O dia das mães é uma data muito especial.
Uma data criada para homenagear aquela pessoa que é símbolo de cuidado, de amor, de afeto, mas também de força, de coragem e de segurança.
Para os católicos, o dia das mães se destaca ainda por ser celebrado no mês dedicado à Virgem Maria, onde os sentimentos comemorativos misturam-se à essa bela devoção.
Pensando nisso, elaboramos uma lista de filmes para assistir no dia das mães.
A lista contempla diferentes temas, gêneros e períodos.
Confira abaixo.
1. O sim de Maria (2022, dir. Julia Sondermann e Gustavo Leite)
Contando já com meio milhão de visualizações no Youtube, O sim de Maria é um docudrama que liga a história do nascimento de Cristo à vida de mulheres modernas, mostrando como a vocação cristã e a inspiração mariana se fazem presentes em suas vidas.
As cenas de ficção foram baseadas nas visões da Beata Catarina Emmerich e retratam a viagem da Sagrada Família pelo deserto até o nascimento de Jesus. As cenas são narradas pela Madre Suzanna, superiora do Carmelo de Porto Alegre.
Na parte documental, o espectador acompanhará a história de quatro mulheres que demonstram diferentes maneiras de aceitar a vontade de Deus e de viver o cotidiano inspirando-se na vida da Sagrada Família.
São histórias reais que reproduzem o “sim de Maria” e mostram como a vivência da fé está profundamente enraizada na vida de Cristo.
2. Fátima (1997, dir. Fabrizio Costa)
Em Fátima, acompanhamos uma representação cuidadosa de um dos fatos mais importantes e transformadores da história da humanidade: as aparições da Virgem Maria, no ano de 1917, aos pastorinhos portugueses Lúcia, Jacinta e Francisco.
O filme retrata como era a vida dos pastores no pequeno vilarejo e demonstra a importância da mensagem contida nas aparições: o que a Mãe de Jesus espera da humanidade e as promessas feitas para aqueles que ouvem a sua voz.
3. Lourdes (2019, dir. Thierry Demaizière)
Nesse belo documentário produzido em 2019, acompanhamos a viagem de alguns peregrinos ao Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, na França.
O filme apresenta indivíduos em busca de consolo e de salvação para diferentes formas de sofrimento.
No intervalo de alguns dias, em meio à variedade de cruzes carregadas, os viajantes se reconhecem no próximo, trocam olhares, gestos de caridade e unem-se na devoção mariana em busca da fé, do mistério e da graça.
4. Mãe solteira (1949, dir. Elmer Clifton e Ida Lupino)
O filme de estreia da cineasta Ida Lupino conta a trágica história de uma jovem que busca por acolhimento após se ver abandonada pelo homem que a engravidou.
O filme possui uma atmosfera claustrofóbica, na qual o mundo ao redor dos personagens “pesa” sobre eles: em determinada cena, os movimentos de um carrossel se configuram como o turbilhão da mente da personagem; em outra, os ferros de um túnel simbolizam o aprisionamento do destino.
Ao mesmo tempo em que retrata as dificuldades da maternidade numa circunstância adversa, o filme também fala da busca por perdão e por redenção, de uma maneira profunda e emocionante.
5. O Mensageiro do diabo (1955, dir. Charles Laughton)
Neste clássico do cinema americano, uma viúva e seus filhos confrontam um homem que é a verdadeira encarnação do mal.
Frente a esse perigo, manifesta-se uma força, na forma de uma mulher bondosa, que dedica a vida a cuidar de crianças e sacrificar-se por elas, tratando a todos com benevolência e verdadeira misericórdia.
Vivida pela lendária Lillian Gish, a personagem é a encarnação do instinto materno, principalmente em seu aspecto de proteção e segurança.
6. O espelho (1975, dir. Andrei Tarkovski)
Esse filme do cineasta russo Andrei Tarkovski é o conjunto misterioso dos pensamentos, lembranças e sonhos de um personagem.
O filme possui traços autobiográficos e apresenta alguns elementos cruciais da vida de Tarkovski: a infância, o amor, a guerra, e a figura da mãe, que aparece como um símbolo da memória e da passagem do tempo.
Seguindo uma lógica mais poética do que lógica, o Espelho é um verdadeiro estudo do que se passa dentro da alma humana.
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