Eles nunca se encontraram. São Francisco viveu no coração da Idade Média, nas colinas de Assis, enquanto Padre Pio caminhou pelas estradas do sul da Itália em pleno século XX. Se passaram mais de setecentos anos entre um e outro. E, no entanto, suas almas pareciam conversar.
Francisco Forgione, o menino que depois se tornaria conhecido como Padre Pio, nasceu já sob a sombra luminosa do santo de Assis. Seu nome de batismo, “Francisco”, não foi por acaso. Era um prenúncio; uma semente que, ao longo dos anos, germinaria num caminho espiritual moldado pela simplicidade, pela pobreza evangélica e por um amor abrasador por Cristo crucificado.
Desde a infância, Padre Pio foi atraído por uma vida de oração silenciosa, de compaixão pelos mais pobres e de entrega total a Deus. Esses traços, tão marcantes no carisma franciscano, não foram meras coincidências. Ao ingressar na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, uma das famílias que preservam a espiritualidade franciscana, ele mergulhou de corpo e alma nesse ideal. Tornou-se um franciscano radical no melhor sentido: um homem que acreditava que o Evangelho pode ser vivido plenamente, aqui e agora. Prova disso é que as suas missas eram celebradas com tanta intensidade que, quando chegava ao fim, ele estava escorrendo suor, pingando, com o corpo exausto. De fato, era como se ele tivesse representando o próprio Cristo, na experiência da morte e da ressurreição.
E então, em 1918, algo extraordinário aconteceu. Padre Pio recebeu os estigmas, as chagas de Cristo, no corpo. Era como se Deus estivesse selando, visivelmente, uma amizade que já existia. São Francisco havia sido o primeiro a receber esse dom misterioso no século XIII. Padre Pio foi o primeiro sacerdote estigmatizado da história. Dois irmãos separados pelos séculos, mas marcados pelo amor à Cruz.
No entanto, mais do que os estigmas físicos, foi o coração de Padre Pio que se assemelhou ao de São Francisco. Ele viveu com humildade profunda, muitas vezes sendo incompreendido pelos filhos do seu tempo. Atendia confissões por horas a fio e rezava sem cessar. Sua vida era um contínuo “sim” a Deus, mesmo em meio à dor.
São Francisco falava com os animais e pregava com o próprio modo de viver. Padre Pio não precisava de discursos longos: bastava seu olhar firme e compassivo, sua presença, sua oração silenciosa diante do altar. Como Francisco, ele amava profundamente a Eucaristia e tinha uma relação íntima com a Virgem Maria. Como Francisco, foi um homem de paz em tempos de guerra interior e exterior.
Por isso, podemos dizer que Padre Pio e São Francisco tiveram uma amizade mística, apesar do tempo. A história pode separá-los por séculos, mas o Espírito Santo uniu seus corações numa mesma missão: levar almas a Cristo, suportando o sofrimento com mansidão.
Para se aprofundar mais sobre a beleza e as amizades que nos aproximam de Deus, assista ao filme A Força da Amizade.
Ambientado em San Giovanni Rotondo, o filme acompanha Luca, um garoto de 12 anos que, movido pela curiosidade, decide investigar a vida de Padre Pio. O que começa como uma simples pesquisa logo se transforma numa aventura repleta de fé, memórias e encontros que mudam tudo, inclusive, a forma como ele vê o mundo.
Clique aqui e assista a estreia de “A Força da Amizade” na Lumine, dia 18/07.
Leia mais sobre o assunto:
Ator de Hollywood se converte ao catolicismo depois de conhecer o padre Pio
Eles nunca se encontraram. São Francisco viveu no coração da Idade Média, nas colinas de Assis, enquanto Padre Pio caminhou pelas estradas do sul da Itália em pleno século XX. Se passaram mais de setecentos anos entre um e outro. E, no entanto, suas almas pareciam conversar.
Francisco Forgione, o menino que depois se tornaria conhecido como Padre Pio, nasceu já sob a sombra luminosa do santo de Assis. Seu nome de batismo, “Francisco”, não foi por acaso. Era um prenúncio; uma semente que, ao longo dos anos, germinaria num caminho espiritual moldado pela simplicidade, pela pobreza evangélica e por um amor abrasador por Cristo crucificado.
Desde a infância, Padre Pio foi atraído por uma vida de oração silenciosa, de compaixão pelos mais pobres e de entrega total a Deus. Esses traços, tão marcantes no carisma franciscano, não foram meras coincidências. Ao ingressar na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, uma das famílias que preservam a espiritualidade franciscana, ele mergulhou de corpo e alma nesse ideal. Tornou-se um franciscano radical no melhor sentido: um homem que acreditava que o Evangelho pode ser vivido plenamente, aqui e agora. Prova disso é que as suas missas eram celebradas com tanta intensidade que, quando chegava ao fim, ele estava escorrendo suor, pingando, com o corpo exausto. De fato, era como se ele tivesse representando o próprio Cristo, na experiência da morte e da ressurreição.
E então, em 1918, algo extraordinário aconteceu. Padre Pio recebeu os estigmas, as chagas de Cristo, no corpo. Era como se Deus estivesse selando, visivelmente, uma amizade que já existia. São Francisco havia sido o primeiro a receber esse dom misterioso no século XIII. Padre Pio foi o primeiro sacerdote estigmatizado da história. Dois irmãos separados pelos séculos, mas marcados pelo amor à Cruz.
No entanto, mais do que os estigmas físicos, foi o coração de Padre Pio que se assemelhou ao de São Francisco. Ele viveu com humildade profunda, muitas vezes sendo incompreendido pelos filhos do seu tempo. Atendia confissões por horas a fio e rezava sem cessar. Sua vida era um contínuo “sim” a Deus, mesmo em meio à dor.
São Francisco falava com os animais e pregava com o próprio modo de viver. Padre Pio não precisava de discursos longos: bastava seu olhar firme e compassivo, sua presença, sua oração silenciosa diante do altar. Como Francisco, ele amava profundamente a Eucaristia e tinha uma relação íntima com a Virgem Maria. Como Francisco, foi um homem de paz em tempos de guerra interior e exterior.
Por isso, podemos dizer que Padre Pio e São Francisco tiveram uma amizade mística, apesar do tempo. A história pode separá-los por séculos, mas o Espírito Santo uniu seus corações numa mesma missão: levar almas a Cristo, suportando o sofrimento com mansidão.
Para se aprofundar mais sobre a beleza e as amizades que nos aproximam de Deus, assista ao filme A Força da Amizade.
Ambientado em San Giovanni Rotondo, o filme acompanha Luca, um garoto de 12 anos que, movido pela curiosidade, decide investigar a vida de Padre Pio. O que começa como uma simples pesquisa logo se transforma numa aventura repleta de fé, memórias e encontros que mudam tudo, inclusive, a forma como ele vê o mundo.
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