Santa Joana D’arc era uma jovem camponesa da cidade de Donremy que, inspirada por visões místicas, lutou à frente do exército francês durante a guerra dos cem anos.
Além de ter vivido uma vida de austeridade e de devoção a Deus, suas ações foram determinantes para a vitória dos franceses naquela guerra, motivo pelo qual Joana viria a se tornar um símbolo do nacionalismo francês.
Aprisionada por clérigos favoráveis aos ingleses, foi condenada por heresia e morreu como mártir, aos dezenove anos, queimada em praça pública, conforme a lei da época.
Joana D’arc foi beatificada em 1909 por São Pio X e canonizada em 1920 pelo Papa Bento XV.
Existem várias versões cinematográficas da história da santa. Neste texto, selecionamos para o espectador quatro versões — todas elas disponíveis na Lumine — que são extremamente belas e inspiradoras.
Confira abaixo.
Um dos grandes clássicos do cinema silencioso, A paixão de Joana D’arc é um filme belo e emocionante.
Dirigido pelo dinamarquês Carl Theodor Dreyer, o filme concentra-se, principalmente, nos rostos dos personagens.
É a partir das variadas expressões das faces que conhecemos a história do julgamento e da condenação de Joana D’arc.
A santa é interpretada pela atriz René Maria Falconetti, numa atuação que é considerada uma das melhores da história do cinema.
O filme é construído com o objetivo de compartilhar com o espectador a experiência subjetiva de Joana D’arc durante o seu martírio: como a santa teria se sentido durante o processo? Que emoções ela experimentara? Como ela reagiu a tudo?
Tal objetivo é alcançado e o espectador se vê envolvido e emocionado com essa grande história de fidelidade e amor a Deus.
Baseado nos autos do processo que condenou santa Joana D’Arc à morte, o filme nos mostra os últimos dias de sua vida.
Diferente do filme de Dreyer, O processo de Joana D’arc não busca ressaltar as emoções, mas sim a precisão histórica dos fatos.
As palavras recebem destaque: acompanhamos o duelo retórico entre a donzela de Orleans e os juízes que a interrogam, questionando sua identidade, vocação e fé.
Além dos diálogos, outros sons atravessam o filme de Robert Bresson: o tinir das correntes, os gritos da multidão e os estalos da brasa produzem um efeito marcante.
Cada um desses elementos é repleto de significados: todos são símbolos que condensam aspectos dessa grande história de uma alma confiada a Deus.
E se os percebemos com tanta clareza é porque, no desenrolar desta narrativa, tão importante quanto os sons é o silêncio sobre o qual eles estão dispostos.
O silêncio marca a trajetória de Santa Joana D’Arc, acompanhando-a no interior de sua cela ou a alguns metros do chão, quando ela se encontra amarrada à fogueira e a sua solidão se une, enfim, à solidão do Cristo pregado à cruz.
Joana na fogueira é a adaptação do diretor Roberto Rossellini para a peça escrita por Paul Claudel com música de Arthur Honegger.
A personagem principal é interpretada por Ingrid Bergman, atriz que já a encarnara em outro filme (de Victor Fleming, em 1948) e também no teatro, pois antes Rossellini adaptou o oratório de Claudel e Honegger para os palcos, de onde trouxe muitas ideias.
Como o título sugere, a obra é uma meditação sobre os últimos minutos da mártir francesa. Na fogueira, ela visita episódios de sua trajetória. Aos poucos, ela vai apreendendo o sentido e a beleza das coisas que viveu até aqueles momentos derradeiros.
O filme apresenta essas cenas sem interesse em ser realista: tudo é teatral, predominando o artificialismo dos atores, dos cenários e também das cores fortes.
O resultado é que esses longos instantes que precedem a morte de Joana até sua chegada ao Céu são envolvidos em uma atmosfera mística e sobrenatural únicas.
Santa Joana é a adaptação de Otto Preminger para a peça do escritor inglês, vencedor do Nobel, George Bernard Shaw.
Numa noite em seu palácio, o rei Carlos VII recebe a visita do fantasma de Joana D’Arc, com quem acompanha cenas-chave da vida dela — no campo, no exército e na prisão.
Lançado em 1957, esse foi o primeiro filme da atriz Jean Seberg, escalada justamente por sua inexperiência. Para o diretor, era mais importante ter uma jovem em cena do que uma grande atriz, pois Joana, morta aos 19 anos, era jovem e isso devia ser preservado.
De fato, a interpretação de Seberg é cheia de frescor, espontaneidade e autenticidade, um dos fatores que tornam este filme um marco na representação da santa no cinema.
***
Essas quatro belas versões da história de Joana D’arc estão disponíveis na Lumine. Assine a plataforma para ter acesso a esses e a centenas de outros filmes e conteúdos inspiradores.
Santa Joana D’arc era uma jovem camponesa da cidade de Donremy que, inspirada por visões místicas, lutou à frente do exército francês durante a guerra dos cem anos.
Além de ter vivido uma vida de austeridade e de devoção a Deus, suas ações foram determinantes para a vitória dos franceses naquela guerra, motivo pelo qual Joana viria a se tornar um símbolo do nacionalismo francês.
Aprisionada por clérigos favoráveis aos ingleses, foi condenada por heresia e morreu como mártir, aos dezenove anos, queimada em praça pública, conforme a lei da época.
Joana D’arc foi beatificada em 1909 por São Pio X e canonizada em 1920 pelo Papa Bento XV.
Existem várias versões cinematográficas da história da santa. Neste texto, selecionamos para o espectador quatro versões — todas elas disponíveis na Lumine — que são extremamente belas e inspiradoras.
Confira abaixo.
Um dos grandes clássicos do cinema silencioso, A paixão de Joana D’arc é um filme belo e emocionante.
Dirigido pelo dinamarquês Carl Theodor Dreyer, o filme concentra-se, principalmente, nos rostos dos personagens.
É a partir das variadas expressões das faces que conhecemos a história do julgamento e da condenação de Joana D’arc.
A santa é interpretada pela atriz René Maria Falconetti, numa atuação que é considerada uma das melhores da história do cinema.
O filme é construído com o objetivo de compartilhar com o espectador a experiência subjetiva de Joana D’arc durante o seu martírio: como a santa teria se sentido durante o processo? Que emoções ela experimentara? Como ela reagiu a tudo?
Tal objetivo é alcançado e o espectador se vê envolvido e emocionado com essa grande história de fidelidade e amor a Deus.
Baseado nos autos do processo que condenou santa Joana D’Arc à morte, o filme nos mostra os últimos dias de sua vida.
Diferente do filme de Dreyer, O processo de Joana D’arc não busca ressaltar as emoções, mas sim a precisão histórica dos fatos.
As palavras recebem destaque: acompanhamos o duelo retórico entre a donzela de Orleans e os juízes que a interrogam, questionando sua identidade, vocação e fé.
Além dos diálogos, outros sons atravessam o filme de Robert Bresson: o tinir das correntes, os gritos da multidão e os estalos da brasa produzem um efeito marcante.
Cada um desses elementos é repleto de significados: todos são símbolos que condensam aspectos dessa grande história de uma alma confiada a Deus.
E se os percebemos com tanta clareza é porque, no desenrolar desta narrativa, tão importante quanto os sons é o silêncio sobre o qual eles estão dispostos.
O silêncio marca a trajetória de Santa Joana D’Arc, acompanhando-a no interior de sua cela ou a alguns metros do chão, quando ela se encontra amarrada à fogueira e a sua solidão se une, enfim, à solidão do Cristo pregado à cruz.
Joana na fogueira é a adaptação do diretor Roberto Rossellini para a peça escrita por Paul Claudel com música de Arthur Honegger.
A personagem principal é interpretada por Ingrid Bergman, atriz que já a encarnara em outro filme (de Victor Fleming, em 1948) e também no teatro, pois antes Rossellini adaptou o oratório de Claudel e Honegger para os palcos, de onde trouxe muitas ideias.
Como o título sugere, a obra é uma meditação sobre os últimos minutos da mártir francesa. Na fogueira, ela visita episódios de sua trajetória. Aos poucos, ela vai apreendendo o sentido e a beleza das coisas que viveu até aqueles momentos derradeiros.
O filme apresenta essas cenas sem interesse em ser realista: tudo é teatral, predominando o artificialismo dos atores, dos cenários e também das cores fortes.
O resultado é que esses longos instantes que precedem a morte de Joana até sua chegada ao Céu são envolvidos em uma atmosfera mística e sobrenatural únicas.
Santa Joana é a adaptação de Otto Preminger para a peça do escritor inglês, vencedor do Nobel, George Bernard Shaw.
Numa noite em seu palácio, o rei Carlos VII recebe a visita do fantasma de Joana D’Arc, com quem acompanha cenas-chave da vida dela — no campo, no exército e na prisão.
Lançado em 1957, esse foi o primeiro filme da atriz Jean Seberg, escalada justamente por sua inexperiência. Para o diretor, era mais importante ter uma jovem em cena do que uma grande atriz, pois Joana, morta aos 19 anos, era jovem e isso devia ser preservado.
De fato, a interpretação de Seberg é cheia de frescor, espontaneidade e autenticidade, um dos fatores que tornam este filme um marco na representação da santa no cinema.
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Essas quatro belas versões da história de Joana D’arc estão disponíveis na Lumine. Assine a plataforma para ter acesso a esses e a centenas de outros filmes e conteúdos inspiradores.
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