dos estudantes.
São João Bosco consagrou a vida ao cuidado de rapazes que viviam nas ruas, reunindo-os numa casa de formação onde podiam descobrir e desenvolver suas vocações.
Nesse lugar, o santo chegou a reunir centenas de alunos. Podemos imaginar como eram as horas de refeição: os diálogos, os ensinamentos, as muitas risadas. E também a alegria de Dom Bosco em presenciar tudo aquilo, uma alegria que transbordava, fazendo-o literalmente operar milagres para dar de comer a todos.
Dedicando-se a aplacar a fome física e espiritual de tantos à sua volta, São João Bosco nos faz refletir sobre a prática da caridade em nossas vidas.
Nascida na Espanha, em 1515, Santa Teresa d’Ávila, considerada Doutora da Igreja, foi uma religiosa, mística, e fundadora da Ordem dos Carmelitas Descalços.
Entre o seu grande legado, destacam-se os tratados que escreveu sobre a vida de oração.
Para Santa Teresa, o encontro com Deus não devia acontecer apenas em momentos específicos, mas devia ser algo constante. A presença de Deus devia estar em todos os momentos.
Conta-se que, certa vez, enquanto preparava uma refeição, longe do sossego da capela, em plena agitação da cozinha, Santa Teresa entrou em êxtase. Depois, ela se dirigiu às irmãs que estavam presentes, dizendo: “Em meio às panelas, também anda o Senhor”.
Com alegria e devoção, Santa Teresa d’Ávila nos ensina a fazer com que até os momentos corriqueiros de nossas vidas adquiram mais perfume e sabor.
Santa Hildegarda de Bingen foi uma monja beneditina alemã que viveu durante a Idade Média. Hildegarda também foi considerada Doutora da Igreja e escreveu uma obra fascinante no que diz respeito à profundidade e à amplitude dos temas.
Disse sobre ela o papa Bento XVI: “Os textos compostos por Santa Hildegarda estão animados por uma autêntica ‘caridade intelectual’ e evidenciam densidade e vigor na contemplação do mistério da Santíssima Trindade, da Encarnação, da Igreja, da humanidade, da natureza como criatura de Deus que se deve apreciar e respeitar”.
Santa Hildegarda escreveu tratados teológicos, enciclopédias, peças de música, de teatro. Seus estudos sobre botânica e medicina legaram tesouros sobre alimentação.
Entre muitos ensinamentos, a Doutora da Igreja afirma: alimentar-se de forma equilibrada e consciente é um meio de preparar o corpo para acolher a graça de Deus.
Uma das bebidas mais conhecidas do mundo foi inventada três séculos atrás por um monge beneditino. Trata-se do champanhe.
Conta-se que, ao provar pela primeira vez a sua descoberta, o religioso exclamou para seus irmãos de fé: “Venham correndo, estou bebendo estrelas!”.
A cozinha é um baú de tradições. Se observarmos com atenção, cada elemento da cozinha guarda ricas histórias, capazes de atualizar lembranças e os laços entre a comunidade.
Assim como nos mosteiros os ensinamentos se transmitem de geração em geração, no interior dos lares, antigas receitas são passadas de avós para filhos e netos.
Vivendo no século XX, São Josemaría Escrivá sabia da urgência de uma evangelização inserida em um mundo que passava por intensas transformações sociais.
Para o fundador do Opus Dei, tanto o trabalho como demais afazeres correntes podiam e deviam ser instrumentos para os cristãos buscarem a santificação de suas vidas.
Dentro do lar, em volta da mesa: as memórias afetivas surgidas nessas ocasiões enraízam-se, crescem e se multiplicam.
Diz-se que São Josemaría recordava os “crespillos” que sua piedosa mãe distribuía entre as crianças nos dias de festas.
Assim, aprendemos no episódio que nas horas e nos ambientes corriqueiros, os melhores exemplos de generosidade, amor e fé podem ser postos em prática.
Um dos mais antigos alimentos da história da humanidade, o pão é encontrado na mesa da maioria das famílias, sejam elas ricas ou pobres, em todas as partes do mundo.
Para obtê-lo, bastam poucos ingredientes. Mistura-se a farinha de trigo com a água e o fermento e leva-se ao forno para assar. Além de universal, o pão é simples.
São várias as suas características que apontam para mistérios, nos levando a pensar por qual ou quais delas o pão foi escolhido por Deus para ser transformado em Seu corpo.
Está escrito: naquela noite, às vésperas da própria morte, Ele serviu aos seus discípulos o pão que alimenta e dá a Vida. O pão de cada dia. O pão de hoje e de sempre.
***
Na mesa com os santos está disponível na Lumine. Assine agora e tenha acesso a centenas de filmes e séries inspiradores!
Nos anos de travessia do deserto, os hebreus recebiam de Deus o maná, alimento milagroso com o qual recobravam as forças para seguir adiante.
No episódio das bodas de Caná, Cristo transformou a água em vinho.
Às vésperas de Sua morte, ele reuniu os discípulos em volta da mesa para a última ceia.
Poderíamos citar ainda os milagres da multiplicação dos pães e dos peixes, e outros episódios. Ou seja, no Antigo e no Novo Testamento, são muitas as referências a alimentos. Do começo ao fim, a culinária marca alguns dos principais acontecimentos bíblicos.
O pão, o vinho, o cordeiro foram meios escolhidos por Deus para falar conosco.
A que se deve essa presença constante da culinária nos textos sagrados? Que mistérios as refeições guardam? Que ensinamentos a culinária pode transmitir?
Um olhar atento ajuda a responder essas questões. Da escolha dos ingredientes, passando pelo preparo até o momento de servir os pratos, a cozinha se revela como palco de eventos nos quais se expressam diversas realidades físicas e espirituais.
Pensando nisso, apresentamos a série Na mesa com os santos.
A cada episódio, especialistas apresentam a história de grandes santos da Igreja para quem a culinária se tornava uma experiência mística, uma forma de alimentar o corpo e também a alma.
Na cozinha, ingredientes simples se transformam em refeições belas e saborosas, mas é também ali que a falta ou o excesso de um tempero pode prejudicar todo o trabalho.
Na cozinha, uma boa refeição depende não só do alimento, mas do impulso que move as mãos que o preparam. Existindo paciência, caridade e amor, o resultado será melhor.
Dar graças a um alimento, doar seu tempo e cuidado para com o próximo, redescobrir os sabores do que parecia ser mais uma parte sem interesse da rotina: tudo isso pode nos aproximar do Alto.
É conhecida a frase de Santa Teresa d’Ávila: “Em meio às panelas, também anda o Senhor”. Assim também acreditavam Santa Hildegarda, São Bento, São João Bosco, São Josemaría Escrivá: a culinária alimenta o corpo e também a alma.
Você está convidado para o banquete!
Saiba o que lhe espera nos episódios de Na mesa com os santos, uma produção original da Lumine.
Na Itália do século XIX, nasceu e viveu Dom Bosco, o fundador da Ordem dos Salesianos, também conhecido como santo padroeiro dos jovens e dos estudantes.
São João Bosco consagrou a vida ao cuidado de rapazes que viviam nas ruas, reunindo-os numa casa de formação onde podiam descobrir e desenvolver suas vocações.
Nesse lugar, o santo chegou a reunir centenas de alunos. Podemos imaginar como eram as horas de refeição: os diálogos, os ensinamentos, as muitas risadas. E também a alegria de Dom Bosco em presenciar tudo aquilo, uma alegria que transbordava, fazendo-o literalmente operar milagres para dar de comer a todos.
Dedicando-se a aplacar a fome física e espiritual de tantos à sua volta, São João Bosco nos faz refletir sobre a prática da caridade em nossas vidas.
Nascida na Espanha, em 1515, Santa Teresa d’Ávila, considerada Doutora da Igreja, foi uma religiosa, mística, e fundadora da Ordem dos Carmelitas Descalços.
Entre o seu grande legado, destacam-se os tratados que escreveu sobre a vida de oração.
Para Santa Teresa, o encontro com Deus não devia acontecer apenas em momentos específicos, mas devia ser algo constante. A presença de Deus devia estar em todos os momentos.
Conta-se que, certa vez, enquanto preparava uma refeição, longe do sossego da capela, em plena agitação da cozinha, Santa Teresa entrou em êxtase. Depois, ela se dirigiu às irmãs que estavam presentes, dizendo: “Em meio às panelas, também anda o Senhor”.
Com alegria e devoção, Santa Teresa d’Ávila nos ensina a fazer com que até os momentos corriqueiros de nossas vidas adquiram mais perfume e sabor.
Santa Hildegarda de Bingen foi uma monja beneditina alemã que viveu durante a Idade Média. Hildegarda também foi considerada Doutora da Igreja e escreveu uma obra fascinante no que diz respeito à profundidade e à amplitude dos temas.
Disse sobre ela o papa Bento XVI: “Os textos compostos por Santa Hildegarda estão animados por uma autêntica ‘caridade intelectual’ e evidenciam densidade e vigor na contemplação do mistério da Santíssima Trindade, da Encarnação, da Igreja, da humanidade, da natureza como criatura de Deus que se deve apreciar e respeitar”.
Santa Hildegarda escreveu tratados teológicos, enciclopédias, peças de música, de teatro. Seus estudos sobre botânica e medicina legaram tesouros sobre alimentação.
Entre muitos ensinamentos, a Doutora da Igreja afirma: alimentar-se de forma equilibrada e consciente é um meio de preparar o corpo para acolher a graça de Deus.
Uma das bebidas mais conhecidas do mundo foi inventada três séculos atrás por um monge beneditino. Trata-se do champanhe.
Conta-se que, ao provar pela primeira vez a sua descoberta, o religioso exclamou para seus irmãos de fé: “Venham correndo, estou bebendo estrelas!”.
A cozinha é um baú de tradições. Se observarmos com atenção, cada elemento da cozinha guarda ricas histórias, capazes de atualizar lembranças e os laços entre a comunidade.
Assim como nos mosteiros os ensinamentos se transmitem de geração em geração, no interior dos lares, antigas receitas são passadas de avós para filhos e netos.
Vivendo no século XX, São Josemaría Escrivá sabia da urgência de uma evangelização inserida em um mundo que passava por intensas transformações sociais.
Para o fundador do Opus Dei, tanto o trabalho como demais afazeres correntes podiam e deviam ser instrumentos para os cristãos buscarem a santificação de suas vidas.
Dentro do lar, em volta da mesa: as memórias afetivas surgidas nessas ocasiões enraízam-se, crescem e se multiplicam.
Diz-se que São Josemaría recordava os “crespillos” que sua piedosa mãe distribuía entre as crianças nos dias de festas.
Assim, aprendemos no episódio que nas horas e nos ambientes corriqueiros, os melhores exemplos de generosidade, amor e fé podem ser postos em prática.
Um dos mais antigos alimentos da história da humanidade, o pão é encontrado na mesa da maioria das famílias, sejam elas ricas ou pobres, em todas as partes do mundo.
Para obtê-lo, bastam poucos ingredientes. Mistura-se a farinha de trigo com a água e o fermento e leva-se ao forno para assar. Além de universal, o pão é simples.
São várias as suas características que apontam para mistérios, nos levando a pensar por qual ou quais delas o pão foi escolhido por Deus para ser transformado em Seu corpo.
Está escrito: naquela noite, às vésperas da própria morte, Ele serviu aos seus discípulos o pão que alimenta e dá a Vida. O pão de cada dia. O pão de hoje e de sempre.
***
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