Em entrevista inédita, Gustavo Leite conta detalhes sobre o Especial de Páscoa da Lumine, O Encontro, que estreia dia 14/4, às 20h, com exibição gratuita, que você pode garantir clicando aqui. Confira abaixo:
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O Encontro é o que a gente chama de “docudrama” – um documentário-drama. Nele, nós abordamos quem é Deus e como nós podemos viver um encontro pessoal com Ele. O filme também retrata como Deus se manifesta hoje para as pessoas e termina mostrando como foi a sua Paixão.
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A diferença é que o filme se aprofunda numa busca verdadeira sobre como as pessoas enxergam Deus hoje e quem é esse Deus que a Igreja enxerga. Então, ele faz um comparativo entre o que as pessoas acham que é Deus e a figura real de Deus mesmo.
A partir disso, essa figura de Deus vai sendo esclarecida pelos nossos entrevistados. Padre Paulo Ricardo, Dom Orani, que é cardeal no Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto, que é um Bispo auxiliar do Rio de Janeiro e uma freira, a irmã Thaynara (CMES), que tem vida consagrada e que também trabalha. A congregação dela fica num lugar que promove retiros, que é justamente um lugar para tentar proporcionar para as pessoas esse encontro.
Afinal, ele veio ao mundo e passou por todas as tribulações que uma pessoa poderia passar. É assim que o filme progride: tira a gente da realidade mundana e nos leva até uma visão mais transcendental da vida.
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No meio do filme, além das quatro personalidades que já falamos – Padre Paulo Ricardo, Dom Orani, Dom Antônio Augusto e irmã Thaynara (CMES), também temos relatos de outras personalidades católicas: o Dunga, que foi missionário da Canção Nova, o professor Luis Henrique, o Victor Salles, o padre Márlon Múcio, que vão contar como foi o encontro pessoal deles com Deus e como a pessoa de Jesus Cristo se apresentou na vida deles.
Ah, e tem uma parte que também é muito legal, perguntamos para várias pessoas ao redor do mundo quem é Jesus Cristo, para tentar entender como é a percepção geral delas sobre Ele. E foi bem interessante, surpreendente, tivemos respostas muito legais.
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Bom, porque primeiro mostramos “esse aqui é Jesus Cristo”. Depois, a gente mostra a Paixão: isso aqui é o que Ele passou. Essa obra de ficção mostra esse Deus que se fez homem e que quis morrer pela humanidade.
Outra coisa é que essa parte ficcional tem uma linguagem mais poética, justamente para te tirar daquele ambiente que você estava. A gente entra numa outra realidade, sobre um fato metafísico que aconteceu em todos os tempos. Então a estética do filme te tira daquela realidade cotidiana e te transporta para essa memória da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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As entrevistas com as personalidades foram gravadas nos locais de residência ou trabalho de cada entrevistado, para mostrar que é justamente na vida comum que Deus se faz presente, do jeito que essa pessoa é. Então, fomos ao contexto de vida normal deles no Rio de Janeiro, em Cuiabá…Já as cenas da Paixão, nós gravamos nos arredores de Porto Alegre, tem cenas do alto do Santuário Mãe de Deus, tem até algumas cenas no Guaíba. E sobre os depoimentos, a gente tem depoimento de tudo quanto é lugar: da África, da América do Norte, do Japão, da China, da Polônia…
É, no Rio Grande do Sul! Uma Paixão de Cristo brasileira e com atores gaúchos também. Foi um desafio fazer ali, porque o terreno é muito diferente, mas o filme tem uma linguagem poética. Ele não tenta ser um retrato histórico. Ele tenta passar o sentimento daquela situação, sabe? Então, deu muito certo.
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Nesses relatos tem de tudo, né? E isso é bem legal. Tem uns que são bem simples, de pessoas que já nasceram em uma família católica e um dia participaram de um retiro e tudo mudou. Mas também tem histórias mais dramáticas como, por exemplo, o Dunga que estava drogado na rua, andando, perambulando, escutou as pessoas cantando na igreja e resolveu entrar. Aí ele entrou, ficou lá no fundo e se converteu, falou pra si mesmo “nunca mais vou usar droga na minha vida”. E realmente não usou, sabe? E vive, assim, até agora.
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Desde que a gente gravou “Deus, a procura”, em 2022, falamos sobre produzir algo sobre O Encontro mas, a inspiração para a parte do documentário foi especialmente uma fala do Papa Bento XVI.
Então, cada um de nós tem um. Cada um de nós tem uma história. Com base nisso, montamos essa primeira parte do filme.
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Sim, fazer uma representação da Paixão de Cristo é algo muito marcante e muito ousado, porque hoje a gente tem representações muito boas da Paixão. Principalmente o maior parâmetro de comparação no cinema que é o filme do Mel Gibson, que traz um olhar mais histórico para a paixão de Cristo.
A nossa proposta tem um tom mais poético, a gente quer tratar de maneira mais simbólica a construção de Cristo. A ideia é dar o entendimento, para quem está vendo, que esse Deus não é um conceito abstrato. Ele se fez homem e nessa humanidade Ele deu a maior prova de amor que Ele podia.
É um tema difícil de tratar, é uma representação muito pesada, porque é uma coisa muito grotesca o que aconteceu com Jesus Cristo. Ele morreu de uma forma muito brutal e o filme mostra um pouco disso.
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O legal dessa parte de ficção é que a gente mostra também um pouco do papel do homem nesse encontro pessoal com Deus. Jesus no caminho da cruz teve vários encontros e eles são abordados no filme.
Primeiro com Pilatos, que era uma pessoa que muito podia fazer, que podia não condenar Jesus e escolhe não fazer nada. E ao mesmo tempo tem as pessoas que ele encontrou e que podiam fazer muito pouco, mas que fizeram tudo o que podiam, como a mãe dele, Maria, que O encontra na hora que Ele cai pela primeira vez.
Depois tem Cirineu, que O ajuda a carregar a Cruz por um tempo. Depois tem a Verônica, que enxuga o rosto de Jesus. Esse ato é um ato muito simples, muito pequeno, mas que era tudo que ela podia fazer. Então mostra um pouco desse Encontro, de como você pode se comportar nessa presença de Deus.
Se Ele se faz presente, tem maneiras de enxergar isso e maneiras de agir. E mesmo quando você não escolhe nada, você está fazendo uma opção. Então o não fazer nada também é uma escolha. Então, é sobre isso. Ficou bem bonito! Está bem diferente do que a gente está acostumado sobre a Paixão de Cristo e traz essa reflexão.
Em entrevista inédita, Gustavo Leite conta detalhes sobre o Especial de Páscoa da Lumine, O Encontro, que estreia dia 14/4, às 20h, com exibição gratuita, que você pode garantir clicando aqui. Confira abaixo:
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O Encontro é o que a gente chama de “docudrama” – um documentário-drama. Nele, nós abordamos quem é Deus e como nós podemos viver um encontro pessoal com Ele. O filme também retrata como Deus se manifesta hoje para as pessoas e termina mostrando como foi a sua Paixão.
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A diferença é que o filme se aprofunda numa busca verdadeira sobre como as pessoas enxergam Deus hoje e quem é esse Deus que a Igreja enxerga. Então, ele faz um comparativo entre o que as pessoas acham que é Deus e a figura real de Deus mesmo.
A partir disso, essa figura de Deus vai sendo esclarecida pelos nossos entrevistados. Padre Paulo Ricardo, Dom Orani, que é cardeal no Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto, que é um Bispo auxiliar do Rio de Janeiro e uma freira, a irmã Thaynara (CMES), que tem vida consagrada e que também trabalha. A congregação dela fica num lugar que promove retiros, que é justamente um lugar para tentar proporcionar para as pessoas esse encontro.
Afinal, ele veio ao mundo e passou por todas as tribulações que uma pessoa poderia passar. É assim que o filme progride: tira a gente da realidade mundana e nos leva até uma visão mais transcendental da vida.
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No meio do filme, além das quatro personalidades que já falamos – Padre Paulo Ricardo, Dom Orani, Dom Antônio Augusto e irmã Thaynara (CMES), também temos relatos de outras personalidades católicas: o Dunga, que foi missionário da Canção Nova, o professor Luis Henrique, o Victor Salles, o padre Márlon Múcio, que vão contar como foi o encontro pessoal deles com Deus e como a pessoa de Jesus Cristo se apresentou na vida deles.
Ah, e tem uma parte que também é muito legal, perguntamos para várias pessoas ao redor do mundo quem é Jesus Cristo, para tentar entender como é a percepção geral delas sobre Ele. E foi bem interessante, surpreendente, tivemos respostas muito legais.
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Bom, porque primeiro mostramos “esse aqui é Jesus Cristo”. Depois, a gente mostra a Paixão: isso aqui é o que Ele passou. Essa obra de ficção mostra esse Deus que se fez homem e que quis morrer pela humanidade.
Outra coisa é que essa parte ficcional tem uma linguagem mais poética, justamente para te tirar daquele ambiente que você estava. A gente entra numa outra realidade, sobre um fato metafísico que aconteceu em todos os tempos. Então a estética do filme te tira daquela realidade cotidiana e te transporta para essa memória da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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As entrevistas com as personalidades foram gravadas nos locais de residência ou trabalho de cada entrevistado, para mostrar que é justamente na vida comum que Deus se faz presente, do jeito que essa pessoa é. Então, fomos ao contexto de vida normal deles no Rio de Janeiro, em Cuiabá…Já as cenas da Paixão, nós gravamos nos arredores de Porto Alegre, tem cenas do alto do Santuário Mãe de Deus, tem até algumas cenas no Guaíba. E sobre os depoimentos, a gente tem depoimento de tudo quanto é lugar: da África, da América do Norte, do Japão, da China, da Polônia…
É, no Rio Grande do Sul! Uma Paixão de Cristo brasileira e com atores gaúchos também. Foi um desafio fazer ali, porque o terreno é muito diferente, mas o filme tem uma linguagem poética. Ele não tenta ser um retrato histórico. Ele tenta passar o sentimento daquela situação, sabe? Então, deu muito certo.
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Nesses relatos tem de tudo, né? E isso é bem legal. Tem uns que são bem simples, de pessoas que já nasceram em uma família católica e um dia participaram de um retiro e tudo mudou. Mas também tem histórias mais dramáticas como, por exemplo, o Dunga que estava drogado na rua, andando, perambulando, escutou as pessoas cantando na igreja e resolveu entrar. Aí ele entrou, ficou lá no fundo e se converteu, falou pra si mesmo “nunca mais vou usar droga na minha vida”. E realmente não usou, sabe? E vive, assim, até agora.
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Desde que a gente gravou “Deus, a procura”, em 2022, falamos sobre produzir algo sobre O Encontro mas, a inspiração para a parte do documentário foi especialmente uma fala do Papa Bento XVI.
Então, cada um de nós tem um. Cada um de nós tem uma história. Com base nisso, montamos essa primeira parte do filme.
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Sim, fazer uma representação da Paixão de Cristo é algo muito marcante e muito ousado, porque hoje a gente tem representações muito boas da Paixão. Principalmente o maior parâmetro de comparação no cinema que é o filme do Mel Gibson, que traz um olhar mais histórico para a paixão de Cristo.
A nossa proposta tem um tom mais poético, a gente quer tratar de maneira mais simbólica a construção de Cristo. A ideia é dar o entendimento, para quem está vendo, que esse Deus não é um conceito abstrato. Ele se fez homem e nessa humanidade Ele deu a maior prova de amor que Ele podia.
É um tema difícil de tratar, é uma representação muito pesada, porque é uma coisa muito grotesca o que aconteceu com Jesus Cristo. Ele morreu de uma forma muito brutal e o filme mostra um pouco disso.
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O legal dessa parte de ficção é que a gente mostra também um pouco do papel do homem nesse encontro pessoal com Deus. Jesus no caminho da cruz teve vários encontros e eles são abordados no filme.
Primeiro com Pilatos, que era uma pessoa que muito podia fazer, que podia não condenar Jesus e escolhe não fazer nada. E ao mesmo tempo tem as pessoas que ele encontrou e que podiam fazer muito pouco, mas que fizeram tudo o que podiam, como a mãe dele, Maria, que O encontra na hora que Ele cai pela primeira vez.
Depois tem Cirineu, que O ajuda a carregar a Cruz por um tempo. Depois tem a Verônica, que enxuga o rosto de Jesus. Esse ato é um ato muito simples, muito pequeno, mas que era tudo que ela podia fazer. Então mostra um pouco desse Encontro, de como você pode se comportar nessa presença de Deus.
Se Ele se faz presente, tem maneiras de enxergar isso e maneiras de agir. E mesmo quando você não escolhe nada, você está fazendo uma opção. Então o não fazer nada também é uma escolha. Então, é sobre isso. Ficou bem bonito! Está bem diferente do que a gente está acostumado sobre a Paixão de Cristo e traz essa reflexão.
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