Marcela Faria, a “Mal”, é a protagonista da série Que Mal faria?, com todos os capítulos já disponíveis na Lumine. Em cada um, ela nos mostrou como transforma o cotidiano em pequenas pérolas de sabedoria e abordou assuntos importantes e polêmicos sem discursos politicamente corretos. Nessa entrevista exclusiva, ela conta detalhes sobre a série, suas fontes e alguns segredos. Descubra abaixo:
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(Risos) Essa é uma história engraçada! Nos conhecemos há muitos anos, desde que eu tinha uns 14, e éramos amigos. Na nossa turma, adorávamos ir a shows e o João – o Rasta – sempre tocava nesses eventos. Como músico, ele entrava por uma porta diferente, a dos artistas, para guardar os instrumentos e se preparar para o show. Para facilitar minha vida, ele começou a dizer para os seguranças que eu era sua irmã mais nova. Assim, eu entrava com ele, tinha acesso ao palco, conhecia os outros músicos, não pegava fila… basicamente, vivia a vida VIP! (risos)
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A gente viu que a estratégia funcionava sempre e a nossa semelhança física era inegável. Então pensamos: “Pronto, está decidido! Somos irmãos”. Nunca fomos questionados sobre a veracidade disso e estamos até hoje espalhando essa brincadeira de propósito (risos). Acho muito engraçado como as pessoas me perguntam isso quase todos os dias no Instagram. Elas ficam curiosas sobre nossa infância juntos e a gente inventa, de brincadeira, mil histórias! Não sei se algum dia vamos parar de acrescentar capítulos a essa história!
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Acho que fui desenvolvendo ao longo do tempo. Sempre tentei observar mais as coisas que faziam parte da minha realidade, que era simples, comum, nada demais, sabe? Fiz faculdade de Direito, depois trabalhei em escritório, pegava muito trânsito todos os dias… enfim, uma vida como a de todo mundo. Quando me casei, muita coisa mudou. Me mudei de país, parei de trabalhar e, no início, isso foi um choque de rotina e de organização do pensamento.
Então, me forcei a não ficar comparando minha vida com a de antes ou com a de outras pessoas e a focar no que eu estava vivendo no presente. Pensei: “Como posso tirar o melhor proveito de tudo isso?” A resposta veio aprendendo a cozinhar, a cuidar da casa, a fazer novos amigos, a conhecer a cidade… tudo isso me ajudou a lidar com a saudade e as mudanças.
E tem uma coisa sobre mim: eu não consigo ficar triste por muito tempo. Em qualquer situação, acabo procurando um motivo para achar aquilo legal e me convenço (risos). Depois que conheci Santa Teresinha, ficou ainda mais fácil brincar desse meu “jogo do contente”, porque ela sabia colocar amor em tudo, até nas coisas mais simples. Peguei emprestado os seus conselhos e sigo tentando fazer o mesmo: colocar amor nos pequenos detalhes e não deixar o mau humor me pegar.
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Acho que essa pergunta tem a ver com a anterior. Nem todo dia a gente está leve e nem sempre nossas estratégias funcionam. Mesmo quando tomamos uma decisão firme num dia bom, os dias ruins sempre dão um jeito de aparecer. Acho que isso acontece com todo mundo.
Quando estou num dia ruim, eu penso: “Isso é só hoje. O dia não precisa acabar ruim. Eu acredito em plot twists, e amanhã o sol vai rebobinar tudo!” Então, tento ver o que dá para melhorar no agora. Muitas vezes, os nossos apertos e angústias vêm porque a gente não queria estar ali naquele momento. Tipo: “Ah, eu não queria fazer esse arroz agora, tenho que responder um e-mail.” Ou: “Eu queria tomar um banho, mas o neném acordou.”
A irritação vem dessa tentativa de fugir do que precisa ser feito. Mas aí entra o truque: lembrar que a vida se impõe. A gente pode se organizar e planejar, mas as surpresas vão acontecer inevitavelmente. Então, aceitar isso de bom grado é um bom remédio para o mau humor. E minha grande luta é contra o mau humor! O que eu mais gosto de fazer é dar risada.
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Quando as coisas ficam pesadas, eu faço uma conferência. Falo com Jesus assim:
“Meu Deus, acorda o pessoal aí que o bicho tá pegando aqui embaixo! Pode acordar Santa Teresinha, Santa Gianna, São José, Santa Rita, todo mundo. Nossa Senhora, passa um cafezinho e vamos fazer um brainstorm dessa bronca aqui! Cada um pega um problema pra me ajudar e vamos resolver! Vou fazer nada até vocês me acharem uma solução. Atenciosamente, A direção.”
Eu falo brincando, mas é exatamente isso que eu faço (risos). Então, meu conselho é: entrega teus problemas a quem tem mais força para resolver e segue fazendo o que está ao teu alcance.
A única coisa boa de ter um problema é ter com quem dividir ele. E os nossos amigos do céu são os melhores para isso! Sempre digo isso até para amigas que nem são da minha religião. Chamo para rezar novena quem nem sabe quem é Santa Teresinha ou São Josemaria. Explico brevemente como funciona e digo: “Confia em mim que vai dar certo.” E aí… a mágica acontece. Toda vez!
Se você está triste e sem conseguir raciocinar direito, tem um conselho precioso de Santo Tomás de Aquino: os cinco remédios contra a tristeza. Eu já testei várias vezes e garanto que funciona! Vou passar a dica:
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Naquele tempo, em 1978, quando entrei no Instagram…(risos)! Brincadeira! Fiz o perfil para me comunicar com minha família no Brasil e mostrar como era a vida aqui, que eu também estava começando a conhecer. Mas, no início, era algo solto, sem muita estrutura. Com o tempo, acabei até parando de postar.
Mais para frente, numa reunião com o Matheus Bazzo, ele sugeriu o formato que hoje é o Que Mal Faria, e eu amei! Era exatamente o que eu queria fazer: mostrar minha vida aqui, me conectar com as pessoas de forma mais real, mais crua mesmo, e compartilhar minhas reflexões. O mundo da internet tem muita firula, essa busca por uma perfeição inalcançável, e eu sentia falta de algo mais honesto, mais verdadeiro. E é isso que eu tento passar no programa: como é a vida aqui, na minha casa, com minha filha, na minha cozinha, no meu jardim, nessa cidade pequena—congelante no inverno e um forno no verão!
Tem mesmo esse formato de diário porque é exatamente isso! Inclusive, eu mesma, revendo os episódios, revivo os momentos com a Olivia e fico observando como ela cresceu. Está sendo um projeto incrível, que vou poder mostrar para ela no futuro, e vamos ter lindas recordações desse diário.
Acho que dá para perceber nos próprios episódios que a filmagem é bem simples (risos)! Eu coloco um tripé na sala (ou onde quer que eu esteja), ligo a câmera e começo o dia. Se estou dobrando roupa na sala, essa cena entra; se vou para a cozinha, levo o tripé comigo. E vou gravando… até esqueço que tem uma câmera ali! É tipo Big Brother, sabe? Você esquece que está filmando e simplesmente vai vivendo. Depois, seleciono os momentos que acho mais legais de compartilhar e escrevo uma reflexão, quase como um exame de consciência: o que aprendi hoje? Como foi o dia?
Isso me ajuda a olhar o dia a dia com mais carinho, a observar os detalhes. E foi assim que surgiram os temas dos episódios—coisas que todo mundo vive. Minha vida é parecida com a de muitas mães, e tem sido muito especial registrar isso. Posso dizer que fazer esse programa me ensinou a ter um olhar mais atento para as pequenas preciosidades do cotidiano, aquelas que às vezes percebemos, mas deixamos passar porque estamos sempre com pressa, tentando cumprir tarefas.
Isso me lembra aquele conselho de Jesus: “Ame seus inimigos.” Eu tento aplicar isso não só em relação às pessoas, mas às coisas também. Às atividades que não gostamos, mas precisamos fazer. Se é inevitável, melhor que eu aprenda a tirar algo de bom disso, nem que seja na minha atitude!
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Olha, sendo bem sincera, qualquer pessoa legal vai gostar do programa. Quem não gostar, é porque tem algum problema. Hahahaha! Brincadeira!
Mas acho que quem tem curiosidade sobre a vida de uma mãe sem ajuda em casa, criando uma filha fofíssima, morando em uma cidade pequena dos Estados Unidos, que é meio atrapalhada e gosta de conversar e dividir pensamentos, vai aproveitar os episódios! Quem gosta de gente sem papas na língua, um pouco polêmica, meio politicamente incorreta e com um senso de humor, vai se identificar. Tento ao máximo ser honesta e verdadeira ao mostrar meu dia a dia—e, quem sabe, ajudar outras mulheres no processo.
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Zelo é aquele capricho que a gente coloca nas coisas quando quer que fiquem especiais. É fazer o melhor possível, às vezes até refazer e refazer, até ter certeza de que ficou como queríamos. Tipo quando estamos preparando a festinha de aniversário dos filhos sozinhas: quantas vezes cortamos o papel até conseguir o formato perfeito do coração ou do bichinho favorito? Ou quando saímos em busca da cor exata do vestido que elas querem usar porque combina com aquela história que elas amam?
Acho que toda mãe já passou por algo assim. E zelo é isso: fazer o que está ao nosso alcance da melhor forma possível e com alegria. O melhor de tudo é a sensação de alívio depois: “Fiz o melhor que pude.” Isso, por si só, já é um conforto enorme.
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Quero que sintam que estão vendo alguém de verdade, sem tentar parecer algo que não é. Alguém comum, mas que gosta de compartilhar a vida. Tem gente que é assim, né? Precisa de gente por perto, precisa conversar, trocar ideias. Eu sempre fui assim. Até acho que, às vezes, penso melhor falando!
E como hoje minha realidade é mais isolada, minha vida social é muito virtual (risos), me diverte e me ajuda muito a dividir um pouco da rotina com o mundo. Espero que as pessoas venham falar comigo, dar feedback, comentar, tirar dúvidas, sugerir coisas novas… enfim, se interessar junto comigo pelos assuntos. Tem tanta coisa para falar e mostrar!
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Porque é um programa divertido, sincero e de uma pessoa provavelmente parecida com você! Se a vida normal te interessa, sugiro que pare para ver. Se não, pode ir assistir ao Oscar (risos)! (Que, aliás, eu também vi! Mas meu programa é muito melhor.) Veeemmm me ver e conversar comigo!
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A vida de uma mulher comum, com sua filha comum, seu marido comum… ou seja, um programa extraordinário! (muitos risos)
Marcela Faria, a “Mal”, é a protagonista da série Que Mal faria?, com todos os capítulos já disponíveis na Lumine. Em cada um, ela nos mostrou como transforma o cotidiano em pequenas pérolas de sabedoria e abordou assuntos importantes e polêmicos sem discursos politicamente corretos. Nessa entrevista exclusiva, ela conta detalhes sobre a série, suas fontes e alguns segredos. Descubra abaixo:
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(Risos) Essa é uma história engraçada! Nos conhecemos há muitos anos, desde que eu tinha uns 14, e éramos amigos. Na nossa turma, adorávamos ir a shows e o João – o Rasta – sempre tocava nesses eventos. Como músico, ele entrava por uma porta diferente, a dos artistas, para guardar os instrumentos e se preparar para o show. Para facilitar minha vida, ele começou a dizer para os seguranças que eu era sua irmã mais nova. Assim, eu entrava com ele, tinha acesso ao palco, conhecia os outros músicos, não pegava fila… basicamente, vivia a vida VIP! (risos)
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A gente viu que a estratégia funcionava sempre e a nossa semelhança física era inegável. Então pensamos: “Pronto, está decidido! Somos irmãos”. Nunca fomos questionados sobre a veracidade disso e estamos até hoje espalhando essa brincadeira de propósito (risos). Acho muito engraçado como as pessoas me perguntam isso quase todos os dias no Instagram. Elas ficam curiosas sobre nossa infância juntos e a gente inventa, de brincadeira, mil histórias! Não sei se algum dia vamos parar de acrescentar capítulos a essa história!
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Acho que fui desenvolvendo ao longo do tempo. Sempre tentei observar mais as coisas que faziam parte da minha realidade, que era simples, comum, nada demais, sabe? Fiz faculdade de Direito, depois trabalhei em escritório, pegava muito trânsito todos os dias… enfim, uma vida como a de todo mundo. Quando me casei, muita coisa mudou. Me mudei de país, parei de trabalhar e, no início, isso foi um choque de rotina e de organização do pensamento.
Então, me forcei a não ficar comparando minha vida com a de antes ou com a de outras pessoas e a focar no que eu estava vivendo no presente. Pensei: “Como posso tirar o melhor proveito de tudo isso?” A resposta veio aprendendo a cozinhar, a cuidar da casa, a fazer novos amigos, a conhecer a cidade… tudo isso me ajudou a lidar com a saudade e as mudanças.
E tem uma coisa sobre mim: eu não consigo ficar triste por muito tempo. Em qualquer situação, acabo procurando um motivo para achar aquilo legal e me convenço (risos). Depois que conheci Santa Teresinha, ficou ainda mais fácil brincar desse meu “jogo do contente”, porque ela sabia colocar amor em tudo, até nas coisas mais simples. Peguei emprestado os seus conselhos e sigo tentando fazer o mesmo: colocar amor nos pequenos detalhes e não deixar o mau humor me pegar.
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Acho que essa pergunta tem a ver com a anterior. Nem todo dia a gente está leve e nem sempre nossas estratégias funcionam. Mesmo quando tomamos uma decisão firme num dia bom, os dias ruins sempre dão um jeito de aparecer. Acho que isso acontece com todo mundo.
Quando estou num dia ruim, eu penso: “Isso é só hoje. O dia não precisa acabar ruim. Eu acredito em plot twists, e amanhã o sol vai rebobinar tudo!” Então, tento ver o que dá para melhorar no agora. Muitas vezes, os nossos apertos e angústias vêm porque a gente não queria estar ali naquele momento. Tipo: “Ah, eu não queria fazer esse arroz agora, tenho que responder um e-mail.” Ou: “Eu queria tomar um banho, mas o neném acordou.”
A irritação vem dessa tentativa de fugir do que precisa ser feito. Mas aí entra o truque: lembrar que a vida se impõe. A gente pode se organizar e planejar, mas as surpresas vão acontecer inevitavelmente. Então, aceitar isso de bom grado é um bom remédio para o mau humor. E minha grande luta é contra o mau humor! O que eu mais gosto de fazer é dar risada.
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Quando as coisas ficam pesadas, eu faço uma conferência. Falo com Jesus assim:
“Meu Deus, acorda o pessoal aí que o bicho tá pegando aqui embaixo! Pode acordar Santa Teresinha, Santa Gianna, São José, Santa Rita, todo mundo. Nossa Senhora, passa um cafezinho e vamos fazer um brainstorm dessa bronca aqui! Cada um pega um problema pra me ajudar e vamos resolver! Vou fazer nada até vocês me acharem uma solução. Atenciosamente, A direção.”
Eu falo brincando, mas é exatamente isso que eu faço (risos). Então, meu conselho é: entrega teus problemas a quem tem mais força para resolver e segue fazendo o que está ao teu alcance.
A única coisa boa de ter um problema é ter com quem dividir ele. E os nossos amigos do céu são os melhores para isso! Sempre digo isso até para amigas que nem são da minha religião. Chamo para rezar novena quem nem sabe quem é Santa Teresinha ou São Josemaria. Explico brevemente como funciona e digo: “Confia em mim que vai dar certo.” E aí… a mágica acontece. Toda vez!
Se você está triste e sem conseguir raciocinar direito, tem um conselho precioso de Santo Tomás de Aquino: os cinco remédios contra a tristeza. Eu já testei várias vezes e garanto que funciona! Vou passar a dica:
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Naquele tempo, em 1978, quando entrei no Instagram…(risos)! Brincadeira! Fiz o perfil para me comunicar com minha família no Brasil e mostrar como era a vida aqui, que eu também estava começando a conhecer. Mas, no início, era algo solto, sem muita estrutura. Com o tempo, acabei até parando de postar.
Mais para frente, numa reunião com o Matheus Bazzo, ele sugeriu o formato que hoje é o Que Mal Faria, e eu amei! Era exatamente o que eu queria fazer: mostrar minha vida aqui, me conectar com as pessoas de forma mais real, mais crua mesmo, e compartilhar minhas reflexões. O mundo da internet tem muita firula, essa busca por uma perfeição inalcançável, e eu sentia falta de algo mais honesto, mais verdadeiro. E é isso que eu tento passar no programa: como é a vida aqui, na minha casa, com minha filha, na minha cozinha, no meu jardim, nessa cidade pequena—congelante no inverno e um forno no verão!
Tem mesmo esse formato de diário porque é exatamente isso! Inclusive, eu mesma, revendo os episódios, revivo os momentos com a Olivia e fico observando como ela cresceu. Está sendo um projeto incrível, que vou poder mostrar para ela no futuro, e vamos ter lindas recordações desse diário.
Acho que dá para perceber nos próprios episódios que a filmagem é bem simples (risos)! Eu coloco um tripé na sala (ou onde quer que eu esteja), ligo a câmera e começo o dia. Se estou dobrando roupa na sala, essa cena entra; se vou para a cozinha, levo o tripé comigo. E vou gravando… até esqueço que tem uma câmera ali! É tipo Big Brother, sabe? Você esquece que está filmando e simplesmente vai vivendo. Depois, seleciono os momentos que acho mais legais de compartilhar e escrevo uma reflexão, quase como um exame de consciência: o que aprendi hoje? Como foi o dia?
Isso me ajuda a olhar o dia a dia com mais carinho, a observar os detalhes. E foi assim que surgiram os temas dos episódios—coisas que todo mundo vive. Minha vida é parecida com a de muitas mães, e tem sido muito especial registrar isso. Posso dizer que fazer esse programa me ensinou a ter um olhar mais atento para as pequenas preciosidades do cotidiano, aquelas que às vezes percebemos, mas deixamos passar porque estamos sempre com pressa, tentando cumprir tarefas.
Isso me lembra aquele conselho de Jesus: “Ame seus inimigos.” Eu tento aplicar isso não só em relação às pessoas, mas às coisas também. Às atividades que não gostamos, mas precisamos fazer. Se é inevitável, melhor que eu aprenda a tirar algo de bom disso, nem que seja na minha atitude!
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Olha, sendo bem sincera, qualquer pessoa legal vai gostar do programa. Quem não gostar, é porque tem algum problema. Hahahaha! Brincadeira!
Mas acho que quem tem curiosidade sobre a vida de uma mãe sem ajuda em casa, criando uma filha fofíssima, morando em uma cidade pequena dos Estados Unidos, que é meio atrapalhada e gosta de conversar e dividir pensamentos, vai aproveitar os episódios! Quem gosta de gente sem papas na língua, um pouco polêmica, meio politicamente incorreta e com um senso de humor, vai se identificar. Tento ao máximo ser honesta e verdadeira ao mostrar meu dia a dia—e, quem sabe, ajudar outras mulheres no processo.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Zelo é aquele capricho que a gente coloca nas coisas quando quer que fiquem especiais. É fazer o melhor possível, às vezes até refazer e refazer, até ter certeza de que ficou como queríamos. Tipo quando estamos preparando a festinha de aniversário dos filhos sozinhas: quantas vezes cortamos o papel até conseguir o formato perfeito do coração ou do bichinho favorito? Ou quando saímos em busca da cor exata do vestido que elas querem usar porque combina com aquela história que elas amam?
Acho que toda mãe já passou por algo assim. E zelo é isso: fazer o que está ao nosso alcance da melhor forma possível e com alegria. O melhor de tudo é a sensação de alívio depois: “Fiz o melhor que pude.” Isso, por si só, já é um conforto enorme.
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Quero que sintam que estão vendo alguém de verdade, sem tentar parecer algo que não é. Alguém comum, mas que gosta de compartilhar a vida. Tem gente que é assim, né? Precisa de gente por perto, precisa conversar, trocar ideias. Eu sempre fui assim. Até acho que, às vezes, penso melhor falando!
E como hoje minha realidade é mais isolada, minha vida social é muito virtual (risos), me diverte e me ajuda muito a dividir um pouco da rotina com o mundo. Espero que as pessoas venham falar comigo, dar feedback, comentar, tirar dúvidas, sugerir coisas novas… enfim, se interessar junto comigo pelos assuntos. Tem tanta coisa para falar e mostrar!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Porque é um programa divertido, sincero e de uma pessoa provavelmente parecida com você! Se a vida normal te interessa, sugiro que pare para ver. Se não, pode ir assistir ao Oscar (risos)! (Que, aliás, eu também vi! Mas meu programa é muito melhor.) Veeemmm me ver e conversar comigo!
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