Streaming e Ideologia
Por Redação Lumine
|
21.fev.2025
Midle Dot

Francisco Escorsim abre o terceiro episódio do Crítica Cultural com seu já conhecido bom humor e, claro, com uma piada sobre ele mesmo ser o responsável pela claquete de filmagem. Um pequeno detalhe que se repete desde o primeiro episódio — e que, se você prestar atenção, é uma sutil metáfora para o tema de hoje: a manipulação da narrativa e como certos grupos querem ditar o que você deve assistir.

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O problema dos streamings e das ideologias

O tema do episódio nos leva a uma pergunta incômoda: será que os serviços de streaming são apenas plataformas de entretenimento, ou se tornaram ferramentas de propaganda? Escorsim cita o Porta dos Fundos e seus polêmicos especiais de Natal como exemplo do problema: produções que, sob a fachada de “humor”, parecem mais interessadas em empurrar uma ideologia do que em fazer rir.

Mas então vem a surpresa. Se você esperava um discurso inflamado contra esse tipo de conteúdo e um chamado para o cancelamento em massa, Escorsim puxa o freio e propõe uma reflexão mais profunda.

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A resposta do público: boicote ou divulgação acidental?

Ele aponta para um fenômeno que todos já vimos acontecer: quando um conteúdo polêmico surge, a reação dos ofendidos pode ser a melhor propaganda possível para ele. E faz um alerta que muita gente prefere ignorar:

“Você pode perfeitamente não assistir. Você pode perfeitamente não fazer propaganda falando mal desse negócio na rede social. Porque na hora que você fala contra, você ajuda muito mais a divulgar do que imagina. Se você ignorasse, seria só mais um conteúdo que pouca gente ia assistir.”

E não é que ele tem razão? Quantas vezes algo que você nem sabia que existia passou a pipocar na sua timeline justamente porque as pessoas estavam reclamando disso? O próprio Escorsim confessa que só assistiu a algumas dessas produções por causa do “hype contrário”. Ou seja: quem critica, sem perceber, acaba sendo o melhor marqueteiro do próprio inimigo.

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Arte ou propaganda?

Claro, isso não significa que devemos fechar os olhos para a ideologização do entretenimento. O problema, segundo Escorsim, começa quando a arte deixa de ser arte e vira panfleto:

“Isso aí não é mais arte, é outra coisa.”

E é exatamente aí que mora a questão: o que fazer além de simplesmente deixar de assistir? Como reagir sem cair na mesma lógica ideológica que criticamos?

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Guerra cultural ou estratégia inteligente?

Aqui, Escorsim traz um ponto que pode incomodar alguns: reagir com ódio, romper o diálogo, passar o dia reclamando na internet… tudo isso é apenas a versão espelhada daquilo que criticamos. Se você entra no jogo da guerra cultural, parabéns: você já perdeu.

“O Marx que inventou esse negócio de ideologia”, lembra ele (e se quiser entender melhor isso, temos uma Masterclass completa sobre Marxismo aqui). E arremata com uma provocação:

“Não é muito melhor você viralizar um The Chosen do que um especial de Natal polêmico?”

A pergunta é retórica, mas a lição é clara: se você gasta mais tempo promovendo aquilo que detesta do que aquilo que acredita, sua estratégia está errada.

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O que fazer, então?

O episódio reforça um lembrete importante: a resposta cristã para esse cenário nunca foi o isolamento, a indignação estéril ou a patrulha ideológica. A solução sempre foi — e continua sendo — evangelizar. Levar a Verdade sem medo e sem perder tempo discutindo com quem só quer provocar.

“A opção para o enfrentamento do mundo é uma opção pelo martírio. (…) É ‘Ide e evangelizai’ e não ‘ficai e protegei-vos’.”

E se você quer começar a enxergar a cultura e o entretenimento com um olhar mais crítico e inteligente — sem se deixar levar por narrativas ideológicas ou cair em armadilhas de engajamento —, o Crítica Cultural está aqui para isso.

Assista ao terceiro episódio agora mesmo e descubra como reagir da maneira certa. Basta clicar aqui.

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Francisco Escorsim abre o terceiro episódio do Crítica Cultural com seu já conhecido bom humor e, claro, com uma piada sobre ele mesmo ser o responsável pela claquete de filmagem. Um pequeno detalhe que se repete desde o primeiro episódio — e que, se você prestar atenção, é uma sutil metáfora para o tema de hoje: a manipulação da narrativa e como certos grupos querem ditar o que você deve assistir.

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O problema dos streamings e das ideologias

O tema do episódio nos leva a uma pergunta incômoda: será que os serviços de streaming são apenas plataformas de entretenimento, ou se tornaram ferramentas de propaganda? Escorsim cita o Porta dos Fundos e seus polêmicos especiais de Natal como exemplo do problema: produções que, sob a fachada de “humor”, parecem mais interessadas em empurrar uma ideologia do que em fazer rir.

Mas então vem a surpresa. Se você esperava um discurso inflamado contra esse tipo de conteúdo e um chamado para o cancelamento em massa, Escorsim puxa o freio e propõe uma reflexão mais profunda.

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A resposta do público: boicote ou divulgação acidental?

Ele aponta para um fenômeno que todos já vimos acontecer: quando um conteúdo polêmico surge, a reação dos ofendidos pode ser a melhor propaganda possível para ele. E faz um alerta que muita gente prefere ignorar:

“Você pode perfeitamente não assistir. Você pode perfeitamente não fazer propaganda falando mal desse negócio na rede social. Porque na hora que você fala contra, você ajuda muito mais a divulgar do que imagina. Se você ignorasse, seria só mais um conteúdo que pouca gente ia assistir.”

E não é que ele tem razão? Quantas vezes algo que você nem sabia que existia passou a pipocar na sua timeline justamente porque as pessoas estavam reclamando disso? O próprio Escorsim confessa que só assistiu a algumas dessas produções por causa do “hype contrário”. Ou seja: quem critica, sem perceber, acaba sendo o melhor marqueteiro do próprio inimigo.

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Arte ou propaganda?

Claro, isso não significa que devemos fechar os olhos para a ideologização do entretenimento. O problema, segundo Escorsim, começa quando a arte deixa de ser arte e vira panfleto:

“Isso aí não é mais arte, é outra coisa.”

E é exatamente aí que mora a questão: o que fazer além de simplesmente deixar de assistir? Como reagir sem cair na mesma lógica ideológica que criticamos?

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Guerra cultural ou estratégia inteligente?

Aqui, Escorsim traz um ponto que pode incomodar alguns: reagir com ódio, romper o diálogo, passar o dia reclamando na internet… tudo isso é apenas a versão espelhada daquilo que criticamos. Se você entra no jogo da guerra cultural, parabéns: você já perdeu.

“O Marx que inventou esse negócio de ideologia”, lembra ele (e se quiser entender melhor isso, temos uma Masterclass completa sobre Marxismo aqui). E arremata com uma provocação:

“Não é muito melhor você viralizar um The Chosen do que um especial de Natal polêmico?”

A pergunta é retórica, mas a lição é clara: se você gasta mais tempo promovendo aquilo que detesta do que aquilo que acredita, sua estratégia está errada.

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O que fazer, então?

O episódio reforça um lembrete importante: a resposta cristã para esse cenário nunca foi o isolamento, a indignação estéril ou a patrulha ideológica. A solução sempre foi — e continua sendo — evangelizar. Levar a Verdade sem medo e sem perder tempo discutindo com quem só quer provocar.

“A opção para o enfrentamento do mundo é uma opção pelo martírio. (…) É ‘Ide e evangelizai’ e não ‘ficai e protegei-vos’.”

E se você quer começar a enxergar a cultura e o entretenimento com um olhar mais crítico e inteligente — sem se deixar levar por narrativas ideológicas ou cair em armadilhas de engajamento —, o Crítica Cultural está aqui para isso.

Assista ao terceiro episódio agora mesmo e descubra como reagir da maneira certa. Basta clicar aqui.

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