Círio de Nazaré: um guia definitivo da maior festa religiosa do Brasil 
Por Redação Lumine
|
06.out.2025
Midle Dot

Todo mês de outubro, Belém do Pará se transforma para viver a festa do Círio de Nazaré, reconhecida como a maior procissão católica do Brasil e uma das maiores do mundo. São mais de dois milhões de fiéis reunidos em um único dia, vindos de diferentes regiões do país e até do exterior, para acompanhar a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em um percurso que atravessa a cidade. 

O Círio não é apenas um evento religioso: ele envolve a cultura, a economia e o modo de vida do povo paraense, que se organiza durante todo o ano para esse momento.

Ao longo de duas semanas, Belém vive um calendário intenso de celebrações: missas, romarias, procissões fluviais e momentos de devoção popular que unem famílias, amigos e comunidades inteiras. É uma festa que reflete tanto a fé quanto a identidade cultural do Pará, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Este guia reúne a origem do Círio, sua trajetória histórica, o significado da festa para os paraenses, a programação completa de 2025 e até uma recomendação de filme que mostra a força dessa devoção.

O que é o Círio de Nazaré e por que esta festa é tão importante para o povo paraense? 

O Círio de Nazaré é uma festa religiosa que dura quinze dias — a chamada quadra nazarena — e que tem seu ápice na grande procissão do segundo domingo de outubro, quando milhões de fiéis acompanham a imagem de Nossa Senhora pelas ruas de Belém. Além de ser o maior evento católico do país, o Círio reúne dimensões diversas: liturgia católica, promessas cumpridas na corda da berlinda, ex-votos em agradecimento, velas acesas, manifestações culturais e até o comércio que floresce em torno da festa. É um movimento social que atravessa a vida cotidiana e transforma a cidade inteira em espaço de devoção.

Para os paraenses, o Círio não é apenas uma data no calendário, mas o eixo que organiza o ano. É quando famílias se reencontram, quando economias domésticas são guardadas para o almoço festivo, quando a memória coletiva se renova nas ruas.

O jornalista Angelim Netto já dizia em 1926: “Trabalha-se no Pará o ano todo, sofrendo as necessidades, para em outubro vestir uma roupa nova e almoçar como um príncipe no dia do Círio. O Pará, sem a festa de Nazaré, não seria o Pará.” 

A origem do Círio de Nazaré: o milagre que deu início à maior devoção do país 

A devoção começou num gesto pequeno e teimoso: uma imagem de madeira encontrada à beira de um igarapé. Conta a tradição que, por volta de 1700, o caboclo Plácido José de Souza recolheu junto ao Murutucu uma pequena escultura de Nossa Senhora de Nazaré, com cerca de 28 centímetros. Levou a imagem para casa; no dia seguinte, ela estava de volta ao local onde fora achada. Assim se repetiu o episódio — levada à choupana, reaparecia à margem do rio; levada ao Palácio do Governo, novamente regressava. Aquela insistência foi lida pelos primeiros devotos como um sinal divino. Com tamanha teimosia, não se tratava de um objeto qualquer, mas de uma promessa que precisava se cumprir.

Por mais que pareça, não é supérfluo insistir nesse detalhe. O retorno insistente daquela aparição transformou uma terra, aparentemente esquecida, num lugar sagrado. Pela insistência da imagem, a comunidade reconheceu e sancionou um locus sacer — e desse reconhecimento nasceu a capela, o culto e, com o tempo, a procissão que reúne milhões de católicos do mundo inteiro.

Onde está a imagem de Nazaré? 

A original, encontrada por volta de 1700, permanece guardada no nicho do altar-mor da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. Por razões de conservação e, ao mesmo tempo, de identificação popular, existe também uma imagem peregrina, réplica da aparição, que sai nos cortejos. 

O significado de cada símbolo do Círio de Nazaré 

  • A corda é talvez o símbolo mais emblemático do Círio. Ao segurá-la e puxá-la, o devoto participa ativamente da condução de Maria. Cada pedaço da corda, distribuído ao final da procissão, carrega consigo uma história de devoção, tornando-se uma pequena relíquia que acompanha o fiel ao longo do ano.
  • A berlinda que conduz a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, é construída como um trono sagrado. Feita de madeira nobre, vidro e adornada com ouro e flores naturais, ela materializa a realeza de Maria e dá à procissão o seu ponto central, em torno do qual a multidão se move.
  • O manto muda a cada edição do Círio. Bordado com riqueza de detalhes e inspirado em um tema bíblico, ele é apresentado antes da procissão e funciona como chave de leitura espiritual da festa, ajudando os fiéis a compreenderem, de forma visual, a mensagem daquele ano.
  • Os ex-votos de cera compõem um silencioso testemunho de gratidão. Mãos, pés, corações e outros objetos moldados em cera mostram curas alcançadas, promessas cumpridas e vidas que foram transformadas. Esse acervo popular se torna, assim, uma memória coletiva das graças atribuídas à intercessão de Nossa Senhora de Nazaré.

Linha do tempo da festa do Círio de Nazaré

  • c. 1700 — Achado da imagem por Plácido nas margens do igarapé Murutucu; início do culto local.
  • 1792–1793 — Autorizações formais: o Vaticano aprova a realização de procissões; em 1793, o primeiro Círio oficial é organizado pelo presidente da província, Dom Francisco de Souza Coutinho.
  • Século XIX — Ajustes de forma e de hora: o cortejo noturno dá lugar à procissão matinal (1854), a corda entra no repertório popular como resposta a dificuldades práticas (berlinda atolada) e os pontos de partida e percurso são redefinidos.
  • 1901 — Fixação do segundo domingo de outubro como data do grande cortejo — calendário que permanece até hoje.
  • 1968 — Encomenda da Imagem Peregrina ao artista Giacomo Mussner; a réplica ganha traços que dialogam com a população amazônica.
  • 1986 — Institucionalização da Romaria Fluvial, para integrar as comunidades ribeirinhas.
  • 2004 — Registro no Livro de Registro das Celebrações do IPHAN como patrimônio cultural imaterial do Brasil.
  • 2013 — Reconhecimento pela UNESCO, que inclui o Círio na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Programação do Círio de Nazaré 2025: o que esperar de cada dia 

Em 2025, o Círio principal será celebrado no domingo, 12 de outubro, segundo domingo do mês — coincidentemente, no dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. A quadra nazarena, no entanto, se estende por cerca de quinze dias, com romarias, missas, apresentações do manto e encontros comunitários que preparam e prolongam a experiência da grande festa. 

A programação oficial, organizada pela Diretoria da Festa, mantém as romarias tradicionais e eventos paralelos, somando 14 romarias ao longo da quinzena. Abaixo, compreenda o sentido de cada um desses momentos:

  • Missa de abertura e apresentação do manto: geralmente ocorre na primeira manhã da quadra nazarena. Durante esta cerimônia, o manto anual de Nossa Senhora de Nazaré é revelado, apresentando o tema do ano. É um momento de expectativa e reflexão, em que o povo se prepara para os próximos dias de devoção.
  • Traslado para Ananindeua (sexta-feira anterior ao Círio): Uma das romarias mais longas, percorrendo mais de 50 km até municípios da região metropolitana. É uma caminhada de resistência e devoção que reforça a ideia de que a fé não está confinada apenas ao centro de Belém, mas também em comunidades periféricas.
  • Romaria rodoviária: na manhã de sábado, antes da Romaria Fluvial, acontece a Romaria Rodoviária, que transporta a Imagem Peregrina pelas ruas da cidade até a orla, conectando trajetos terrestres às celebrações fluviais. Essa romaria prepara a chegada da santa e permite que devotos de diferentes bairros participem de forma organizada e festiva.
  • Romaria fluvial: também no sábado pela manhã, a Imagem Peregrina embarca na Romaria Fluvial, um dos momentos mais emocionantes da festa. Escoltada por centenas de barcos decorados, ela percorre a Baía do Guajará, simbolizando a integração da fé com a Amazônia aquática e incluindo as populações ribeirinhas.
  • Trasladação ou Procissão das Velas: na noite de sábado, ocorre a Trasladação, conhecida como procissão das velas. Diferente do Círio, este é um momento mais íntimo e silencioso. Os fiéis caminham com velas acesas, criando uma atmosfera de vigília e reflexão, preparando os corações para o Grande Círio do domingo.
  • Grande Círio: o ápice da festa acontece no domingo, 12 de outubro, com missa às 6h e saída da berlinda às 7h. A procissão percorre cerca de 3,6 km, da Catedral Metropolitana de Belém até a Praça Santuário, acompanhada por milhões de devotos. Durante o trajeto, a corda é puxada, promessas são cumpridas e ex-votos são oferecidos, tornando a caminhada uma expressão coletiva de fé e agradecimento. 

Após o Grande Círio, ao longo da semana seguinte, acontecem as romarias temáticas, que completam os 15 dias de festa. 

No movimento da fé —  o melhor filme sobre o Círio de Nazaré  

No Movimento da Fé é um documentário que mergulha na grandiosidade do Círio de Nazaré, captando não apenas a fé intensa dos fiéis, mas também a riqueza cultural, social e histórica que envolve a festa. Com imagens impressionantes das procissões, romarias fluviais e terrestres, e dos ritos de promessa que atravessam gerações, o filme revela como a devoção se entrelaça à vida cotidiana do povo paraense. 

Assista agora mesmo, de forma gratuita na Lumine, por 7 dias. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Icone

Receba nossos e-mails

Novos artigos, recomendações de filmes, trailers, lançamentos e muito mais. Não muito — apenas o suficiente.

Todo mês de outubro, Belém do Pará se transforma para viver a festa do Círio de Nazaré, reconhecida como a maior procissão católica do Brasil e uma das maiores do mundo. São mais de dois milhões de fiéis reunidos em um único dia, vindos de diferentes regiões do país e até do exterior, para acompanhar a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em um percurso que atravessa a cidade. 

O Círio não é apenas um evento religioso: ele envolve a cultura, a economia e o modo de vida do povo paraense, que se organiza durante todo o ano para esse momento.

Ao longo de duas semanas, Belém vive um calendário intenso de celebrações: missas, romarias, procissões fluviais e momentos de devoção popular que unem famílias, amigos e comunidades inteiras. É uma festa que reflete tanto a fé quanto a identidade cultural do Pará, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Este guia reúne a origem do Círio, sua trajetória histórica, o significado da festa para os paraenses, a programação completa de 2025 e até uma recomendação de filme que mostra a força dessa devoção.

O que é o Círio de Nazaré e por que esta festa é tão importante para o povo paraense? 

O Círio de Nazaré é uma festa religiosa que dura quinze dias — a chamada quadra nazarena — e que tem seu ápice na grande procissão do segundo domingo de outubro, quando milhões de fiéis acompanham a imagem de Nossa Senhora pelas ruas de Belém. Além de ser o maior evento católico do país, o Círio reúne dimensões diversas: liturgia católica, promessas cumpridas na corda da berlinda, ex-votos em agradecimento, velas acesas, manifestações culturais e até o comércio que floresce em torno da festa. É um movimento social que atravessa a vida cotidiana e transforma a cidade inteira em espaço de devoção.

Para os paraenses, o Círio não é apenas uma data no calendário, mas o eixo que organiza o ano. É quando famílias se reencontram, quando economias domésticas são guardadas para o almoço festivo, quando a memória coletiva se renova nas ruas.

O jornalista Angelim Netto já dizia em 1926: “Trabalha-se no Pará o ano todo, sofrendo as necessidades, para em outubro vestir uma roupa nova e almoçar como um príncipe no dia do Círio. O Pará, sem a festa de Nazaré, não seria o Pará.” 

A origem do Círio de Nazaré: o milagre que deu início à maior devoção do país 

A devoção começou num gesto pequeno e teimoso: uma imagem de madeira encontrada à beira de um igarapé. Conta a tradição que, por volta de 1700, o caboclo Plácido José de Souza recolheu junto ao Murutucu uma pequena escultura de Nossa Senhora de Nazaré, com cerca de 28 centímetros. Levou a imagem para casa; no dia seguinte, ela estava de volta ao local onde fora achada. Assim se repetiu o episódio — levada à choupana, reaparecia à margem do rio; levada ao Palácio do Governo, novamente regressava. Aquela insistência foi lida pelos primeiros devotos como um sinal divino. Com tamanha teimosia, não se tratava de um objeto qualquer, mas de uma promessa que precisava se cumprir.

Por mais que pareça, não é supérfluo insistir nesse detalhe. O retorno insistente daquela aparição transformou uma terra, aparentemente esquecida, num lugar sagrado. Pela insistência da imagem, a comunidade reconheceu e sancionou um locus sacer — e desse reconhecimento nasceu a capela, o culto e, com o tempo, a procissão que reúne milhões de católicos do mundo inteiro.

Onde está a imagem de Nazaré? 

A original, encontrada por volta de 1700, permanece guardada no nicho do altar-mor da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. Por razões de conservação e, ao mesmo tempo, de identificação popular, existe também uma imagem peregrina, réplica da aparição, que sai nos cortejos. 

O significado de cada símbolo do Círio de Nazaré 

  • A corda é talvez o símbolo mais emblemático do Círio. Ao segurá-la e puxá-la, o devoto participa ativamente da condução de Maria. Cada pedaço da corda, distribuído ao final da procissão, carrega consigo uma história de devoção, tornando-se uma pequena relíquia que acompanha o fiel ao longo do ano.
  • A berlinda que conduz a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, é construída como um trono sagrado. Feita de madeira nobre, vidro e adornada com ouro e flores naturais, ela materializa a realeza de Maria e dá à procissão o seu ponto central, em torno do qual a multidão se move.
  • O manto muda a cada edição do Círio. Bordado com riqueza de detalhes e inspirado em um tema bíblico, ele é apresentado antes da procissão e funciona como chave de leitura espiritual da festa, ajudando os fiéis a compreenderem, de forma visual, a mensagem daquele ano.
  • Os ex-votos de cera compõem um silencioso testemunho de gratidão. Mãos, pés, corações e outros objetos moldados em cera mostram curas alcançadas, promessas cumpridas e vidas que foram transformadas. Esse acervo popular se torna, assim, uma memória coletiva das graças atribuídas à intercessão de Nossa Senhora de Nazaré.

Linha do tempo da festa do Círio de Nazaré

  • c. 1700 — Achado da imagem por Plácido nas margens do igarapé Murutucu; início do culto local.
  • 1792–1793 — Autorizações formais: o Vaticano aprova a realização de procissões; em 1793, o primeiro Círio oficial é organizado pelo presidente da província, Dom Francisco de Souza Coutinho.
  • Século XIX — Ajustes de forma e de hora: o cortejo noturno dá lugar à procissão matinal (1854), a corda entra no repertório popular como resposta a dificuldades práticas (berlinda atolada) e os pontos de partida e percurso são redefinidos.
  • 1901 — Fixação do segundo domingo de outubro como data do grande cortejo — calendário que permanece até hoje.
  • 1968 — Encomenda da Imagem Peregrina ao artista Giacomo Mussner; a réplica ganha traços que dialogam com a população amazônica.
  • 1986 — Institucionalização da Romaria Fluvial, para integrar as comunidades ribeirinhas.
  • 2004 — Registro no Livro de Registro das Celebrações do IPHAN como patrimônio cultural imaterial do Brasil.
  • 2013 — Reconhecimento pela UNESCO, que inclui o Círio na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Programação do Círio de Nazaré 2025: o que esperar de cada dia 

Em 2025, o Círio principal será celebrado no domingo, 12 de outubro, segundo domingo do mês — coincidentemente, no dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. A quadra nazarena, no entanto, se estende por cerca de quinze dias, com romarias, missas, apresentações do manto e encontros comunitários que preparam e prolongam a experiência da grande festa. 

A programação oficial, organizada pela Diretoria da Festa, mantém as romarias tradicionais e eventos paralelos, somando 14 romarias ao longo da quinzena. Abaixo, compreenda o sentido de cada um desses momentos:

  • Missa de abertura e apresentação do manto: geralmente ocorre na primeira manhã da quadra nazarena. Durante esta cerimônia, o manto anual de Nossa Senhora de Nazaré é revelado, apresentando o tema do ano. É um momento de expectativa e reflexão, em que o povo se prepara para os próximos dias de devoção.
  • Traslado para Ananindeua (sexta-feira anterior ao Círio): Uma das romarias mais longas, percorrendo mais de 50 km até municípios da região metropolitana. É uma caminhada de resistência e devoção que reforça a ideia de que a fé não está confinada apenas ao centro de Belém, mas também em comunidades periféricas.
  • Romaria rodoviária: na manhã de sábado, antes da Romaria Fluvial, acontece a Romaria Rodoviária, que transporta a Imagem Peregrina pelas ruas da cidade até a orla, conectando trajetos terrestres às celebrações fluviais. Essa romaria prepara a chegada da santa e permite que devotos de diferentes bairros participem de forma organizada e festiva.
  • Romaria fluvial: também no sábado pela manhã, a Imagem Peregrina embarca na Romaria Fluvial, um dos momentos mais emocionantes da festa. Escoltada por centenas de barcos decorados, ela percorre a Baía do Guajará, simbolizando a integração da fé com a Amazônia aquática e incluindo as populações ribeirinhas.
  • Trasladação ou Procissão das Velas: na noite de sábado, ocorre a Trasladação, conhecida como procissão das velas. Diferente do Círio, este é um momento mais íntimo e silencioso. Os fiéis caminham com velas acesas, criando uma atmosfera de vigília e reflexão, preparando os corações para o Grande Círio do domingo.
  • Grande Círio: o ápice da festa acontece no domingo, 12 de outubro, com missa às 6h e saída da berlinda às 7h. A procissão percorre cerca de 3,6 km, da Catedral Metropolitana de Belém até a Praça Santuário, acompanhada por milhões de devotos. Durante o trajeto, a corda é puxada, promessas são cumpridas e ex-votos são oferecidos, tornando a caminhada uma expressão coletiva de fé e agradecimento. 

Após o Grande Círio, ao longo da semana seguinte, acontecem as romarias temáticas, que completam os 15 dias de festa. 

No movimento da fé —  o melhor filme sobre o Círio de Nazaré  

No Movimento da Fé é um documentário que mergulha na grandiosidade do Círio de Nazaré, captando não apenas a fé intensa dos fiéis, mas também a riqueza cultural, social e histórica que envolve a festa. Com imagens impressionantes das procissões, romarias fluviais e terrestres, e dos ritos de promessa que atravessam gerações, o filme revela como a devoção se entrelaça à vida cotidiana do povo paraense. 

Assista agora mesmo, de forma gratuita na Lumine, por 7 dias. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Icone

Receba nossos e-mails

Novos artigos, recomendações de filmes, trailers, lançamentos e muito mais. Não muito — apenas o suficiente.

Mais Artigos

|
10.out.2025

Os melhores filmes sobre Nossa Senhora Aparecida para assistir com a família

Os melhores filmes sobre Nossa Senhora Aparecida para assistir com a família e fortalecer a sua devoção. Confira agora mesmo!

Por Redação Lumine

Ler artigo
|
10.out.2025

Conheça a história e os milagres de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil

No dia 12 de outubro, o Brasil se une diante de uma mesma Mãe. Conheça a história e os testemunhos de fé atrelados à Nossa Senhora Aparecida.

Por Redação Lumine

Ler artigo
|
09.out.2025

5 filmes para aproveitar o dia das crianças com os seus filhos 

5 filmes para o Dia das Crianças que divertem e transmitem valores cristãos. Assista agora!

Por Redação Lumine

Ler artigo