O poderoso guerreiro Hércules viaja até Atlântida para desvendar os perigosos planos que ameaçam a Grécia.
Filme
Duração 1h41min
Ano 1961
Direção Vittorio Cottafavi
País Itália
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No cinema italiano dos anos 1950 e 1960, um dos gêneros mais prolíferos e populares era o péplum ou, como ficou conhecido no Brasil, “espada e sandália”.
Trazendo narrativas eminentemente de aventuras, os filmes tinham como marca registrada contar histórias envolvendo seres míticos ou também passadas em contextos bíblicos.
Vittorio Cottafavi, hábil diretor de melodramas, assinou algumas produções que se tornaram grandes clássicos do gênero. Entre elas, Hércules na Conquista de Atlântida.
Importante de se notar, porém, é que para além das cenas burlescas de ação e comédia e dos exageros típicos desses filmes, o diretor encontrou formas de tocar em assuntos importantes.
Em Atlântida, Hércules descobre a existência de planos para a fundação de uma “nova raça” e prisões onde se encontram os antigos moradores da ilha, abandonados à morte.
Por meio de diferentes elementos dispostos ao longo da narrativa, o diretor Cottafavi consegue inserir, portanto, num filme industrial, o seu olhar peculiar, transformando a aventura do herói grego numa alegoria dos horrores da guerra e do nazismo.