O cineasta sueco Ingmar Bergman notabilizou-se na história do cinema pela elevada capacidade de dar forma a temas difíceis nos seus filmes.

Em O sétimo selo, um de seus trabalhos mais conhecidos, é a vez da Morte.

Um cavaleiro que retorna das Cruzadas passa por uma crise de fé ao se deparar com tanto sofrimento, seja no campo de batalhas como nas ruas tomadas pela peste negra.

Um dia, ele encontra a Morte em pessoa. Em vez de entregar-se a ela, ele propõe algo inusitado: convida-a para uma partida de xadrez.

Sob uma condição: enquanto o cavaleiro conseguir adiar o xeque-mate, ele permanece vivo.

Ele quer mais tempo. Tempo para tentar entender o que o aguarda do outro lado. Tempo para discernir onde está Deus e por que Ele às vezes parece querer se esconder.

Nessa jornada, o que ele descobre é que a consciência de sua finitude, cada vez mais próxima à medida que a partida de xadrez avança, faz ele ver a vida com outros olhos.

Presente na lista de filmes recomendados pelo Vaticano, O sétimo selo é uma meditação profunda sobre uma realidade inevitável da existência, pelas mãos de um artista notável.

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