A história do beato João Duns Scotus, um frade franciscano que viveu na Idade Média, dono de uma inteligência superior e do dom de ensinar.
Filme
Duração 1h24min
Ano 2011
Direção Fernando Muraca
País Itália
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Em suas aparições para Santa Bernadette em Lourdes, em 1858, a Virgem Maria se apresentava com as seguintes palavras: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Apenas quatro anos antes, em 1854, o Papa Pio IX proclamou solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria, após séculos de debates entre teólogos da Igreja.
Entre as fontes que utilizou, o bem-aventurado Papa lançou mão de textos de um dos mais importantes religiosos e intelectuais a tratar desse tema: o beato João Duns Scotus.
No filme com seu nome, conhecemos a história desse frade franciscano, dono de uma inteligência superior e do dom de ensinar, que viveu no século XIII, na Idade Média.
Nessa época, as discussões a respeito de temas importantes da fé eram muitas e longas. As disputas, ou disputatio, em latim, eram ocasiões em que havia a troca de argumentos seguindo regras fixas, a fim de auxiliar todos a se aproximarem da Verdade.
Por isso, a obra contém muitas cenas de conversas e diálogos. Nesses momentos, somos colocados ao lado de Scotus e dos demais personagens para assistir ao desenvolvimento de suas ideias. Em tempo real, é como se a verdade fosse sendo dada à luz.
Para além da beleza das discussões, o filme também destaca a personalidade de Duns Scotus. Além de sua inteligência, com a qual prestou grande serviço à doutrina católica, o beato manifesta a todo instante um exemplo valioso de calma, paciência e caridade.