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Por Redação Lumine
Em janeiro de 2022, comemorando os 120 anos de nascimento de São Josermaría Escrivá, a Lumine produziu dois originais sobre este grande santo dos tempos modernos.
Uma luz no mundo é uma série de documentários que retrata as expedições de São Josemaría por alguns países da América Latina, incluindo o Brasil.
A segunda produção é um original da Lumine, Um santo entre nós, que conta com a participação especial de pessoas que conviveram com o “santo do cotidiano”.
Entre os entrevistados do nosso filme está o Padre Francisco Faus, sacerdote da diocese de São Paulo, autor de mais de duas dezenas de livros, e um dos grandes divulgadores da obra de São Josemaría no Brasil.
Confira abaixo um trecho da nossa entrevista.
Entrevistador: Como foi o primeiro encontro do senhor com São Josemaría?
Padre Faus: Lembro bem, não do dia exatamente, mas [foi] em outubro de 1953. Eu era recém-formado em Direito, havia feito a Licenciatura pela Universidade de Barcelona, onde estudei, e fui chamado para ir para o Colégio Romano da Santa Cruz, onde todos sabíamos que iríamos morar junto com São Josemaría Escrivá.
Dali, muitos sairiam sacerdotes. Outros seriam professores formadores de outras pessoas da Obra — se bem que noventa por cento foram ordenados. Éramos 36, em 1955, depois de dois anos.
Então, o primeiro encontro com São Josemaría Escrivá foi assim: imagine uma casa com um jardim na frente e uma saída para carros. Junto com essa saída de carros tem uma pequena casa, que era a do guarda, onde inicialmente morávamos amontoados: nove em um mesmo quarto, com beliches de três camas.
Depois de termos chegado — fomos de trem — de Barcelona, Espanha, no dia seguinte, ouvimos: “O Padre provavelmente vai sair agora. Vocês querem cumprimentá-lo?”. “Claro que sim”, respondemos.
Nunca o tinha visto, porque ele ia bem pouco à Espanha e, sobretudo, porque não aparecia em público. Estava descendo do carro e Jorge Filippo, que na época era o motorista, um numerário italiano que foi também ordenado, parou um momento o nosso Padre para que lhe beijássemos a mão.
Quando ele me viu pela janela do carro, fez um comentário, pois viu quem eu era e, pelas minhas credenciais, disse: “Em Barcelona, já tivemos os espinhos e agora chegou o tempo das rosas”. Depois, em Roma, nos encontramos outras vezes. Fiquei muito feliz de ser [do tempo] das rosas.
***
Uma luz no mundo e Um santo entre nós estão disponíveis na Lumine. Assine a plataforma hoje mesmo e tenha acesso a mais de centenas de filmes que tratam da vida dos santos e dos grandes dramas humanos.
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Entrevistador: Como foi o primeiro encontro do senhor com São Josemaría?
Padre Faus: Lembro bem, não do dia exatamente, mas [foi] em outubro de 1953. Eu era recém-formado em Direito, havia feito a Licenciatura pela Universidade de Barcelona, onde estudei, e fui chamado para ir para o Colégio Romano da Santa Cruz, onde todos sabíamos que iríamos morar junto com São Josemaría Escrivá.
Dali, muitos sairiam sacerdotes. Outros seriam professores formadores de outras pessoas da Obra — se bem que noventa por cento foram ordenados. Éramos 36, em 1955, depois de dois anos.
Então, o primeiro encontro com São Josemaría Escrivá foi assim: imagine uma casa com um jardim na frente e uma saída para carros. Junto com essa saída de carros tem uma pequena casa, que era a do guarda, onde inicialmente morávamos amontoados: nove em um mesmo quarto, com beliches de três camas.
Depois de termos chegado — fomos de trem — de Barcelona, Espanha, no dia seguinte, ouvimos: “O Padre provavelmente vai sair agora. Vocês querem cumprimentá-lo?”. “Claro que sim”, respondemos.
Nunca o tinha visto, porque ele ia bem pouco à Espanha e, sobretudo, porque não aparecia em público. Estava descendo do carro e Jorge Filippo, que na época era o motorista, um numerário italiano que foi também ordenado, parou um momento o nosso Padre para que lhe beijássemos a mão.
Quando ele me viu pela janela do carro, fez um comentário, pois viu quem eu era e, pelas minhas credenciais, disse: “Em Barcelona, já tivemos os espinhos e agora chegou o tempo das rosas”. Depois, em Roma, nos encontramos outras vezes. Fiquei muito feliz de ser [do tempo] das rosas.
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