A ilha dos monges é um premiado documentário dirigido por Anne Christine Girardot. O filme é um relato sobre oito monges trapistas que decidem vender a Abadia de Sion onde vivem, na Holanda, e se mudar para uma ilha ao norte do país.

Feita originariamente para abrigar 120 monges, a enorme construção se tornou inviável de ser mantida pelo reduzido grupo de religiosos, impelindo-os a essa grande mudança.

Por meio das entrevistas com os monges, o filme revela como o passo que se preparam para dar é mais uma etapa em vidas constituídas inteiramente de entrega e abnegação.

Na ilha para onde se mudam, os monges são vistos caminhando por vastas paisagens desertas e frias, símbolo das dificuldades que enfrentam sem desistir.

Lá, eles pretendem fundar um mosteiro mais adequado às necessidades do pequeno grupo e que possa também inspirar vocações neste novo lugar. Fiéis ao chamado, os monges se transformam em sinais de força, coragem e fé para muitos.

Neste período de  Quaresma, A ilha dos monges é um tocante documentário que nos mostra como a vida religiosa é constituída pela prática contínua da renúncia a si mesmo, do abandono à vontade divina e, principalmente, por sucessivos recomeços.

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