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Por Redação Lumine
A história de São Carlo Acutis, o santo da era digital, está intimamente ligada ao Brasil e, de modo especial, à devoção a Nossa Senhora Aparecida. O jovem italiano, que faleceu em 2006 aos 15 anos vítima de leucemia, deixou um testemunho luminoso de amor à Eucaristia e à Virgem Maria. Mas foi em terras brasileiras, diante da padroeira do país, que aconteceu o milagre que abriu o caminho para a sua beatificação e, mais tarde, para a canonização.
O milagre em Campo Grande, no dia de Nossa Senhora Aparecida
No dia 12 de outubro de 2013 — data que une o aniversário de sete anos da morte de Carlo e a festa de Nossa Senhora Aparecida — um menino chamado Matheus Vianna, de Campo Grande (MS), recebeu uma cura extraordinária atribuída à intercessão do jovem santo.
Matheus nasceu com pâncreas anular, uma rara malformação que impedia a passagem normal dos alimentos para o estômago. Aos quatro anos, pesava apenas 9 kg e sobrevivia à base de suplementos líquidos. Sua mãe, Luciana Vianna, rezava intensamente pela cura do filho, sem desistir da esperança.
Naquele 12 de outubro, durante uma Missa com a ostensão da relíquia de Carlo Acutis, na Capela de Nossa Senhora Aparecida, Matheus fez um pedido simples, quase infantil, mas profundamente sincero: “Eu gostaria de parar de vomitar tanto”. A partir daquele momento, a cura foi imediata.
De volta para casa, pediu para comer arroz, feijão e bife com batata frita, o prato favorito de seus irmãos. Para espanto da família, comeu normalmente e nunca mais voltou a apresentar sintomas da doença. Os médicos confirmaram: tratava-se de uma cura inexplicável.
Em 21 de fevereiro de 2020, o milagre foi oficialmente reconhecido pelo Papa Francisco, abrindo o caminho para a beatificação de Carlo, celebrada em Assis no dia 10 de outubro do mesmo ano.
Saiba mais detalhes sobre os outros milagres de São Carlo Acutis.
O elo de São Carlo Acutis com a Padroeira do Brasil
O fato de o milagre ter ocorrido justamente na capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, e no dia de sua festa, dá a esse episódio um significado ainda mais profundo. A providência divina quis entrelaçar a figura de Carlo com a devoção mariana mais querida do povo brasileiro.
Além disso, 7 de setembro de 2025 — dia em que celebramos a independência do nosso país, quando foi proclamado santo, o Vaticano confirmou o 12 de outubro como dia litúrgico de São Carlo Acutis. Assim, Carlo passou a partilhar sua festa com a Padroeira do Brasil, fortalecendo esse vínculo espiritual entre Itália e Brasil, juventude e tradição, digital e eterno.
A devoção mariana de São Carlo Acutis
Não por acaso esse elo se constrói ao redor de Nossa Senhora. Carlo nutria uma devoção filial à Virgem, a quem chamava de “a única mulher da minha vida”. Rezava o terço diariamente e, nas férias, quando tinha mais tempo, também o rosário completo.
Para ele, o rosário era “a arma mais poderosa depois da Eucaristia para combater o diabo” e também “o caminho mais curto para o céu”. Carlo via Maria como modelo de intimidade com Deus, pois nela encontramos o sim perfeito e a abertura total à graça.
Seu olhar mariano não era apenas devocional, mas profundamente contemplativo: “Rezar faz-nos ver tudo do ponto de vista da eternidade, diminuindo todas as dificuldades deste mundo”, dizia.
Conheça as 15 melhores frases de Carlo Acutis que falam, inclusive, sobre seu amor à Maria.
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A história de São Carlo Acutis, o santo da era digital, está intimamente ligada ao Brasil e, de modo especial, à devoção a Nossa Senhora Aparecida. O jovem italiano, que faleceu em 2006 aos 15 anos vítima de leucemia, deixou um testemunho luminoso de amor à Eucaristia e à Virgem Maria. Mas foi em terras brasileiras, diante da padroeira do país, que aconteceu o milagre que abriu o caminho para a sua beatificação e, mais tarde, para a canonização.
O milagre em Campo Grande, no dia de Nossa Senhora Aparecida
No dia 12 de outubro de 2013 — data que une o aniversário de sete anos da morte de Carlo e a festa de Nossa Senhora Aparecida — um menino chamado Matheus Vianna, de Campo Grande (MS), recebeu uma cura extraordinária atribuída à intercessão do jovem santo.
Matheus nasceu com pâncreas anular, uma rara malformação que impedia a passagem normal dos alimentos para o estômago. Aos quatro anos, pesava apenas 9 kg e sobrevivia à base de suplementos líquidos. Sua mãe, Luciana Vianna, rezava intensamente pela cura do filho, sem desistir da esperança.
Naquele 12 de outubro, durante uma Missa com a ostensão da relíquia de Carlo Acutis, na Capela de Nossa Senhora Aparecida, Matheus fez um pedido simples, quase infantil, mas profundamente sincero: “Eu gostaria de parar de vomitar tanto”. A partir daquele momento, a cura foi imediata.
De volta para casa, pediu para comer arroz, feijão e bife com batata frita, o prato favorito de seus irmãos. Para espanto da família, comeu normalmente e nunca mais voltou a apresentar sintomas da doença. Os médicos confirmaram: tratava-se de uma cura inexplicável.
Em 21 de fevereiro de 2020, o milagre foi oficialmente reconhecido pelo Papa Francisco, abrindo o caminho para a beatificação de Carlo, celebrada em Assis no dia 10 de outubro do mesmo ano.
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O elo de São Carlo Acutis com a Padroeira do Brasil
O fato de o milagre ter ocorrido justamente na capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, e no dia de sua festa, dá a esse episódio um significado ainda mais profundo. A providência divina quis entrelaçar a figura de Carlo com a devoção mariana mais querida do povo brasileiro.
Além disso, 7 de setembro de 2025 — dia em que celebramos a independência do nosso país, quando foi proclamado santo, o Vaticano confirmou o 12 de outubro como dia litúrgico de São Carlo Acutis. Assim, Carlo passou a partilhar sua festa com a Padroeira do Brasil, fortalecendo esse vínculo espiritual entre Itália e Brasil, juventude e tradição, digital e eterno.
A devoção mariana de São Carlo Acutis
Não por acaso esse elo se constrói ao redor de Nossa Senhora. Carlo nutria uma devoção filial à Virgem, a quem chamava de “a única mulher da minha vida”. Rezava o terço diariamente e, nas férias, quando tinha mais tempo, também o rosário completo.
Para ele, o rosário era “a arma mais poderosa depois da Eucaristia para combater o diabo” e também “o caminho mais curto para o céu”. Carlo via Maria como modelo de intimidade com Deus, pois nela encontramos o sim perfeito e a abertura total à graça.
Seu olhar mariano não era apenas devocional, mas profundamente contemplativo: “Rezar faz-nos ver tudo do ponto de vista da eternidade, diminuindo todas as dificuldades deste mundo”, dizia.
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