10 filmes imperdíveis para assistir no dia de São Valentim

São Valentim foi um santo cristão que viveu durante o século III na Roma Antiga. Sua vida e história estão envoltas em lendas e tradições, mas ele é geralmente lembrado como o padroeiro dos namorados e dos casais felizes.

Segundo a tradição, Valentim era um sacerdote romano que desafiou o imperador Cláudio II, o qual havia proibido o casamento durante guerras, pois acreditava que os homens solteiros seriam soldados melhores.

Contrariando essa ordem, Valentim continuou a realizar casamentos secretos para jovens casais apaixonados.

Por causa de suas ações, Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava na prisão, muitos jovens casais enviavam flores e mensagens de amor para ele, agradecendo por sua coragem em contrariar as ordens oficiais e ter celebrado os seus matrimônios.

Entre as histórias associadas ao santo, diz-se que ele se apaixonou pela filha do seu carcereiro, que também se apaixonou por ele após ele a ter curado milagrosamente de sua cegueira. Contudo, o santo permaneceu casto até a morte, pois foi executado no dia 14 de fevereiro.

Desde então, o dia 14 de fevereiro é comemorado como o Dia de São Valentim. 

A memória já não faz mais parte do calendário oficial da igreja (embora seja permitida e celebrada em alguns locais), mas o nome do santo ainda consta no martirológio romano. 

De toda forma, o dia de São Valentim transformou-se numa tradição milenar, sendo uma ocasião em que as pessoas expressam seu amor e carinho por seus entes queridos, particularmente por seus namorados, trocando presentes, cartões e gestos de afeto.

A história de São Valentim continua a inspirar românticos ao redor do mundo até hoje.

Pensando nisso, elaboramos uma lista com dez filmes para assistir no dia de São Valentim. Do cinema clássico ao cinema moderno, com certeza você irá se emocionar com essas histórias de amor. Confira abaixo:

1. Sublime obsessão (1954, dir. Douglas Sirk)

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A vida de um jovem milionário muda depois que ele descobre ter sido salvo de um acidente graças a um admirável médico que morreu em seu lugar.

Dirigido pelo renomado Douglas Sirk, Sublime obsessão é uma história que revela sinais da ação misteriosa, imprevisível e surpreendente da Providência na vida das pessoas. 

2. Luzes da cidade (1931, dir. Charlie Chaplin)

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Um dos filmes mais aclamados da brilhante carreira de Charlie Chaplin, Luzes da cidade é a última história produzida pelo cineasta em que aparece a figura do vagabundo Carlitos.

No filme, a história de amor entre Carlitos e uma florista cega que o confunde com um milionário é contada por Chaplin com muita graça e ternura, revelando a grande habilidade que o ator e cineasta demonstrava na comédia física e nas expressões dramáticas.

3. Tudo o que o céu permite (1955, dir. Douglas Sirk)

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Também dirigido por Douglas Sirk, Tudo o que o céu permite conta a história de Cary, uma viúva rica que se apaixona por Ron, o seu jardineiro quinze anos mais novo.

A notícia do romance cria várias adversidades ao casal: por conta da diferença de idade e de classe social, Ron e Cary viram alvo de preconceito por parte dos vizinhos, dos amigos e também dos próprios filhos de Cary.

Uma história emocionante que demonstra a força do amor frente aos mais diversos obstáculos.

4. Os noivos (1963, dir. Ermanno Olmi)

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Os namorados Lilliana e Giovanni precisam lidar com a distância quando o rapaz se muda para trabalhar em outra cidade. 

Para aliviar a saudade, eles trocam cartas, relatando os sentimentos despertos no período em que estão afastados, inclusive a certeza do amor, que, por uma série de circunstâncias, acaba por ficar abalado. 

Com uma trama cheia de ternura, Os noivos mostra que os desafios da vida podem fazer surgir um caminho de aprendizado e de crescimento.

5. Aurora (1927, dir. F. W. Murnau)

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Na iminência de cometer um crime contra sua esposa, um homem se arrepende e passa a tentar reconquistar o amor daquela que, por pouco, não se tornou sua vítima fatal.

Aurora é uma fábula moral que fala de culpa, reconciliação, destino e das contradições que existem no coração das pessoas.

Ponto culminante da filmografia do alemão F. W. Murnau, um dos principais nomes da era silenciosa do cinema, o filme se tornou um marco ainda à época do seu lançamento.

6. Tormento (1964, dir. Mikio Naruse)

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Uma garota perde o marido na guerra e um bombardeio destrói a loja de sua família. 

Durante 18 anos, a viúva reconstrói a loja e cuida do negócio por amor ao falecido marido. 

O que ela não imaginava é que um novo supermercado ameaçasse colocá-la fora do negócio. Além disso, outro acontecimento a surpreende: seu cunhado faz uma confissão que mudará para sempre o seu futuro. 

Dirigido por Mikio Naruse, um dos grandes mestres do cinema japonês, Tormento é um filme profundamente trágico e belo.

7. O retrato de Jennie (1948, dir. William Dieterle)

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Ao conhecer a jovem Jennie Appleton, o pintor Eben Adams tem a sua vida completamente transformada. 

Mas quem é Jennie? Qual a sua história? Eben Adams busca se aproximar da jovem para pintar o retrato definitivo daquela que mudou sua vida.

Um dos filmes mais marcantes do cinema americano dos anos 1940, O retrato de Jennie nos faz mergulhar numa atmosfera onírica de amor e mistério.

A arte como um gesto de amor, capaz de transcender o tempo e o espaço.

8. Viagem à Itália (1954, dir. Roberto Rossellini)

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Na pior fase de sua relação, um casal de americanos vai passar as férias num vilarejo da Itália.

Quando se encontram sozinhos, acabam por descobrir que são completos estranhos um para o outro. 

Vagando pelos lugares, tudo a que lançam o olhar parece se comunicar com o momento que atravessam, levando-os a pensar sobre o matrimônio, o futuro e a morte.

Repleto de belas imagens, Viagem à Itália é um dos retratos mais poéticos sobre a crise no casamento e de como é possível superar as dificuldades por meio do amor e da confiança na graça. 

9. Jejum de amor (1940, dir. Howard Hawks)

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Após saber que sua ex-esposa e colega de profissão Hildy Johnson está para se casar com outro homem, o jornalista Walter Burns fará de tudo para reconquistá-la.

Em menos de 24 horas, Walter precisará convencê-la a retornar para ele, assim como para a rotina movimentada dos jornais, habitat típico dos dois personagens.

A dupla formada por Cary Grant e Rosalind Russell sustenta o ritmo do filme, marcado por diálogos velozes que mais se parecem a uma dança com as palavras.

Dirigido por Howard Hawks, Jejum de amor é uma ágil e empolgante comédia romântica, com um entrelaçamento incansável de situações inusitadas.

10. Depois do vendaval (1952, dir. John Ford)

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O boxeador Sean Thornton abandona os ringues e retorna à cidade Irlandesa de sua juventude. 

Lá, ele se apaixona pela jovem Mary Kate e decide se casar com ela. 

Contudo, a jovem insiste para que tudo se dê de acordo com a tradição local, o que cria um obstáculo ao casamento, principalmente por causa do irmão de Kate, que se recusa a conceder a mão da irmã a Thornton e a pagar o dote correspondente. 

Um dos melhores filmes da filmografia de John Ford, Depois do vendaval mistura romance, drama e comédia na medida certa, além de contar com grandes atuações e com visuais extremamente belos, que ressaltam a paisagem da pequena cidade onde a história se passa. 

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