A cultura do entretenimento e a falsa imagem do conclave
Por Matheus Bazzo
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08.maio.2025
Midle Dot

Visitei muitas vezes o Mosteiro de São Marcos durante o período que morei em Florença. Nessas visitas procurava andar pelas celas dos monges e observar os afrescos de Fra Angélico nas paredes dos dormitórios. Cada cela tinha somente um afresco retratando alguma passagem da vida de Nosso Senhor. O monge que ali habitava — às vezes por toda vida — tinha a opção de contemplar diariamente, desde o momento de acordar até a hora do seu repouso, uma mesma passagem da vida de Jesus. É um ensinamento monástico de profunda realidade espiritual reconhecer que precisamos de um jejum de imagens. Que precisamos contemplar somente uma coisa. “Uma só coisa é necessária” disse Nosso Senhor diante do ativismo de Marta.

Essa é uma grande virtude da arte e da literatura mas que também pode se tornar um grande vício quando desvirtuada. Refiro-me a essa capacidade de formular imagens e símbolos sobre o mundo. Essas imagens nos ajudam a olhar para a realidade através da arte. Quando um poema nos emociona, quando um filme nos mostra um personagem histórico, quando um quadro nos retrata um acontecimento, tudo isso nos ajuda a interpretar a realidade. Esse recurso pode ser usado para afinar nossas percepções acordando-nos à realidade, mas também pode ser usado para fechar nossa percepção do mundo no momento em que encerra nossa visão a uma metáfora incoerente com a realidade. 

A arte é, em certo sentido, uma lente para o real. Porém, é um risco quando deixamos de olhar para a realidade diretamente, e optamos por olhar somente através da lente formada pelas metáforas e imagens da cultura. Essas imagens, ao invés de abrir nossa percepção, fecham nossa perspectiva a um modo único de pensar e sentir o mundo. 

Engana-se quem pensa que esse fenômeno tem pouco efeito prático. Moldando nossa percepção sobre os elementos fundantes da realidade — a religião, a civilização, a sociedade, etc. —, essas imagens moldam também todo nosso escopo de ação e ditam o modo como as pessoas pensam, sentem e agem no mundo. 

Um caso emblemático é o filme Conclave (2024), do diretor Edward Berger. Há ali uma metáfora que tem passado despercebida pela maioria dos cristãos, mas tem sido razão de grande confusão e perdição para muitos. Refiro-me a uma referência sutil, mas altamente poderosa, colocada na fala do Cardeal Tedesco, representado brilhantemente pelo ator Sergio Castellitto, que expressa o modo de ver e pensar de muitos católicos. 

Em dado momento, Tedesco inicia um discurso criticando os rumos atuais da igreja e sintetiza todas as suas reclamações citando um pequeno verso do poema The Second Coming do irlandês William Butler Yeats. Sutilmente, o cardeal insere em sua fala a célebre frase: things fall apart; the centre cannot hold; (‘Tudo se parte, o centro não sustenta’ em tradução livre).

Berger coloca o verso na boca de Tedesco sem dar referência ao poeta original, de maneira que o espectador despreparado não nota que a imagem metafórica construída pelo cardeal tem como origem o poema de Yeats. Porém, a referência é muito acertada pois The Second Coming oferece uma série de imagens e percepções que sumarizam a maneira negativa como muitos se sentem com relação à sua fé e ao destino da Igreja, especialmente em tempos de conclave. 

A leitura do poema de Yeats — sendo ele um simbolista moderno — nos precipita ao desespero de nossa condição como humanidade contemporânea vivendo em agonia e desprovida de sentido. Versos como “o falcão não escuta o falcoeiro”; “a anarquia avança sobre o mundo”; “marés sujas de sangue em toda parte”; são imagens literárias que conjugam nosso sentir e fazem com que olhemos para o mundo — e, nesse caso, para a consumação do mundo — pelos olhos de Yeats. 

Alguém poderia argumentar que o fato de as massas desconhecerem a poesia de Yeats presente na fala de Tedesco torna a sua influência ineficiente. Mas é justamente o contrário: o verso de um poeta irlandês do século XIX atualizado na fala de um cardeal conservador em um filme atual prova como os sentimentos evocados pelo poeta seguem presentes. Isso é comum na cultura. Como já expliquei em artigo anterior, a cultura de massas é sempre influenciada por obras e artistas desconhecidos do grande público. O que vemos na cultura popular é o desdobramento da ação de artistas que influenciam um número menor de pessoas.

É por isso que uma das metáforas mais marcantes do poema expressa o sentimento de muitos cristãos: “os melhores sem suas convicções, os piores com as mais fortes paixões”. A partir dessa imagem, surge a figura de Tedesco: alguém que se propõe a agir, a militar, a colocar suas mais agressivas paixões contra os inimigos do Cristianismo.

Curiosamente, esse ativismo não nasce de uma esperança, mas precisamente de uma desesperança. É a desesperança que posiciona o indivíduo numa situação de tudo ou nada. Sun Tzu recomendava que nunca se deixasse um inimigo numa situação onde ele sente que não tem nada a perder pois isso provoca a mais violenta reação. Sentindo-se  acuado e sem esperança, o indivíduo age com agressividade irrefletida. Essa desesperança transpira nas falas do Cardeal Tedesco. 

É também o modo como muitos veem a fé. De maneira desesperada, como se um conclave fosse o momento derradeiro onde a Igreja deve convocar guerra contra os rumos do mundo moderno e se entrincheirar em seus prédios e catacumbas. 

Em sentido contrário, o filme também oferece metáforas para uma visão progressista carregada de uma esperança mundana e militante da Igreja. As poucas falas do Cardeal Vincent Benítez podem emocionar os corações ingênuos, mas também criam uma imagem falsa do papel da Igreja. Como se ela fosse uma instituição caracterizada pelo que será  no futuro, pelo que irá se tornar, pelo devir — um típico vício nietzschiano e pós-moderno de entender os entes a partir da transformação. 

A partir dessas duas caricaturas, o filme oferece ao espectador uma imagem do Conclave — e portanto da Igreja — como um ambiente de conflito dual. Ou se opta pela posição agressiva, desesperançosa e tradicionalista de Tedesco, ou se opta pela posição pacifista, falsamente esperançosa e progressista de Benítez. 

Em parte, a necessidade de retratar esse conflito deriva da demanda natural que um filme tem por estabelecer conflitos e dinamizar o andamento da obra. Não há filme sem conflito entre grupos e pessoas e, portanto, faz-se necessário inventar esses antagonismos para criar uma peça de entretenimento.

Justamente aí temos um segundo fenômeno que muito tem pautado nosso modo de pensar, e infelizmente também passado despercebido pela nossa consciência. Além de corrermos o risco de enxergar o mundo a partir de metáforas tresloucadas, corremos um segundo risco ainda maior de enxergar todos os acontecimentos históricos sob a ótica do entretenimento e da torcida. 

Vivemos constantemente alimentados por entretenimento através da internet, redes sociais, plataformas de streaming, etc. De tal maneira que criamos o vício — mesmo que sem notar — de julgar eventos históricos ou elementos da nossa fé pelo prisma da cultura de torcida. Tudo é entretenimento. E, portanto, eventos históricos tornam-se ferramenta de alienação pois tem seu sentido verdadeiro esvaziado pelos olhares sedentos por dopamina e engajamento. Tornamo-nos alienados por olhar demais. Esquecemos nosso compromisso com a unidade em prol da necessidade orgulhosa de estar do lado certo.

O caso do conclave histórico que passamos agora após o falecimento do Papa Francisco é mais um exemplo de como nossa percepção, inclusive como católicos, é também moldada por metáforas e imagens que não condizem com a realidade da nossa fé. Toda vez que tratamos esses eventos com espírito de torcida, como se a Igreja estivesse em risco de morte súbita, é porque estamos cedendo ao espírito do nosso tempo. 

Nossa marca como cristãos não deveria ser o desespero pela segunda vinda do Messias como em Yeats, ou pela queda da civilização, ou pela revolução cultural, ou pela próxima eleição, seja do Papa, seja de um presidente qualquer. Nossa presença no mundo precisa ser remediada pela esperança e pela paz.

Um certo desapego às imagens fornecidas pela cultura e uma certa sobriedade no lidar com a fé são necessários para não poluir nossa imaginação. Há uma certa piedade medieval em até mesmo não saber exatamente o que acontece no Vaticano. 

Nosso ativismo imaginativo, nosso ativismo interior, não pode tomar o lugar da contemplação das palavras de Jesus. A cultura do entretenimento, o espírito de torcida, não podem ser o modo de viver de um cristão. Um novo Papa nos é dado. Não é necessário torcida para que seja um ou outro, é necessário fé na promessa de Jesus. Suas palavras superam qualquer conflito ou momento histórico pois “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.”

O verso central do poema de Yeats, esbravejado por Tedesco, diz “Things fall apart; the centre cannot hold;”. Sugere-se, com isso, que nada é capaz de segurar a decadência do mundo. O centro não sustenta. A esse verso poderíamos responder com outra imagem que brota da nossa fé: a Igreja é uma embarcação e, portanto, tem no seu centro um mastro. É justamente o mastro que segura a embarcação em sua direção. Nesse sentido, manter o centro, manter a unidade da Igreja é o que garante que “things will not fall apart”. Ignorar a disputa bipolar que o diretor Edward Berger sugere — e que muitos católicos vivem — e manter a unidade é justamente aquilo que garante o destino da Igreja. Somos Igreja na medida em que somos comunidade. É justamente a contraposição ao presságio de Yeats: the center can hold. 

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Visitei muitas vezes o Mosteiro de São Marcos durante o período que morei em Florença. Nessas visitas procurava andar pelas celas dos monges e observar os afrescos de Fra Angélico nas paredes dos dormitórios. Cada cela tinha somente um afresco retratando alguma passagem da vida de Nosso Senhor. O monge que ali habitava — às vezes por toda vida — tinha a opção de contemplar diariamente, desde o momento de acordar até a hora do seu repouso, uma mesma passagem da vida de Jesus. É um ensinamento monástico de profunda realidade espiritual reconhecer que precisamos de um jejum de imagens. Que precisamos contemplar somente uma coisa. “Uma só coisa é necessária” disse Nosso Senhor diante do ativismo de Marta.

Essa é uma grande virtude da arte e da literatura mas que também pode se tornar um grande vício quando desvirtuada. Refiro-me a essa capacidade de formular imagens e símbolos sobre o mundo. Essas imagens nos ajudam a olhar para a realidade através da arte. Quando um poema nos emociona, quando um filme nos mostra um personagem histórico, quando um quadro nos retrata um acontecimento, tudo isso nos ajuda a interpretar a realidade. Esse recurso pode ser usado para afinar nossas percepções acordando-nos à realidade, mas também pode ser usado para fechar nossa percepção do mundo no momento em que encerra nossa visão a uma metáfora incoerente com a realidade. 

A arte é, em certo sentido, uma lente para o real. Porém, é um risco quando deixamos de olhar para a realidade diretamente, e optamos por olhar somente através da lente formada pelas metáforas e imagens da cultura. Essas imagens, ao invés de abrir nossa percepção, fecham nossa perspectiva a um modo único de pensar e sentir o mundo. 

Engana-se quem pensa que esse fenômeno tem pouco efeito prático. Moldando nossa percepção sobre os elementos fundantes da realidade — a religião, a civilização, a sociedade, etc. —, essas imagens moldam também todo nosso escopo de ação e ditam o modo como as pessoas pensam, sentem e agem no mundo. 

Um caso emblemático é o filme Conclave (2024), do diretor Edward Berger. Há ali uma metáfora que tem passado despercebida pela maioria dos cristãos, mas tem sido razão de grande confusão e perdição para muitos. Refiro-me a uma referência sutil, mas altamente poderosa, colocada na fala do Cardeal Tedesco, representado brilhantemente pelo ator Sergio Castellitto, que expressa o modo de ver e pensar de muitos católicos. 

Em dado momento, Tedesco inicia um discurso criticando os rumos atuais da igreja e sintetiza todas as suas reclamações citando um pequeno verso do poema The Second Coming do irlandês William Butler Yeats. Sutilmente, o cardeal insere em sua fala a célebre frase: things fall apart; the centre cannot hold; (‘Tudo se parte, o centro não sustenta’ em tradução livre).

Berger coloca o verso na boca de Tedesco sem dar referência ao poeta original, de maneira que o espectador despreparado não nota que a imagem metafórica construída pelo cardeal tem como origem o poema de Yeats. Porém, a referência é muito acertada pois The Second Coming oferece uma série de imagens e percepções que sumarizam a maneira negativa como muitos se sentem com relação à sua fé e ao destino da Igreja, especialmente em tempos de conclave. 

A leitura do poema de Yeats — sendo ele um simbolista moderno — nos precipita ao desespero de nossa condição como humanidade contemporânea vivendo em agonia e desprovida de sentido. Versos como “o falcão não escuta o falcoeiro”; “a anarquia avança sobre o mundo”; “marés sujas de sangue em toda parte”; são imagens literárias que conjugam nosso sentir e fazem com que olhemos para o mundo — e, nesse caso, para a consumação do mundo — pelos olhos de Yeats. 

Alguém poderia argumentar que o fato de as massas desconhecerem a poesia de Yeats presente na fala de Tedesco torna a sua influência ineficiente. Mas é justamente o contrário: o verso de um poeta irlandês do século XIX atualizado na fala de um cardeal conservador em um filme atual prova como os sentimentos evocados pelo poeta seguem presentes. Isso é comum na cultura. Como já expliquei em artigo anterior, a cultura de massas é sempre influenciada por obras e artistas desconhecidos do grande público. O que vemos na cultura popular é o desdobramento da ação de artistas que influenciam um número menor de pessoas.

É por isso que uma das metáforas mais marcantes do poema expressa o sentimento de muitos cristãos: “os melhores sem suas convicções, os piores com as mais fortes paixões”. A partir dessa imagem, surge a figura de Tedesco: alguém que se propõe a agir, a militar, a colocar suas mais agressivas paixões contra os inimigos do Cristianismo.

Curiosamente, esse ativismo não nasce de uma esperança, mas precisamente de uma desesperança. É a desesperança que posiciona o indivíduo numa situação de tudo ou nada. Sun Tzu recomendava que nunca se deixasse um inimigo numa situação onde ele sente que não tem nada a perder pois isso provoca a mais violenta reação. Sentindo-se  acuado e sem esperança, o indivíduo age com agressividade irrefletida. Essa desesperança transpira nas falas do Cardeal Tedesco. 

É também o modo como muitos veem a fé. De maneira desesperada, como se um conclave fosse o momento derradeiro onde a Igreja deve convocar guerra contra os rumos do mundo moderno e se entrincheirar em seus prédios e catacumbas. 

Em sentido contrário, o filme também oferece metáforas para uma visão progressista carregada de uma esperança mundana e militante da Igreja. As poucas falas do Cardeal Vincent Benítez podem emocionar os corações ingênuos, mas também criam uma imagem falsa do papel da Igreja. Como se ela fosse uma instituição caracterizada pelo que será  no futuro, pelo que irá se tornar, pelo devir — um típico vício nietzschiano e pós-moderno de entender os entes a partir da transformação. 

A partir dessas duas caricaturas, o filme oferece ao espectador uma imagem do Conclave — e portanto da Igreja — como um ambiente de conflito dual. Ou se opta pela posição agressiva, desesperançosa e tradicionalista de Tedesco, ou se opta pela posição pacifista, falsamente esperançosa e progressista de Benítez. 

Em parte, a necessidade de retratar esse conflito deriva da demanda natural que um filme tem por estabelecer conflitos e dinamizar o andamento da obra. Não há filme sem conflito entre grupos e pessoas e, portanto, faz-se necessário inventar esses antagonismos para criar uma peça de entretenimento.

Justamente aí temos um segundo fenômeno que muito tem pautado nosso modo de pensar, e infelizmente também passado despercebido pela nossa consciência. Além de corrermos o risco de enxergar o mundo a partir de metáforas tresloucadas, corremos um segundo risco ainda maior de enxergar todos os acontecimentos históricos sob a ótica do entretenimento e da torcida. 

Vivemos constantemente alimentados por entretenimento através da internet, redes sociais, plataformas de streaming, etc. De tal maneira que criamos o vício — mesmo que sem notar — de julgar eventos históricos ou elementos da nossa fé pelo prisma da cultura de torcida. Tudo é entretenimento. E, portanto, eventos históricos tornam-se ferramenta de alienação pois tem seu sentido verdadeiro esvaziado pelos olhares sedentos por dopamina e engajamento. Tornamo-nos alienados por olhar demais. Esquecemos nosso compromisso com a unidade em prol da necessidade orgulhosa de estar do lado certo.

O caso do conclave histórico que passamos agora após o falecimento do Papa Francisco é mais um exemplo de como nossa percepção, inclusive como católicos, é também moldada por metáforas e imagens que não condizem com a realidade da nossa fé. Toda vez que tratamos esses eventos com espírito de torcida, como se a Igreja estivesse em risco de morte súbita, é porque estamos cedendo ao espírito do nosso tempo. 

Nossa marca como cristãos não deveria ser o desespero pela segunda vinda do Messias como em Yeats, ou pela queda da civilização, ou pela revolução cultural, ou pela próxima eleição, seja do Papa, seja de um presidente qualquer. Nossa presença no mundo precisa ser remediada pela esperança e pela paz.

Um certo desapego às imagens fornecidas pela cultura e uma certa sobriedade no lidar com a fé são necessários para não poluir nossa imaginação. Há uma certa piedade medieval em até mesmo não saber exatamente o que acontece no Vaticano. 

Nosso ativismo imaginativo, nosso ativismo interior, não pode tomar o lugar da contemplação das palavras de Jesus. A cultura do entretenimento, o espírito de torcida, não podem ser o modo de viver de um cristão. Um novo Papa nos é dado. Não é necessário torcida para que seja um ou outro, é necessário fé na promessa de Jesus. Suas palavras superam qualquer conflito ou momento histórico pois “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.”

O verso central do poema de Yeats, esbravejado por Tedesco, diz “Things fall apart; the centre cannot hold;”. Sugere-se, com isso, que nada é capaz de segurar a decadência do mundo. O centro não sustenta. A esse verso poderíamos responder com outra imagem que brota da nossa fé: a Igreja é uma embarcação e, portanto, tem no seu centro um mastro. É justamente o mastro que segura a embarcação em sua direção. Nesse sentido, manter o centro, manter a unidade da Igreja é o que garante que “things will not fall apart”. Ignorar a disputa bipolar que o diretor Edward Berger sugere — e que muitos católicos vivem — e manter a unidade é justamente aquilo que garante o destino da Igreja. Somos Igreja na medida em que somos comunidade. É justamente a contraposição ao presságio de Yeats: the center can hold. 

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