O Festival de Cinema de Gramado é considerado o evento cinematográfico mais importante do Brasil e um dos mais prestigiados da América Latina. Realizado todos os anos no Palácio dos Festivais, em Gramado, na Serra Gaúcha, o festival vai muito além de uma simples cerimônia de premiação: é um espaço de celebração da sétima arte, de encontro entre cineastas, atores, críticos e público, e de revelação de novos talentos que acabam conquistando projeção nacional e internacional.
A história do Festival de Cinema de Gramado começou em 1973, fruto de uma iniciativa de críticos, autoridades locais e entusiastas do cinema. Entre os nomes decisivos estavam o crítico Paulo Fontoura Gastal, o prefeito Horst Volk e o Secretário de Turismo Romeu Dutra. A proposta inicial era criar um evento que movimentasse o turismo e desse visibilidade ao cinema nacional. A primeira edição aconteceu no verão, com clima ameno e forte presença de celebridades.
Nos anos seguintes, o festival cresceu em dimensão e prestígio. A partir dos anos 1990, durante um momento de crise do cinema nacional com o fechamento da Embrafilme — uma empresa de filmes fundamental para a difusão do cinema no Brasil nas décadas de 1970 e 1980 — o evento se reinventou, ao abrir espaço para produções latino-americanas. Essa internacionalização não apenas ampliou seu alcance, mas também consolidou Gramado como ponto de encontro para o diálogo cinematográfico no continente.
Hoje, mais de meio século depois, o Festival de Cinema de Gramado mantém seu lugar de destaque como patrimônio cultural brasileiro, atraindo olhares de todo o mundo para a pequena cidade serrana.
Nenhum outro prêmio do cinema nacional é tão icônico quanto o Kikito. Criado pela artista plástica Elisabeth Rosenfeld, o troféu de 33 cm representa o “deus do bom-humor” e, desde 1989, é confeccionado em bronze. Receber um Kikito é sinônimo de reconhecimento máximo no cenário audiovisual brasileiro.
O Festival de Gramado entrega Kikitos em categorias que contemplam desde o longa-metragem até o curta, passando por produções brasileiras e latino-americanas. Entre as principais premiações, estão:
Além disso, há prêmios honoríficos que se tornaram tradição:
Os vencedores do Festival de Gramado são escolhidos por um júri especializado, formado por críticos e profissionais da indústria cinematográfica. Há também o prêmio do Júri Popular, que permite que o público presente nas sessões oficiais vote em seus filmes favoritos. Esse sistema garante um equilíbrio entre a avaliação técnica e a repercussão que a obra tem na plateia.
Desde sua primeira edição, o Festival de Gramado revelou e consagrou nomes que se tornaram referência no cinema brasileiro. Em 1973, Toda Nudez Será Castigada, de Arnaldo Jabor, foi um dos grandes destaques. Ao longo dos anos, atores e atrizes como Marília Pêra, José Dumont, Caio Blat, Marcélia Cartaxo e Fernanda Montenegro colecionaram Kikitos.
Entre os homenageados com o Troféu Oscarito, estão figuras lendárias como:
Na 52ª edição, realizada em 2024, o Kikito de Melhor Filme brasileiro foi para Oeste Outra Vez, de Érico Rassi. Eliane Caffé venceu como Melhor Diretora por Filhos do Mangue, Fernanda Vianna foi eleita Melhor Atriz por Cidade; Campo, e João Miguel e Nicola Siri dividiram o prêmio de Melhor Ator por Estômago 2. Nos curtas brasileiros, Pastrana, de Melissa Brogni e Gabriel Motta, foi o grande vencedor.
A 53ª edição, marcada para 13 a 23 de agosto de 2025, já desperta expectativa. Com curadoria assinada por Marcos Santuário, Caio Blat e Camila Morgado, promete reunir estreias aguardadas e reafirmar Gramado como vitrine para o melhor do cinema nacional e latino-americano.
O Festival de Cinema de Gramado é considerado o evento cinematográfico mais importante do Brasil e um dos mais prestigiados da América Latina. Realizado todos os anos no Palácio dos Festivais, em Gramado, na Serra Gaúcha, o festival vai muito além de uma simples cerimônia de premiação: é um espaço de celebração da sétima arte, de encontro entre cineastas, atores, críticos e público, e de revelação de novos talentos que acabam conquistando projeção nacional e internacional.
A história do Festival de Cinema de Gramado começou em 1973, fruto de uma iniciativa de críticos, autoridades locais e entusiastas do cinema. Entre os nomes decisivos estavam o crítico Paulo Fontoura Gastal, o prefeito Horst Volk e o Secretário de Turismo Romeu Dutra. A proposta inicial era criar um evento que movimentasse o turismo e desse visibilidade ao cinema nacional. A primeira edição aconteceu no verão, com clima ameno e forte presença de celebridades.
Nos anos seguintes, o festival cresceu em dimensão e prestígio. A partir dos anos 1990, durante um momento de crise do cinema nacional com o fechamento da Embrafilme — uma empresa de filmes fundamental para a difusão do cinema no Brasil nas décadas de 1970 e 1980 — o evento se reinventou, ao abrir espaço para produções latino-americanas. Essa internacionalização não apenas ampliou seu alcance, mas também consolidou Gramado como ponto de encontro para o diálogo cinematográfico no continente.
Hoje, mais de meio século depois, o Festival de Cinema de Gramado mantém seu lugar de destaque como patrimônio cultural brasileiro, atraindo olhares de todo o mundo para a pequena cidade serrana.
Nenhum outro prêmio do cinema nacional é tão icônico quanto o Kikito. Criado pela artista plástica Elisabeth Rosenfeld, o troféu de 33 cm representa o “deus do bom-humor” e, desde 1989, é confeccionado em bronze. Receber um Kikito é sinônimo de reconhecimento máximo no cenário audiovisual brasileiro.
O Festival de Gramado entrega Kikitos em categorias que contemplam desde o longa-metragem até o curta, passando por produções brasileiras e latino-americanas. Entre as principais premiações, estão:
Além disso, há prêmios honoríficos que se tornaram tradição:
Os vencedores do Festival de Gramado são escolhidos por um júri especializado, formado por críticos e profissionais da indústria cinematográfica. Há também o prêmio do Júri Popular, que permite que o público presente nas sessões oficiais vote em seus filmes favoritos. Esse sistema garante um equilíbrio entre a avaliação técnica e a repercussão que a obra tem na plateia.
Desde sua primeira edição, o Festival de Gramado revelou e consagrou nomes que se tornaram referência no cinema brasileiro. Em 1973, Toda Nudez Será Castigada, de Arnaldo Jabor, foi um dos grandes destaques. Ao longo dos anos, atores e atrizes como Marília Pêra, José Dumont, Caio Blat, Marcélia Cartaxo e Fernanda Montenegro colecionaram Kikitos.
Entre os homenageados com o Troféu Oscarito, estão figuras lendárias como:
Na 52ª edição, realizada em 2024, o Kikito de Melhor Filme brasileiro foi para Oeste Outra Vez, de Érico Rassi. Eliane Caffé venceu como Melhor Diretora por Filhos do Mangue, Fernanda Vianna foi eleita Melhor Atriz por Cidade; Campo, e João Miguel e Nicola Siri dividiram o prêmio de Melhor Ator por Estômago 2. Nos curtas brasileiros, Pastrana, de Melissa Brogni e Gabriel Motta, foi o grande vencedor.
A 53ª edição, marcada para 13 a 23 de agosto de 2025, já desperta expectativa. Com curadoria assinada por Marcos Santuário, Caio Blat e Camila Morgado, promete reunir estreias aguardadas e reafirmar Gramado como vitrine para o melhor do cinema nacional e latino-americano.
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