Em entrevista exclusiva para a Lumine, padre Márlon Múcio conta como foi a experiência de protagonizar Milagre Vivo, um filme que joga luz na história dos Raros do Brasil e envolve o espectador em uma história única de resiliência e superação:
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“Foi uma experiência in-des-cri-tí-vel. Porque as pessoas diziam: Padre, a sua vida dá um filme! Então chegou um momento que eu achei que dava mesmo e… deu (risos). Foi uma experiência muito forte e continua sendo. Eu tive a graça de assistir 15 vezes ao filme, contando a première e as cidades que foram incluídas na turnê Milagre Vivo. Foram capitais e outras cidades do Brasil onde eu tive a graça de ir e assistir com o público local. Foi uma experiência muito forte, mesmo que tivesse sido uma única vez, porque o filme que a Lumine me deu (chorando) – desculpem, eu fico emocionado – o filme que a Lumine me deu e deu aos Raros do Brasil, e deu ao nosso hospital, Casa de saúde Nossa Senhora dos Raros, eu sinto que foi Deus dizendo assim: “Padre Márlon, eu vi a sua luta. Padre Márlon, você não lutou em vão. Padre Márlon, você não sofreu sem que eu visse o seu sofrimento”.
Eu sinto que é um prêmio, nesse sentido, e um consolo para a minha luta, para a minha jornada pessoal, para eu me manter vivo com tudo aquilo que a doença causou no meu corpo, com os 287 comprimidos diários que eu tenho que tomar, para a luta pelos Raros do Brasil. E também para a minha vida enquanto Raro, para tocar a vida, para o meu ministério de sacerdote e aquilo que eu fui fazendo e faço de trabalho na Igreja e na sociedade, pela evangelização, para a salvação das almas e de vidas.
Houve quem dissesse assim: “Ah, imagina se o padre Márlon não tivesse essa doença, o quanto de coisa que ele faria”. Eu respondo: “Não, não, não. É o contrário! Eu faço o que faço justamente porque tenho essa doença. Então a doença acaba sendo uma mola propulsora para mim. E eu me mantenho vivo porque tenho porque viver. Justamente porque tenho uma doença rara, fundei um hospital para os raros. Justamente porque tenho essa doença, me tornei mais compadecido, com a dor, com o sofrimento humano, dos raros, mas de todos os tipos de pessoas: quem não tem paz, quem não tem o anúncio do evangelho, quem não tem saúde, quem não tem o que comer, o que beber, onde morar, o que vestir, e assim vai…Então ver o filme pronto, para mim, é um presente celeste e eu agradecerei eternamente à Lumine, ao Matheus Bazzo e a toda a equipe envolvida”
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“Foi uma proposta do diretor, Gustavo Leite e do fundador da Lumine, o Matheus Bazzo. E eu concordei! Com facilidade eu concordei, porque sou muito detalhista e se visse antes com certeza eu diria “tira aqui, coloca depois daquela cena ali, dê mais ênfase a esse diálogo…”, eu ia fazer isso com certeza (risos). Agora, já das primeiras vezes que eu vi o filme, me convenci: o filme ficou perfeito! Eu não tiraria, nem colocaria absolutamente nem mais, nem menos. Ele é uma obra de arte. A fotografia, a trilha sonora – tanto as canções quanto os sons, os ângulos das filmagens, o que foi selecionado de tantas e tantas horas de gravação. Eu só tenho a dizer que o filme ficou perfeito! Foi maravilhoso não ter assistido antes. Ficou realmente incrível. Então quando alguém fala assim: “É um documentário”, podem pensar que alguém pegou uma câmera e foi filmando. Não! É uma obra de arte! Foi extremamente bem-feito, com muita entrega e muita generosidade de toda a equipe da Lumine.”
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“Sem dúvidas! Porque uma coisa é você olhar para si, seja em um vídeo caseiro que você faz, ou em uma missa que está sendo transmitida. Agora, você ver o que uma equipe experiente, da Lumine, nosso diretor Gustavo Leite e toda a sua equipe captaram, como captaram, como montaram tudo, isso me surpreende profundamente. Vários momentos me surpreenderam! Mas cito especialmente quando eu me prostro, no Santuário do despojamento, em Assis, e entre eu me prostrar e eu me levantar, a Lumine colocou muitas fotos minhas, inclusive uma foto comigo prostrado na minha ordenação sacerdotal, em 30 de junho de 2000, outras comigo gravemente enfermo, na UTI. Isso mexeu profundamente comigo, pensei: “meu Deus, como eles vêem, como eles conseguiram entender tudo!”. Até coisas que para mim talvez não fossem tão perceptíveis, a Lumine conseguiu transmitir em muitas cenas.”
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“O momento com o Santo Padre foi muito forte. Outro momento foi quando eu passei mal, duas vezes: uma chegando no Santuário de São Miguel Arcanjo, outra chegando no hospital de Padre Pio, que eu passo muito mal. Quando eu vi aquelas cenas e como eu fiquei – a falta de ar, a traqueo que cai e quebra, pensei: “como eles conseguiram captar tudo isso?”. Quando vejo, por exemplo, aquela cena, eu chegando no hospital de Padre Pio, com dificuldade de respirar e a traqueo cai, quebra, e eu sendo filmado de frente, eu penso: “é Jesus, é Jesus na Cruz”. Isso, é claro, sem sentir vaidade alguma, porque ninguém quer ter o sofrimento de Cristo na Cruz, mas eu percebo que o sacerdote se configura a Cristo. É o ensinamento da Santa Igreja e a gente tem que ser – todo cristão – cada vez mais parecido com Cristo, o cristão é um outro Cristo. E o sacerdote com muito mais razão, porque ele age In persona Christi. Então, quando eu me vejo ali sofrendo, eu comento com a mamãe (Carminha) que sempre está do meu lado no cinema: “mamãe, eu vejo Jesus na Cruz nessa hora”… (chorando) – desculpe, aqui novamente eu choro. Então essas cenas me surpreenderam profundamente, como elas foram captadas e com som, com imagem, e colocadas daquela maneira na tela do cinema.”
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“Para mim esse encontro continua acontecendo. Eu penso que é um dia que nunca vai terminar. Meu encontro com o Papa nunca vai terminar de alegria, de gozo espiritual, de contentamento, de sabor de vitória. De vitória porque eu venci os limites que a doença me causaria. Fui a Roma, estive com o Santo Padre! Eu vou fazer 25 anos de padre em junho de 2025 e foi a primeira vez que eu peguei na mão de um Papa, mas eu digo que todos já tinham pegado na minha mão. Então foi a primeira vez que, não só peguei na mão de um Papa, mas falei com ele. Foi a primeira vez que a Missão Sede Santos, a nossa Comunidade, foi apresentada pessoalmente ao Santo Padre e que eu entreguei a imagem de Nossa Senhora dos Raros. Isso foi a Missão Sede Santos, o hospital Casa de Saúde Nossa Senhora dos Raros, a devoção a Nossa Senhora dos Raros no coração da Igreja, nas mãos do Papa. E o padre Márlon lá! (risos). Isso tem um valor imensurável e significa muito para mim, para o nosso hospital, a nossa Comunidade, para os Raros do Brasil e do mundo. É algo verdadeiramente incrível e eu penso que nunca vai cessar na minha memória, nos meus pensamentos, nos meus sentimentos, nas minhas emoções, nas minhas orações e no meu agir apostólico.”
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“Assistam! E quem assistiu, tem que assistir de novo! É para os Raros do Brasil, para as pessoas que lutam pelos raros, as associações, para todos os profissionais de saúde, mas também é um filme para todo mundo, de todas as religiões e para quem tem saúde:
Você, filho e filha muito amados, você vai poder dar um valor à sua vida como talvez você nunca tenha dado. Valorizar a vida, agradecer a Deus, não murmurar, ver que tudo é graça, que Deus está cuidando de tudo, nos amando sempre. Tudo que acontece é uma permissão divina e a gente deve se santificar a partir de tudo. A gente pode glorificar a Deus em tudo.
Esse filme é uma grande oportunidade do Natal verdadeiramente acontecer nos nossos corações. Então divulgue para todo mundo! Está gratuito no Youtube da Lumine, ninguém pode perder, porque vai ser algo verdadeiramente divisor de águas nas nossas vidas.”
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Em entrevista exclusiva para a Lumine, padre Márlon Múcio conta como foi a experiência de protagonizar Milagre Vivo, um filme que joga luz na história dos Raros do Brasil e envolve o espectador em uma história única de resiliência e superação:
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“Foi uma experiência in-des-cri-tí-vel. Porque as pessoas diziam: Padre, a sua vida dá um filme! Então chegou um momento que eu achei que dava mesmo e… deu (risos). Foi uma experiência muito forte e continua sendo. Eu tive a graça de assistir 15 vezes ao filme, contando a première e as cidades que foram incluídas na turnê Milagre Vivo. Foram capitais e outras cidades do Brasil onde eu tive a graça de ir e assistir com o público local. Foi uma experiência muito forte, mesmo que tivesse sido uma única vez, porque o filme que a Lumine me deu (chorando) – desculpem, eu fico emocionado – o filme que a Lumine me deu e deu aos Raros do Brasil, e deu ao nosso hospital, Casa de saúde Nossa Senhora dos Raros, eu sinto que foi Deus dizendo assim: “Padre Márlon, eu vi a sua luta. Padre Márlon, você não lutou em vão. Padre Márlon, você não sofreu sem que eu visse o seu sofrimento”.
Eu sinto que é um prêmio, nesse sentido, e um consolo para a minha luta, para a minha jornada pessoal, para eu me manter vivo com tudo aquilo que a doença causou no meu corpo, com os 287 comprimidos diários que eu tenho que tomar, para a luta pelos Raros do Brasil. E também para a minha vida enquanto Raro, para tocar a vida, para o meu ministério de sacerdote e aquilo que eu fui fazendo e faço de trabalho na Igreja e na sociedade, pela evangelização, para a salvação das almas e de vidas.
Houve quem dissesse assim: “Ah, imagina se o padre Márlon não tivesse essa doença, o quanto de coisa que ele faria”. Eu respondo: “Não, não, não. É o contrário! Eu faço o que faço justamente porque tenho essa doença. Então a doença acaba sendo uma mola propulsora para mim. E eu me mantenho vivo porque tenho porque viver. Justamente porque tenho uma doença rara, fundei um hospital para os raros. Justamente porque tenho essa doença, me tornei mais compadecido, com a dor, com o sofrimento humano, dos raros, mas de todos os tipos de pessoas: quem não tem paz, quem não tem o anúncio do evangelho, quem não tem saúde, quem não tem o que comer, o que beber, onde morar, o que vestir, e assim vai…Então ver o filme pronto, para mim, é um presente celeste e eu agradecerei eternamente à Lumine, ao Matheus Bazzo e a toda a equipe envolvida”
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“Foi uma proposta do diretor, Gustavo Leite e do fundador da Lumine, o Matheus Bazzo. E eu concordei! Com facilidade eu concordei, porque sou muito detalhista e se visse antes com certeza eu diria “tira aqui, coloca depois daquela cena ali, dê mais ênfase a esse diálogo…”, eu ia fazer isso com certeza (risos). Agora, já das primeiras vezes que eu vi o filme, me convenci: o filme ficou perfeito! Eu não tiraria, nem colocaria absolutamente nem mais, nem menos. Ele é uma obra de arte. A fotografia, a trilha sonora – tanto as canções quanto os sons, os ângulos das filmagens, o que foi selecionado de tantas e tantas horas de gravação. Eu só tenho a dizer que o filme ficou perfeito! Foi maravilhoso não ter assistido antes. Ficou realmente incrível. Então quando alguém fala assim: “É um documentário”, podem pensar que alguém pegou uma câmera e foi filmando. Não! É uma obra de arte! Foi extremamente bem-feito, com muita entrega e muita generosidade de toda a equipe da Lumine.”
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“Sem dúvidas! Porque uma coisa é você olhar para si, seja em um vídeo caseiro que você faz, ou em uma missa que está sendo transmitida. Agora, você ver o que uma equipe experiente, da Lumine, nosso diretor Gustavo Leite e toda a sua equipe captaram, como captaram, como montaram tudo, isso me surpreende profundamente. Vários momentos me surpreenderam! Mas cito especialmente quando eu me prostro, no Santuário do despojamento, em Assis, e entre eu me prostrar e eu me levantar, a Lumine colocou muitas fotos minhas, inclusive uma foto comigo prostrado na minha ordenação sacerdotal, em 30 de junho de 2000, outras comigo gravemente enfermo, na UTI. Isso mexeu profundamente comigo, pensei: “meu Deus, como eles vêem, como eles conseguiram entender tudo!”. Até coisas que para mim talvez não fossem tão perceptíveis, a Lumine conseguiu transmitir em muitas cenas.”
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“O momento com o Santo Padre foi muito forte. Outro momento foi quando eu passei mal, duas vezes: uma chegando no Santuário de São Miguel Arcanjo, outra chegando no hospital de Padre Pio, que eu passo muito mal. Quando eu vi aquelas cenas e como eu fiquei – a falta de ar, a traqueo que cai e quebra, pensei: “como eles conseguiram captar tudo isso?”. Quando vejo, por exemplo, aquela cena, eu chegando no hospital de Padre Pio, com dificuldade de respirar e a traqueo cai, quebra, e eu sendo filmado de frente, eu penso: “é Jesus, é Jesus na Cruz”. Isso, é claro, sem sentir vaidade alguma, porque ninguém quer ter o sofrimento de Cristo na Cruz, mas eu percebo que o sacerdote se configura a Cristo. É o ensinamento da Santa Igreja e a gente tem que ser – todo cristão – cada vez mais parecido com Cristo, o cristão é um outro Cristo. E o sacerdote com muito mais razão, porque ele age In persona Christi. Então, quando eu me vejo ali sofrendo, eu comento com a mamãe (Carminha) que sempre está do meu lado no cinema: “mamãe, eu vejo Jesus na Cruz nessa hora”… (chorando) – desculpe, aqui novamente eu choro. Então essas cenas me surpreenderam profundamente, como elas foram captadas e com som, com imagem, e colocadas daquela maneira na tela do cinema.”
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“Para mim esse encontro continua acontecendo. Eu penso que é um dia que nunca vai terminar. Meu encontro com o Papa nunca vai terminar de alegria, de gozo espiritual, de contentamento, de sabor de vitória. De vitória porque eu venci os limites que a doença me causaria. Fui a Roma, estive com o Santo Padre! Eu vou fazer 25 anos de padre em junho de 2025 e foi a primeira vez que eu peguei na mão de um Papa, mas eu digo que todos já tinham pegado na minha mão. Então foi a primeira vez que, não só peguei na mão de um Papa, mas falei com ele. Foi a primeira vez que a Missão Sede Santos, a nossa Comunidade, foi apresentada pessoalmente ao Santo Padre e que eu entreguei a imagem de Nossa Senhora dos Raros. Isso foi a Missão Sede Santos, o hospital Casa de Saúde Nossa Senhora dos Raros, a devoção a Nossa Senhora dos Raros no coração da Igreja, nas mãos do Papa. E o padre Márlon lá! (risos). Isso tem um valor imensurável e significa muito para mim, para o nosso hospital, a nossa Comunidade, para os Raros do Brasil e do mundo. É algo verdadeiramente incrível e eu penso que nunca vai cessar na minha memória, nos meus pensamentos, nos meus sentimentos, nas minhas emoções, nas minhas orações e no meu agir apostólico.”
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“Assistam! E quem assistiu, tem que assistir de novo! É para os Raros do Brasil, para as pessoas que lutam pelos raros, as associações, para todos os profissionais de saúde, mas também é um filme para todo mundo, de todas as religiões e para quem tem saúde:
Você, filho e filha muito amados, você vai poder dar um valor à sua vida como talvez você nunca tenha dado. Valorizar a vida, agradecer a Deus, não murmurar, ver que tudo é graça, que Deus está cuidando de tudo, nos amando sempre. Tudo que acontece é uma permissão divina e a gente deve se santificar a partir de tudo. A gente pode glorificar a Deus em tudo.
Esse filme é uma grande oportunidade do Natal verdadeiramente acontecer nos nossos corações. Então divulgue para todo mundo! Está gratuito no Youtube da Lumine, ninguém pode perder, porque vai ser algo verdadeiramente divisor de águas nas nossas vidas.”
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