O que você precisa saber sobre a educação dos filhos
Por Redação Lumine
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01.nov.2024
Midle Dot

Na minissérie Um Lugar Seguro, a apresentadora Fernanda Zapparoli e as convidadas Thais Schmitt, Laura Padilha e Jéssyca Jacobus protagonizaram uma conversa leve e profunda sobre a educação de filhos e o uso das telas.

Ao final da minissérie, dividida em três encontros imperdíveis, que você pode conferir AQUI, conversamos com elas e pedimos um  resumo de dicas valiosas que você confere abaixo:

Fernanda Zapparoli

LUMINE: Fernanda, uma das suas especialidades, além da comunicação e do inglês, é ensinar sobre a maternidade. Como você, Fernanda, educa os seus filhos? Qual é a regra número um da sua casa?

FERNANDA: Educo com base na Doutrina da Fé Católica. Com base nas fontes literárias de autores católicos e as biografias dos santos. Um livro que devorei e me norteia na educação é o ‘Catecismo da Educação’ do Abade René Bethléem. Resumindo: gastando tempo (em quantidade e qualidade) com meus filhos, brincadeiras ao ar livre, terço diário em família, catequese em casa, leituras em voz alta e muito amor.

A regra número um é: fazer todas as coisas por amor a Deus, desde brincar até estudar.

LUMINE: Você hoje tem dois filhos lindos, de 6 e de 3 anos. Como é que você gerencia o tempo de tela deles e o conteúdo que eles vão assistir?

FERNANDA: Aqui em casa o acesso a telas começa a partir dos 3 anos. E eles assistem no final de semana. Sábado e Domingo eles podem assistir na parte da tarde, após o almoço e o conteúdo é selecionado por nós. Dentre esses está o da Lumine TV e o mais velho assiste cerca de duas horas. E o menor assiste três desenhos de dez minutos cada um, também dentro das opções que a gente seleciona. Depois disso eles brincam.

Se vamos em algum lugar e está passando algo, se for algum desenho que eu tenha conhecimento da história eu deixo. Se desconheço, eu não deixo.

LUMINE: Tem alguma dica específica para as mães de meninos?

FERNANDA: A mãe de menino precisa saber que o menino precisa tornar-se homem. A masculinidade, a virilidade, ela é forjada por rituais que vão acontecer na vida dele. Então, desde, por exemplo, na natação, a troca de nível; na arte marcial, a troca de faixa… É importante ele passar por rituais que deem a ele toda a capacidade, física e psicológica, para ele ser forjado como homem.

É aquela passagem: “porta-te como homem” (I Reis 2,2), torna-te homem.

Então, para isso a mãe de menino não pode educar um boneco, frágil, mas ela precisa educá-lo para ser homem, com muito amor. E também lhe é necessária a presença do pai ou, na ausência dele, um bom avô, tio ou padrinho. Porque a presença masculina é determinante para que o filho possa ser esse homem, esse menino que Deus o concebeu, que Deus quer que ele seja.

Então, entender que a virilidade, essa necessidade de esporte, essa energia que os meninos geralmente têm a mais, faz parte desse processo.

Thais Schmitt

LUMINE: Thais, com a maternidade tudo muda. Você pode dividir com a gente um ensinamento que a maternidade te trouxe e que você considera importante para as outras mães educarem bem os seus filhos?

THAIS: Eu me dei conta de que pra ser uma boa mãe, eu precisava primeiro me educar, me preparar. Para eu ensinar virtudes para os meus filhos, coisas boas para eles, eu tinha que correr atrás da formação que eu não tive, da formação religiosa, da formação moral, de fato enraizar essas coisas em mim.

Porque não adianta a gente falar se a gente não pratica, a gente fala, mas o exemplo é que arrasta.

Então, se eu quero que os meus filhos tenham virtudes, eu preciso buscar ser virtuosa, se eu quero que os meus filhos rezem, eu preciso rezar, eles precisam ver a mãe, o pai, rezar.

LUMINE: Como você lida com a questão das telas na educação?

THAIS: Eu percebo que os grandes extremos são perigosos. Então a gente tem que passar para os nossos filhos uma normalidade na vida, porém, realmente a gente não pode banalizar as coisas.

Por exemplo, eu nunca fui 100% sem telas. Um bebezinho não tem porque ficar na frente das telas. Mas, conforme a criança vai crescendo eu acho que tudo bem a gente selecionar algumas coisas, como um entretenimento sadio, que não prejudique.

Então, chegou um fim de tarde, chegou um fim de semana, a gente não vai sair, está chovendo, vamos escolher uma coisa para ver, não tem problema nenhum, então é um tempo razoável, é um tempo que não vicia a criança.

(…) Isso sendo falado com cuidado, com critérios é algo positivo e, além de não atrapalhar no desenvolvimento da criança, faz com que ela sinta mais um prazer em estar na casa dela, no ambiente dela, no lar, na família. 

LUMINE: Alguma outra dica para os pais?

THAIS: A gente precisa buscar a simplicidade na rotina com as crianças. De fato as crianças são simples e a gente não precisa de muitos elementos, muitas coisas.

A gente precisa de um lar seguro, de um lar com valores, um lugar que elas se sintam amadas, seguras, cuidadas. Eu acho que esse cuidado a gente transmite para elas na rotina. Quando o ambiente da casa também é bom, é feliz, é seguro, e é gostoso (…) as crianças estão mais preparadas para lidar com as influências externas.

Jéssyca Jacobus

LUMINE: Jéssyca, com a criação da Catolikids você ajuda muitas mães a catequizarem os seus filhos. E como é a catequese na sua casa? Quando você começa a catequizar os seus filhos?

JÉSSYCA: Quando a gente fala em catequese, muitas pessoas lembram da preparação para o sacramento, mas, na verdade, a catequese é um Ensino Religioso como um todo, que começa já com o nascimento da criança, com as primeiras experiências, com as primeiras orações.

A catequese familiar não é necessariamente formal, ela começa quando a criança já senta e começa a fazer as primeiras orações antes das refeições… Lá em casa a gente já tem esse hábito desde pequenininho, de agradecer a refeição. Depois, todo domingo levando as crianças à missa, explicando os símbolos, na decoração da casa, a disposição das imagens (…) o altar familiar, onde se reúne todo mundo junto para rezar.

A catequese acontece todos os dias, na imitação, então acaba sendo algo muito cotidiano, muito natural.

LUMINE: E como é a questão das telas na tua casa, na educação dos teus filhos?

JÉSSYCA: Eu acho que as telas, elas sofreram, assim, acho que até uma certa injustiça. Como se a tela fosse ruim em si mesma. Isso não é verdade, existem muitos conteúdos que vão favorecer, que vão ajudar os pais a formar o imaginário, a educar nas virtudes.

Mas também o excesso de telas é muito desfavorável, por isso a gente precisa fazer essa seleção, tanto de tempo quanto de qualidade, eu acho que as duas coisas são importantes. 

Na minha opinião, uma das coisas principais é o conteúdo, que seja alinhado com a moral, que passe alguma virtude. E também a beleza. As crianças devem ser expostas a desenhos que são belos, que são bonitos, e que vão formar o imaginário para isso, para que elas possam reconhecer o que é bom e o que é ruim.

LUMINE: Alguma dica final para os pais?

JÉSSYCA: Nós fomos formados acreditando que a educação é algo que pode ser improvisado, que a gente vai vivendo, que a gente solta as crianças lá e elas vão aprender sozinhas e que o mundo vai ensinar e, na verdade, não é assim.

Os pais precisam assumir a responsabilidade e precisa haver uma intencionalidade educacional, em cada escolha, em cada decisão. 

Laura Padilha

LUMINE: Laura, o que mudou na educação das crianças com a mudança da família de vocês para o campo?

LAURA: A maior diferença que eu vejo nas crianças é que elas são mais livres, elas brincam mais, elas têm mais criatividade, o tempo rende mais. Então, nós acordamos mais cedo, elas têm mais responsabilidade, isso é muito legal, porque quanto mais responsabilidade você dá para a criança, mais ela tem autonomia.

Nós ficamos o dia inteiro com as crianças. Então, nós estamos perto delas, educando a todo momento, então, a gente educa no momento de ensinar a lavar uma louça, a preparar a comida dos bichos, a preparar o almoço, a cozinhar… Minha filha de nove anos sabe fazer um almoço completo, sabe? Quando eu me casei, com 24, não sabia, não sabia refogar um feijão (risos). E a minha filha, ela gosta. Então, a gente dá bastante responsabilidade para as crianças e elas gostam disso porque elas se veem úteis também, úteis no mundo, sabe?

LUMINE: Que dica você daria sobre o tempo de qualidade com os filhos, principalmente para quem mora na cidade?

LAURA: Nós amamos o que conhecemos. Nós conhecemos também pelo tempo, tempo de convivência. Com as crianças é a mesma coisa, esse amor vai crescendo no cotidiano. Você vai conhecendo a criança, você vai conhecendo as inclinações naturais dela, o temperamento dela, a personalidade dela, para propor mesmo um plano de desenvolvimento de virtudes. Eu só consegui fazer isso quando eu tive tempo com elas.

E não é só assim: “ah, chega do plantão fica duas horinhas lendo com elas, mexendo no celular”, não! É tempo de qualidade, amanhecer com a criança, almoçar com a criança, estar ali bem perto dela vendo o que ela está aprendendo.

Tanto é que, às vezes, elas começam com uma musiquinha diferente, eu estou ali o tempo todo com elas, “filha, de onde que veio isso?”, aí elas já falam “aprendi com fulano”. Porque as crianças não estão imunes ao mundo, então aí é o momento de nós corrigirmos, de falarmos, de exortarmos, enfim.

LUMINE: Como é a questão das telas para os seus filhos, na sua casa?

LAURA: Lá em casa a gente segue muito a regra de Dom Bosco para o nosso dia: a criança tem que fazer 5 coisas durante o dia: estudar, trabalhar, rezar, descansar e brincar. Todo dia tem que ter um pouquinho de cada coisa.

Por exemplo, quando há o momento das telas, é o momento de entretenimento. E é bem intencional, temos por exemplo  “a sessão do filme”, que a gente faz uma vez na semana e para elas é algo muito bom.

Nós utilizamos 100% Lumine, como eu sei que é um lugar seguro para nós, elas entram, assistem os conteúdos, eu seleciono ali para elas porque elas ainda não sabem mexer, então seleciono e elas assistem. O bom é que assim, termina o vídeo não tem looping para o próximo. Terminou, terminou.

Só tem o próximo se eu for lá e colocar de novo. Como eu disse a mãe é a CEO, ela é o maestro aqui, então ela vai dizer: agora é o momento de tal coisa. Então, nós fazemos assim, esse é o crivo que eu faço com as telas lá em casa.

***

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Na minissérie Um Lugar Seguro, a apresentadora Fernanda Zapparoli e as convidadas Thais Schmitt, Laura Padilha e Jéssyca Jacobus protagonizaram uma conversa leve e profunda sobre a educação de filhos e o uso das telas.

Ao final da minissérie, dividida em três encontros imperdíveis, que você pode conferir AQUI, conversamos com elas e pedimos um  resumo de dicas valiosas que você confere abaixo:

Fernanda Zapparoli

LUMINE: Fernanda, uma das suas especialidades, além da comunicação e do inglês, é ensinar sobre a maternidade. Como você, Fernanda, educa os seus filhos? Qual é a regra número um da sua casa?

FERNANDA: Educo com base na Doutrina da Fé Católica. Com base nas fontes literárias de autores católicos e as biografias dos santos. Um livro que devorei e me norteia na educação é o ‘Catecismo da Educação’ do Abade René Bethléem. Resumindo: gastando tempo (em quantidade e qualidade) com meus filhos, brincadeiras ao ar livre, terço diário em família, catequese em casa, leituras em voz alta e muito amor.

A regra número um é: fazer todas as coisas por amor a Deus, desde brincar até estudar.

LUMINE: Você hoje tem dois filhos lindos, de 6 e de 3 anos. Como é que você gerencia o tempo de tela deles e o conteúdo que eles vão assistir?

FERNANDA: Aqui em casa o acesso a telas começa a partir dos 3 anos. E eles assistem no final de semana. Sábado e Domingo eles podem assistir na parte da tarde, após o almoço e o conteúdo é selecionado por nós. Dentre esses está o da Lumine TV e o mais velho assiste cerca de duas horas. E o menor assiste três desenhos de dez minutos cada um, também dentro das opções que a gente seleciona. Depois disso eles brincam.

Se vamos em algum lugar e está passando algo, se for algum desenho que eu tenha conhecimento da história eu deixo. Se desconheço, eu não deixo.

LUMINE: Tem alguma dica específica para as mães de meninos?

FERNANDA: A mãe de menino precisa saber que o menino precisa tornar-se homem. A masculinidade, a virilidade, ela é forjada por rituais que vão acontecer na vida dele. Então, desde, por exemplo, na natação, a troca de nível; na arte marcial, a troca de faixa… É importante ele passar por rituais que deem a ele toda a capacidade, física e psicológica, para ele ser forjado como homem.

É aquela passagem: “porta-te como homem” (I Reis 2,2), torna-te homem.

Então, para isso a mãe de menino não pode educar um boneco, frágil, mas ela precisa educá-lo para ser homem, com muito amor. E também lhe é necessária a presença do pai ou, na ausência dele, um bom avô, tio ou padrinho. Porque a presença masculina é determinante para que o filho possa ser esse homem, esse menino que Deus o concebeu, que Deus quer que ele seja.

Então, entender que a virilidade, essa necessidade de esporte, essa energia que os meninos geralmente têm a mais, faz parte desse processo.

Thais Schmitt

LUMINE: Thais, com a maternidade tudo muda. Você pode dividir com a gente um ensinamento que a maternidade te trouxe e que você considera importante para as outras mães educarem bem os seus filhos?

THAIS: Eu me dei conta de que pra ser uma boa mãe, eu precisava primeiro me educar, me preparar. Para eu ensinar virtudes para os meus filhos, coisas boas para eles, eu tinha que correr atrás da formação que eu não tive, da formação religiosa, da formação moral, de fato enraizar essas coisas em mim.

Porque não adianta a gente falar se a gente não pratica, a gente fala, mas o exemplo é que arrasta.

Então, se eu quero que os meus filhos tenham virtudes, eu preciso buscar ser virtuosa, se eu quero que os meus filhos rezem, eu preciso rezar, eles precisam ver a mãe, o pai, rezar.

LUMINE: Como você lida com a questão das telas na educação?

THAIS: Eu percebo que os grandes extremos são perigosos. Então a gente tem que passar para os nossos filhos uma normalidade na vida, porém, realmente a gente não pode banalizar as coisas.

Por exemplo, eu nunca fui 100% sem telas. Um bebezinho não tem porque ficar na frente das telas. Mas, conforme a criança vai crescendo eu acho que tudo bem a gente selecionar algumas coisas, como um entretenimento sadio, que não prejudique.

Então, chegou um fim de tarde, chegou um fim de semana, a gente não vai sair, está chovendo, vamos escolher uma coisa para ver, não tem problema nenhum, então é um tempo razoável, é um tempo que não vicia a criança.

(…) Isso sendo falado com cuidado, com critérios é algo positivo e, além de não atrapalhar no desenvolvimento da criança, faz com que ela sinta mais um prazer em estar na casa dela, no ambiente dela, no lar, na família. 

LUMINE: Alguma outra dica para os pais?

THAIS: A gente precisa buscar a simplicidade na rotina com as crianças. De fato as crianças são simples e a gente não precisa de muitos elementos, muitas coisas.

A gente precisa de um lar seguro, de um lar com valores, um lugar que elas se sintam amadas, seguras, cuidadas. Eu acho que esse cuidado a gente transmite para elas na rotina. Quando o ambiente da casa também é bom, é feliz, é seguro, e é gostoso (…) as crianças estão mais preparadas para lidar com as influências externas.

Jéssyca Jacobus

LUMINE: Jéssyca, com a criação da Catolikids você ajuda muitas mães a catequizarem os seus filhos. E como é a catequese na sua casa? Quando você começa a catequizar os seus filhos?

JÉSSYCA: Quando a gente fala em catequese, muitas pessoas lembram da preparação para o sacramento, mas, na verdade, a catequese é um Ensino Religioso como um todo, que começa já com o nascimento da criança, com as primeiras experiências, com as primeiras orações.

A catequese familiar não é necessariamente formal, ela começa quando a criança já senta e começa a fazer as primeiras orações antes das refeições… Lá em casa a gente já tem esse hábito desde pequenininho, de agradecer a refeição. Depois, todo domingo levando as crianças à missa, explicando os símbolos, na decoração da casa, a disposição das imagens (…) o altar familiar, onde se reúne todo mundo junto para rezar.

A catequese acontece todos os dias, na imitação, então acaba sendo algo muito cotidiano, muito natural.

LUMINE: E como é a questão das telas na tua casa, na educação dos teus filhos?

JÉSSYCA: Eu acho que as telas, elas sofreram, assim, acho que até uma certa injustiça. Como se a tela fosse ruim em si mesma. Isso não é verdade, existem muitos conteúdos que vão favorecer, que vão ajudar os pais a formar o imaginário, a educar nas virtudes.

Mas também o excesso de telas é muito desfavorável, por isso a gente precisa fazer essa seleção, tanto de tempo quanto de qualidade, eu acho que as duas coisas são importantes. 

Na minha opinião, uma das coisas principais é o conteúdo, que seja alinhado com a moral, que passe alguma virtude. E também a beleza. As crianças devem ser expostas a desenhos que são belos, que são bonitos, e que vão formar o imaginário para isso, para que elas possam reconhecer o que é bom e o que é ruim.

LUMINE: Alguma dica final para os pais?

JÉSSYCA: Nós fomos formados acreditando que a educação é algo que pode ser improvisado, que a gente vai vivendo, que a gente solta as crianças lá e elas vão aprender sozinhas e que o mundo vai ensinar e, na verdade, não é assim.

Os pais precisam assumir a responsabilidade e precisa haver uma intencionalidade educacional, em cada escolha, em cada decisão. 

Laura Padilha

LUMINE: Laura, o que mudou na educação das crianças com a mudança da família de vocês para o campo?

LAURA: A maior diferença que eu vejo nas crianças é que elas são mais livres, elas brincam mais, elas têm mais criatividade, o tempo rende mais. Então, nós acordamos mais cedo, elas têm mais responsabilidade, isso é muito legal, porque quanto mais responsabilidade você dá para a criança, mais ela tem autonomia.

Nós ficamos o dia inteiro com as crianças. Então, nós estamos perto delas, educando a todo momento, então, a gente educa no momento de ensinar a lavar uma louça, a preparar a comida dos bichos, a preparar o almoço, a cozinhar… Minha filha de nove anos sabe fazer um almoço completo, sabe? Quando eu me casei, com 24, não sabia, não sabia refogar um feijão (risos). E a minha filha, ela gosta. Então, a gente dá bastante responsabilidade para as crianças e elas gostam disso porque elas se veem úteis também, úteis no mundo, sabe?

LUMINE: Que dica você daria sobre o tempo de qualidade com os filhos, principalmente para quem mora na cidade?

LAURA: Nós amamos o que conhecemos. Nós conhecemos também pelo tempo, tempo de convivência. Com as crianças é a mesma coisa, esse amor vai crescendo no cotidiano. Você vai conhecendo a criança, você vai conhecendo as inclinações naturais dela, o temperamento dela, a personalidade dela, para propor mesmo um plano de desenvolvimento de virtudes. Eu só consegui fazer isso quando eu tive tempo com elas.

E não é só assim: “ah, chega do plantão fica duas horinhas lendo com elas, mexendo no celular”, não! É tempo de qualidade, amanhecer com a criança, almoçar com a criança, estar ali bem perto dela vendo o que ela está aprendendo.

Tanto é que, às vezes, elas começam com uma musiquinha diferente, eu estou ali o tempo todo com elas, “filha, de onde que veio isso?”, aí elas já falam “aprendi com fulano”. Porque as crianças não estão imunes ao mundo, então aí é o momento de nós corrigirmos, de falarmos, de exortarmos, enfim.

LUMINE: Como é a questão das telas para os seus filhos, na sua casa?

LAURA: Lá em casa a gente segue muito a regra de Dom Bosco para o nosso dia: a criança tem que fazer 5 coisas durante o dia: estudar, trabalhar, rezar, descansar e brincar. Todo dia tem que ter um pouquinho de cada coisa.

Por exemplo, quando há o momento das telas, é o momento de entretenimento. E é bem intencional, temos por exemplo  “a sessão do filme”, que a gente faz uma vez na semana e para elas é algo muito bom.

Nós utilizamos 100% Lumine, como eu sei que é um lugar seguro para nós, elas entram, assistem os conteúdos, eu seleciono ali para elas porque elas ainda não sabem mexer, então seleciono e elas assistem. O bom é que assim, termina o vídeo não tem looping para o próximo. Terminou, terminou.

Só tem o próximo se eu for lá e colocar de novo. Como eu disse a mãe é a CEO, ela é o maestro aqui, então ela vai dizer: agora é o momento de tal coisa. Então, nós fazemos assim, esse é o crivo que eu faço com as telas lá em casa.

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