No dia 31 de janeiro, estreia na Lumine o documentário original exclusivo Um santo entre nós, sobre a vinda de São Josemaria Escrivá ao Brasil.
No documentário, a vinda do “santo do cotidiano” ao Brasil é narrada com imagens inéditas da época e depoimentos do Padre Francisco Faus e de outras pessoas que conviveram com o Padre espanhol.
Dentre essas pessoas está Milton, o piloto de helicóptero que levou São Josemaria até a cidade de Aparecida.
Conheça o emocionante relato do “jovem” que se converteu após o contato com o santo:
Se você falar com o Padre Faus, e o livro que ele escreveu, eu era o “piloto Amém”. Porque tudo o que ele [são Josemaria] falava, eu falava “amém”, “amém”. Eu não sabia com quem eu tava lidando.
Eu comecei a pilotar helicópteros com vinte anos. Em 1972, quando eu saí da aviação de avião Cessna fixa e passei para a aviação de helicópteros.
Hoje deve haver uns 2000 pilotos de helicóptero, mas a minha carteira de piloto de helicópteros policial é número 148. Grande parte de alguns dos meus amigos já foi para o céu. Então, acho que eu sou um dos dez do Brasil que sobraram.
Quando o meu chefe pediu, eu estava fora do aeroporto, e ele pediu que eu fosse para o aeroporto porque eu tinha uma missão. E eu falei: “Tá bom. Tá perfeito”. E eu atrasei. Isso está em livros. Não lembro o que eu estava fazendo, mas eu me atrasei.
E daí eu chego com o helicóptero, pouso e de repente começam a colocar tapetes vermelhos em torno. Eu não sabia de nada. E daí eu fui me afastando. Alguns carros pretos foram chegando e eu fiquei do lado. Fiquei com os braços cruzados. Quando um senhor de batina chega perto de mim e fala comigo: “donde esta el piloto”? Eu falei: “Tá aqui”. E ele falou: “pero usted es jovenito, eh?” Respondi: “Sim. Mas estou aqui”. E ele falou: “Entonces vamos. Estamos muy contentos”. A partir dessa hora, eu comecei a falar “amém”, “amém”. E eu virei o “comandante amém” ali daquela história toda.
Agora, não se assustem com o que pode acontecer daqui pra frente, porque quando eu falo no santo, me vêm lágrimas aos olhos. Por quê? Não sei.
Aí, passou um tempo e eu só fui saber que o padre havia falecido quando já estava no processo de canonização.
Voltando ao voo: foi algo especial. O padre foi de uma gentileza… estava uma atmosfera muito boa dentro do helicóptero. Estava ele e o Don Javier Etcheverría, que depois ficaria no lugar dele.
E o voo foi muito bonito. Nós fomos para Aparecida do Norte e, quando nós chegamos lá, tinha umas duas mil pessoas esperando. E foi surpresa porque a ida dele seria de carro. E daí, nesse meio tempo, aparece um helicóptero, que, na época, 73 ou 74, ninguém estava esperando.
O voo foi muito legal. Ele sempre com a mão no meu ombro, dizia: “Vamos. Estamos protegidos”. Mas o mais interessante mesmo foi aquela parte que ele teve uma desilusão. Quando ele chegou e perguntou “donde esta el piloto?”. Eu com o cabelo enorme e roupa jeans…
Ele esperava um cara de idade, e aparece um adolescente de vinte e poucos anos pra levar ele para Aparecida. Viramos amigos. O padre Faus fala que nós somos os melhores amigos.
O voo foi muito bom. Não houve conversa no voo porque o barulho do helicóptero não deixa. Mas ele não usou fone. Está sem fone na foto. E ele aproveitou a viagem para ver o Brasil pela primeira vez lá do alto.
Logo que acabou o voo, ele me deu um santinho. E esse santinho está no meu bolso há quarenta ou cinquenta anos. É uma relíquia.
E há uma história curiosa sobre esse santinho.
Uma vez eu estava na Itália andando de barco e eu fui cair na água. Quando eu estava dentro d’água que eu lembrei que tinha carteira, documento, tudo, dentro do bolso. Mas esse santinho estava nessa carteira de plástico, igual está aqui.
E atrás dele está escrito “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Roma, 1974”. Foi escrito por ele com caneta tinteiro. Tudo o que tinha no meu bolso ficou manchado, mas o santinho não borrou. Foi um milagre.
Para mim, a história de São Josemaria começa, para mim, com os milagres.
Ele realmente fazia milagres. É uma história muito bonita. Ele fazia o bem para todas as pessoas. Apesar de a mídia colocar tudo quanto é contrariedade contra o Opus Dei, nada disso é verdade. Na realidade, as obras do santo padre são concretas. Não são sonhos. São realmente concretas.
***
Um santo entre nós está disponível em nossa plataforma. Assine a Lumine e tenha acesso a centenas de filmes e séries que inspiram a beleza, a bondade e a verdade.
No dia 31 de janeiro, estreia na Lumine o documentário original exclusivo Um santo entre nós, sobre a vinda de São Josemaria Escrivá ao Brasil.
No documentário, a vinda do “santo do cotidiano” ao Brasil é narrada com imagens inéditas da época e depoimentos do Padre Francisco Faus e de outras pessoas que conviveram com o Padre espanhol.
Dentre essas pessoas está Milton, o piloto de helicóptero que levou São Josemaria até a cidade de Aparecida.
Conheça o emocionante relato do “jovem” que se converteu após o contato com o santo:
Se você falar com o Padre Faus, e o livro que ele escreveu, eu era o “piloto Amém”. Porque tudo o que ele [são Josemaria] falava, eu falava “amém”, “amém”. Eu não sabia com quem eu tava lidando.
Eu comecei a pilotar helicópteros com vinte anos. Em 1972, quando eu saí da aviação de avião Cessna fixa e passei para a aviação de helicópteros.
Hoje deve haver uns 2000 pilotos de helicóptero, mas a minha carteira de piloto de helicópteros policial é número 148. Grande parte de alguns dos meus amigos já foi para o céu. Então, acho que eu sou um dos dez do Brasil que sobraram.
Quando o meu chefe pediu, eu estava fora do aeroporto, e ele pediu que eu fosse para o aeroporto porque eu tinha uma missão. E eu falei: “Tá bom. Tá perfeito”. E eu atrasei. Isso está em livros. Não lembro o que eu estava fazendo, mas eu me atrasei.
E daí eu chego com o helicóptero, pouso e de repente começam a colocar tapetes vermelhos em torno. Eu não sabia de nada. E daí eu fui me afastando. Alguns carros pretos foram chegando e eu fiquei do lado. Fiquei com os braços cruzados. Quando um senhor de batina chega perto de mim e fala comigo: “donde esta el piloto”? Eu falei: “Tá aqui”. E ele falou: “pero usted es jovenito, eh?” Respondi: “Sim. Mas estou aqui”. E ele falou: “Entonces vamos. Estamos muy contentos”. A partir dessa hora, eu comecei a falar “amém”, “amém”. E eu virei o “comandante amém” ali daquela história toda.
Agora, não se assustem com o que pode acontecer daqui pra frente, porque quando eu falo no santo, me vêm lágrimas aos olhos. Por quê? Não sei.
Aí, passou um tempo e eu só fui saber que o padre havia falecido quando já estava no processo de canonização.
Voltando ao voo: foi algo especial. O padre foi de uma gentileza… estava uma atmosfera muito boa dentro do helicóptero. Estava ele e o Don Javier Etcheverría, que depois ficaria no lugar dele.
E o voo foi muito bonito. Nós fomos para Aparecida do Norte e, quando nós chegamos lá, tinha umas duas mil pessoas esperando. E foi surpresa porque a ida dele seria de carro. E daí, nesse meio tempo, aparece um helicóptero, que, na época, 73 ou 74, ninguém estava esperando.
O voo foi muito legal. Ele sempre com a mão no meu ombro, dizia: “Vamos. Estamos protegidos”. Mas o mais interessante mesmo foi aquela parte que ele teve uma desilusão. Quando ele chegou e perguntou “donde esta el piloto?”. Eu com o cabelo enorme e roupa jeans…
Ele esperava um cara de idade, e aparece um adolescente de vinte e poucos anos pra levar ele para Aparecida. Viramos amigos. O padre Faus fala que nós somos os melhores amigos.
O voo foi muito bom. Não houve conversa no voo porque o barulho do helicóptero não deixa. Mas ele não usou fone. Está sem fone na foto. E ele aproveitou a viagem para ver o Brasil pela primeira vez lá do alto.
Logo que acabou o voo, ele me deu um santinho. E esse santinho está no meu bolso há quarenta ou cinquenta anos. É uma relíquia.
E há uma história curiosa sobre esse santinho.
Uma vez eu estava na Itália andando de barco e eu fui cair na água. Quando eu estava dentro d’água que eu lembrei que tinha carteira, documento, tudo, dentro do bolso. Mas esse santinho estava nessa carteira de plástico, igual está aqui.
E atrás dele está escrito “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Roma, 1974”. Foi escrito por ele com caneta tinteiro. Tudo o que tinha no meu bolso ficou manchado, mas o santinho não borrou. Foi um milagre.
Para mim, a história de São Josemaria começa, para mim, com os milagres.
Ele realmente fazia milagres. É uma história muito bonita. Ele fazia o bem para todas as pessoas. Apesar de a mídia colocar tudo quanto é contrariedade contra o Opus Dei, nada disso é verdade. Na realidade, as obras do santo padre são concretas. Não são sonhos. São realmente concretas.
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