Vivemos cercados por telas, propagandas, notícias, fofocas e vulgaridades, como se esses estímulos externos pudessem por si só constituir um fim para a existência humana. A cada segundo, mil vozes disputam nossa atenção com discursos frenéticos, e, sem perceber, vamos cedendo a uma cultura que não apenas rouba nossas horas, como também nos torna interiormente dispersos.
Se você já se pegou pulando de vídeo em vídeo para aliviar a ansiedade e saiu mais angustiado do que quando começou, talvez esteja sentindo o que tantos de nós, católicos, temos vivido: o cansaço de consumir conteúdo que preenche o tempo, mas que nos esvazia.
A explicação para esse desconforto interno está no fato de que a distração causada pelas telas — apesar de gerar um alívio momentâneo, depois de certo tempo, leva a uma dissipação das energias mentais, que nos tornam insensíveis para todo o resto. Com isso, a nossa capacidade de contemplar o ordinário e de perceber as verdades transcendentais são a primeira coisa a desaparecer.
Mas não pense que isso se trata apenas de uma mera sobrecarga mental: esse fenômeno sutil significa a perda gradual daquilo que nos torna verdadeiramente humanos. Com a degradação da nossa inteligência, tornamo-nos incapazes de moldar um estilo de vida compatível com o mínimo de espiritualidade.
Em face às ameaças que atingem não só o nosso cérebro, mas, principalmente, a nossa fé, precisamos de uma vez por todas levantar a seguinte questão: como ser católico e usufruir da internet, sem se tornar mais um escravo da dispersão?
Não é exagero dizer que aquilo que assistimos molda quem nos tornamos. Cada vídeo que escolhemos ver constrói — ou deforma — nossa imaginação, nossos critérios e nossa forma de perceber o mundo. A distração contínua não é um simples hábito moderno: é um modo de vida deformado, que nos torna incapazes de contemplar o real.
Por isso, a pergunta não é apenas “quanto tempo passo nas redes?”, mas “o que esse tempo está fazendo comigo?”
Nunca tivemos tanto acesso a conteúdo, e nunca estivemos tão famintos. Nossos olhos percorrem timelines como quem busca alimento, porque o que o deveria estar preenchido encontra-se, mais do que nunca, vazio. O que era para informar e formar, muitas vezes só distrai, anestesia e fragmenta.
É fato de que o público católico, em especial, vive o dilema de querer aprender, aprofundar a fé e crescer intelectualmente, mas encontra poucos espaços seguros para isso no ambiente digital. Muitos canais apelam para o emocionalismo barato ou para a polarização superficial. Outros, travestem-se de formação, mas carecem de profundidade e beleza.
A resposta, no entanto, não está em fugir da tecnologia, mas em aprender a usá-la como meio — e não como fim. A internet pode ser uma ferramenta poderosa de evangelização, formação e crescimento espiritual, desde que saibamos fazer escolhas conscientes.
Ser católico na era da dispersão é, antes de tudo, um exercício diário de vigilância interior. É recusar o fluxo automático dos conteúdos e buscar, intencionalmente, aquilo que eleva, que forma e nos aproxima da Verdade.
Não se trata de abandonar as redes, mas de filtrar o que vemos. De trocar a passividade diante da tela por uma postura ativa, contemplativa, ordenada. De buscar conteúdos que não apenas informam, mas que iluminam. Que nos ajudem a manter o olhar fixo em Cristo, mesmo quando o mundo ao redor insiste em nos distrair. Pois, ao escolhermos melhor o que consumimos, escolhemos também quem queremos nos tornar.
E, para quem busca esse tipo de escolha — mais consciente, mais profunda, mais alinhada com a fé — vem aí algo que pode te ajudar.
A nova programação do YouTube da Lumine foi pensada exatamente para isso: oferecer conteúdos que alimentam a alma, sem abrir mão da bondade, da beleza e da verdade.
Em breve, o que já é bom vai ficar ainda melhor. Você vai ter a chance de experimentar uma nova forma de estar online e de consumir conteúdo, sem ter que colocar em risco a sua fé. Aguarde.
Gostou deste assunto? Confira outros artigos que, direta ou indiretamente, debruçam-se sobre o tema e jogam luz sobre como devemos nos portar na era da dispersão.
-> A atenção é a substância da vida
Vivemos cercados por telas, propagandas, notícias, fofocas e vulgaridades, como se esses estímulos externos pudessem por si só constituir um fim para a existência humana. A cada segundo, mil vozes disputam nossa atenção com discursos frenéticos, e, sem perceber, vamos cedendo a uma cultura que não apenas rouba nossas horas, como também nos torna interiormente dispersos.
Se você já se pegou pulando de vídeo em vídeo para aliviar a ansiedade e saiu mais angustiado do que quando começou, talvez esteja sentindo o que tantos de nós, católicos, temos vivido: o cansaço de consumir conteúdo que preenche o tempo, mas que nos esvazia.
A explicação para esse desconforto interno está no fato de que a distração causada pelas telas — apesar de gerar um alívio momentâneo, depois de certo tempo, leva a uma dissipação das energias mentais, que nos tornam insensíveis para todo o resto. Com isso, a nossa capacidade de contemplar o ordinário e de perceber as verdades transcendentais são a primeira coisa a desaparecer.
Mas não pense que isso se trata apenas de uma mera sobrecarga mental: esse fenômeno sutil significa a perda gradual daquilo que nos torna verdadeiramente humanos. Com a degradação da nossa inteligência, tornamo-nos incapazes de moldar um estilo de vida compatível com o mínimo de espiritualidade.
Em face às ameaças que atingem não só o nosso cérebro, mas, principalmente, a nossa fé, precisamos de uma vez por todas levantar a seguinte questão: como ser católico e usufruir da internet, sem se tornar mais um escravo da dispersão?
Não é exagero dizer que aquilo que assistimos molda quem nos tornamos. Cada vídeo que escolhemos ver constrói — ou deforma — nossa imaginação, nossos critérios e nossa forma de perceber o mundo. A distração contínua não é um simples hábito moderno: é um modo de vida deformado, que nos torna incapazes de contemplar o real.
Por isso, a pergunta não é apenas “quanto tempo passo nas redes?”, mas “o que esse tempo está fazendo comigo?”
Nunca tivemos tanto acesso a conteúdo, e nunca estivemos tão famintos. Nossos olhos percorrem timelines como quem busca alimento, porque o que o deveria estar preenchido encontra-se, mais do que nunca, vazio. O que era para informar e formar, muitas vezes só distrai, anestesia e fragmenta.
É fato de que o público católico, em especial, vive o dilema de querer aprender, aprofundar a fé e crescer intelectualmente, mas encontra poucos espaços seguros para isso no ambiente digital. Muitos canais apelam para o emocionalismo barato ou para a polarização superficial. Outros, travestem-se de formação, mas carecem de profundidade e beleza.
A resposta, no entanto, não está em fugir da tecnologia, mas em aprender a usá-la como meio — e não como fim. A internet pode ser uma ferramenta poderosa de evangelização, formação e crescimento espiritual, desde que saibamos fazer escolhas conscientes.
Ser católico na era da dispersão é, antes de tudo, um exercício diário de vigilância interior. É recusar o fluxo automático dos conteúdos e buscar, intencionalmente, aquilo que eleva, que forma e nos aproxima da Verdade.
Não se trata de abandonar as redes, mas de filtrar o que vemos. De trocar a passividade diante da tela por uma postura ativa, contemplativa, ordenada. De buscar conteúdos que não apenas informam, mas que iluminam. Que nos ajudem a manter o olhar fixo em Cristo, mesmo quando o mundo ao redor insiste em nos distrair. Pois, ao escolhermos melhor o que consumimos, escolhemos também quem queremos nos tornar.
E, para quem busca esse tipo de escolha — mais consciente, mais profunda, mais alinhada com a fé — vem aí algo que pode te ajudar.
A nova programação do YouTube da Lumine foi pensada exatamente para isso: oferecer conteúdos que alimentam a alma, sem abrir mão da bondade, da beleza e da verdade.
Em breve, o que já é bom vai ficar ainda melhor. Você vai ter a chance de experimentar uma nova forma de estar online e de consumir conteúdo, sem ter que colocar em risco a sua fé. Aguarde.
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