Todo mês de outubro, Belém do Pará se transforma para viver a festa do Círio de Nazaré, reconhecida como a maior procissão católica do Brasil e uma das maiores do mundo. São mais de dois milhões de fiéis reunidos em um único dia, vindos de diferentes regiões do país e até do exterior, para acompanhar a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em um percurso que atravessa a cidade.
O Círio não é apenas um evento religioso: ele envolve a cultura, a economia e o modo de vida do povo paraense, que se organiza durante todo o ano para esse momento.
Ao longo de duas semanas, Belém vive um calendário intenso de celebrações: missas, romarias, procissões fluviais e momentos de devoção popular que unem famílias, amigos e comunidades inteiras. É uma festa que reflete tanto a fé quanto a identidade cultural do Pará, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Este guia reúne a origem do Círio, sua trajetória histórica, o significado da festa para os paraenses, a programação completa de 2025 e até uma recomendação de filme que mostra a força dessa devoção.
O Círio de Nazaré é uma festa religiosa que dura quinze dias — a chamada quadra nazarena — e que tem seu ápice na grande procissão do segundo domingo de outubro, quando milhões de fiéis acompanham a imagem de Nossa Senhora pelas ruas de Belém. Além de ser o maior evento católico do país, o Círio reúne dimensões diversas: liturgia católica, promessas cumpridas na corda da berlinda, ex-votos em agradecimento, velas acesas, manifestações culturais e até o comércio que floresce em torno da festa. É um movimento social que atravessa a vida cotidiana e transforma a cidade inteira em espaço de devoção.
Para os paraenses, o Círio não é apenas uma data no calendário, mas o eixo que organiza o ano. É quando famílias se reencontram, quando economias domésticas são guardadas para o almoço festivo, quando a memória coletiva se renova nas ruas.
O jornalista Angelim Netto já dizia em 1926: “Trabalha-se no Pará o ano todo, sofrendo as necessidades, para em outubro vestir uma roupa nova e almoçar como um príncipe no dia do Círio. O Pará, sem a festa de Nazaré, não seria o Pará.”
A devoção começou num gesto pequeno e teimoso: uma imagem de madeira encontrada à beira de um igarapé. Conta a tradição que, por volta de 1700, o caboclo Plácido José de Souza recolheu junto ao Murutucu uma pequena escultura de Nossa Senhora de Nazaré, com cerca de 28 centímetros. Levou a imagem para casa; no dia seguinte, ela estava de volta ao local onde fora achada. Assim se repetiu o episódio — levada à choupana, reaparecia à margem do rio; levada ao Palácio do Governo, novamente regressava. Aquela insistência foi lida pelos primeiros devotos como um sinal divino. Com tamanha teimosia, não se tratava de um objeto qualquer, mas de uma promessa que precisava se cumprir.
Por mais que pareça, não é supérfluo insistir nesse detalhe. O retorno insistente daquela aparição transformou uma terra, aparentemente esquecida, num lugar sagrado. Pela insistência da imagem, a comunidade reconheceu e sancionou um locus sacer — e desse reconhecimento nasceu a capela, o culto e, com o tempo, a procissão que reúne milhões de católicos do mundo inteiro.
A original, encontrada por volta de 1700, permanece guardada no nicho do altar-mor da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. Por razões de conservação e, ao mesmo tempo, de identificação popular, existe também uma imagem peregrina, réplica da aparição, que sai nos cortejos.
Em 2025, o Círio principal será celebrado no domingo, 12 de outubro, segundo domingo do mês — coincidentemente, no dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. A quadra nazarena, no entanto, se estende por cerca de quinze dias, com romarias, missas, apresentações do manto e encontros comunitários que preparam e prolongam a experiência da grande festa.
A programação oficial, organizada pela Diretoria da Festa, mantém as romarias tradicionais e eventos paralelos, somando 14 romarias ao longo da quinzena. Abaixo, compreenda o sentido de cada um desses momentos:
Após o Grande Círio, ao longo da semana seguinte, acontecem as romarias temáticas, que completam os 15 dias de festa.
No Movimento da Fé é um documentário que mergulha na grandiosidade do Círio de Nazaré, captando não apenas a fé intensa dos fiéis, mas também a riqueza cultural, social e histórica que envolve a festa. Com imagens impressionantes das procissões, romarias fluviais e terrestres, e dos ritos de promessa que atravessam gerações, o filme revela como a devoção se entrelaça à vida cotidiana do povo paraense.
Assista agora mesmo, de forma gratuita na Lumine, por 7 dias.
Todo mês de outubro, Belém do Pará se transforma para viver a festa do Círio de Nazaré, reconhecida como a maior procissão católica do Brasil e uma das maiores do mundo. São mais de dois milhões de fiéis reunidos em um único dia, vindos de diferentes regiões do país e até do exterior, para acompanhar a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em um percurso que atravessa a cidade.
O Círio não é apenas um evento religioso: ele envolve a cultura, a economia e o modo de vida do povo paraense, que se organiza durante todo o ano para esse momento.
Ao longo de duas semanas, Belém vive um calendário intenso de celebrações: missas, romarias, procissões fluviais e momentos de devoção popular que unem famílias, amigos e comunidades inteiras. É uma festa que reflete tanto a fé quanto a identidade cultural do Pará, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Este guia reúne a origem do Círio, sua trajetória histórica, o significado da festa para os paraenses, a programação completa de 2025 e até uma recomendação de filme que mostra a força dessa devoção.
O Círio de Nazaré é uma festa religiosa que dura quinze dias — a chamada quadra nazarena — e que tem seu ápice na grande procissão do segundo domingo de outubro, quando milhões de fiéis acompanham a imagem de Nossa Senhora pelas ruas de Belém. Além de ser o maior evento católico do país, o Círio reúne dimensões diversas: liturgia católica, promessas cumpridas na corda da berlinda, ex-votos em agradecimento, velas acesas, manifestações culturais e até o comércio que floresce em torno da festa. É um movimento social que atravessa a vida cotidiana e transforma a cidade inteira em espaço de devoção.
Para os paraenses, o Círio não é apenas uma data no calendário, mas o eixo que organiza o ano. É quando famílias se reencontram, quando economias domésticas são guardadas para o almoço festivo, quando a memória coletiva se renova nas ruas.
O jornalista Angelim Netto já dizia em 1926: “Trabalha-se no Pará o ano todo, sofrendo as necessidades, para em outubro vestir uma roupa nova e almoçar como um príncipe no dia do Círio. O Pará, sem a festa de Nazaré, não seria o Pará.”
A devoção começou num gesto pequeno e teimoso: uma imagem de madeira encontrada à beira de um igarapé. Conta a tradição que, por volta de 1700, o caboclo Plácido José de Souza recolheu junto ao Murutucu uma pequena escultura de Nossa Senhora de Nazaré, com cerca de 28 centímetros. Levou a imagem para casa; no dia seguinte, ela estava de volta ao local onde fora achada. Assim se repetiu o episódio — levada à choupana, reaparecia à margem do rio; levada ao Palácio do Governo, novamente regressava. Aquela insistência foi lida pelos primeiros devotos como um sinal divino. Com tamanha teimosia, não se tratava de um objeto qualquer, mas de uma promessa que precisava se cumprir.
Por mais que pareça, não é supérfluo insistir nesse detalhe. O retorno insistente daquela aparição transformou uma terra, aparentemente esquecida, num lugar sagrado. Pela insistência da imagem, a comunidade reconheceu e sancionou um locus sacer — e desse reconhecimento nasceu a capela, o culto e, com o tempo, a procissão que reúne milhões de católicos do mundo inteiro.
A original, encontrada por volta de 1700, permanece guardada no nicho do altar-mor da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. Por razões de conservação e, ao mesmo tempo, de identificação popular, existe também uma imagem peregrina, réplica da aparição, que sai nos cortejos.
Em 2025, o Círio principal será celebrado no domingo, 12 de outubro, segundo domingo do mês — coincidentemente, no dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. A quadra nazarena, no entanto, se estende por cerca de quinze dias, com romarias, missas, apresentações do manto e encontros comunitários que preparam e prolongam a experiência da grande festa.
A programação oficial, organizada pela Diretoria da Festa, mantém as romarias tradicionais e eventos paralelos, somando 14 romarias ao longo da quinzena. Abaixo, compreenda o sentido de cada um desses momentos:
Após o Grande Círio, ao longo da semana seguinte, acontecem as romarias temáticas, que completam os 15 dias de festa.
No Movimento da Fé é um documentário que mergulha na grandiosidade do Círio de Nazaré, captando não apenas a fé intensa dos fiéis, mas também a riqueza cultural, social e histórica que envolve a festa. Com imagens impressionantes das procissões, romarias fluviais e terrestres, e dos ritos de promessa que atravessam gerações, o filme revela como a devoção se entrelaça à vida cotidiana do povo paraense.
Assista agora mesmo, de forma gratuita na Lumine, por 7 dias.
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