Ao longo dos séculos, inúmeros santos e santas experimentaram uma intimidade tão profunda com Cristo que chegaram a sentir fisicamente a chama do Seu amor. E entre as expressões mais intensas dessa união mística está a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
Abaixo, confira as histórias dos santos que viveram e repercutiram essa devoção:
Se existe um nome inseparável da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, é o de Santa Margarida Maria Alacoque (1647–1690): religiosa da Ordem da Visitação, que viveu na França e recebeu revelações diretas de Jesus.
Segundo ela, o próprio Cristo apareceu diversas vezes, mostrando-lhe Seu Coração rodeado de espinhos e pedindo-lhe que divulgasse essa devoção ao mundo.
Apesar da resistência inicial de seu convento e de teólogos, ela permaneceu firme ao seu chamado. E, hoje, a Igreja inteira reconhece a autenticidade de suas visões, honrando-as, especialmente, através da primeira sexta-feira do mês, da santa adoração e da festa litúrgica do Sagrado Coração Jesus.
Entre todos os santos ligados ao Sagrado Coração, São Cláudio de La Colombière (1641–1682) ocupa um papel decisivo.
Jesuíta francês, teólogo e diretor espiritual, ele foi enviado pela Providência para ser o confessor e conselheiro de Santa Margarida Maria Alacoque, no momento em que ela vivia suas visões e enfrentava provações.
Enquanto muitos duvidavam de suas experiências místicas, foi São Cláudio quem as reconheceu como autênticas: não apenas acreditando nelas, como assumindo a sua missão e incentivando-a na divulgação deste apostolado.
Além disso, ofereceu a própria vida como sacrifício pela missão de Santa Margarida e morreu jovem, com apenas 41 anos, consumido pela tuberculose.
Por isso, São Cláudio é lembrado como o “servo fiel e perfeito amigo do Coração de Jesus”. Sua união interior com Cristo era tão profunda que se tornou modelo para padres, confessores e todos os que desejam servir a Deus em espírito de reparação e fidelidade.
Antes mesmo das aparições a Santa Margarida, São João Eudes (1601–1680) já promovia, com ardor, o culto ao Sagrado Coração. Foi ele quem cunhou pela primeira vez as expressões “Coração de Jesus” e “Coração de Maria” em uma espiritualidade integrada.
Em seus escritos e missões, São João Eudes ensinava que o Coração de Jesus é o centro do amor de Deus pela humanidade e que a devoção a Ele era um caminho seguro de conversão e santidade.
Santa Gertrudes, a Grande (1256–1302), monja beneditina e mística alemã, teve experiências místicas com o Coração de Jesus que, hoje, são consideradas uma semente profética da devoção.
Em seus escritos, especialmente no “Heraldo do Amor Divino”, ela narra visões em que Jesus lhe mostrava Seu Coração como fornalha ardente de amor e dizia-lhe:
“Coloca tua cabeça sobre o meu peito e ouve as batidas do meu Coração.”
Essa imagem foi retomada por muitos santos depois dela. Santa Gertrudes foi, sem dúvida, uma alma escolhida para anunciar os mistérios que seriam revelados no futuro.
Apesar de ser pouco conhecida, a Beata Maria do Divino Coração (1863–1899), religiosa portuguesa, foi instrumento de uma grande graça: por meio de suas cartas, convenceu o Papa Leão XIII, em 1899, a consagrar o mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus.
Jesus lhe aparecia frequentemente e pedia essa consagração universal. Mesmo debilitada pela doença, ela escreveu ao Papa com humildade e coragem. O Santo Padre, tocado por sua fé, reconheceu ali um chamado do Céu e atendeu.
Essa consagração abriu portas para que a devoção se espalhasse em escala mundial.
São Pio de Pietrelcina (1887–1968), mais conhecido como Padre Pio, não apenas amava o Sagrado Coração, como o encarnava em sua própria vida, especialmente através da dor, repetindo sempre:
“O Sagrado Coração de Jesus seja amado em toda parte!”
Padre Pio recomendava com insistência a devoção ao Coração de Jesus e incentivava seus filhos espirituais a fazerem a novena ao Sagrado Coração, como forma de colocar suas necessidades nas mãos do próprio Cristo.
Se você deseja conhecer mais profundamente essa espiritualidade, a Lumine uma série de conteúdos e filmes que alimentam a fé e despertam o amor pelo Sagrado Coração de Jesus.
É tempo de voltar o olhar para Aquele que nos amou até o fim. Clique aqui para acessar a plataforma.
Ao longo dos séculos, inúmeros santos e santas experimentaram uma intimidade tão profunda com Cristo que chegaram a sentir fisicamente a chama do Seu amor. E entre as expressões mais intensas dessa união mística está a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
Abaixo, confira as histórias dos santos que viveram e repercutiram essa devoção:
Se existe um nome inseparável da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, é o de Santa Margarida Maria Alacoque (1647–1690): religiosa da Ordem da Visitação, que viveu na França e recebeu revelações diretas de Jesus.
Segundo ela, o próprio Cristo apareceu diversas vezes, mostrando-lhe Seu Coração rodeado de espinhos e pedindo-lhe que divulgasse essa devoção ao mundo.
Apesar da resistência inicial de seu convento e de teólogos, ela permaneceu firme ao seu chamado. E, hoje, a Igreja inteira reconhece a autenticidade de suas visões, honrando-as, especialmente, através da primeira sexta-feira do mês, da santa adoração e da festa litúrgica do Sagrado Coração Jesus.
Entre todos os santos ligados ao Sagrado Coração, São Cláudio de La Colombière (1641–1682) ocupa um papel decisivo.
Jesuíta francês, teólogo e diretor espiritual, ele foi enviado pela Providência para ser o confessor e conselheiro de Santa Margarida Maria Alacoque, no momento em que ela vivia suas visões e enfrentava provações.
Enquanto muitos duvidavam de suas experiências místicas, foi São Cláudio quem as reconheceu como autênticas: não apenas acreditando nelas, como assumindo a sua missão e incentivando-a na divulgação deste apostolado.
Além disso, ofereceu a própria vida como sacrifício pela missão de Santa Margarida e morreu jovem, com apenas 41 anos, consumido pela tuberculose.
Por isso, São Cláudio é lembrado como o “servo fiel e perfeito amigo do Coração de Jesus”. Sua união interior com Cristo era tão profunda que se tornou modelo para padres, confessores e todos os que desejam servir a Deus em espírito de reparação e fidelidade.
Antes mesmo das aparições a Santa Margarida, São João Eudes (1601–1680) já promovia, com ardor, o culto ao Sagrado Coração. Foi ele quem cunhou pela primeira vez as expressões “Coração de Jesus” e “Coração de Maria” em uma espiritualidade integrada.
Em seus escritos e missões, São João Eudes ensinava que o Coração de Jesus é o centro do amor de Deus pela humanidade e que a devoção a Ele era um caminho seguro de conversão e santidade.
Santa Gertrudes, a Grande (1256–1302), monja beneditina e mística alemã, teve experiências místicas com o Coração de Jesus que, hoje, são consideradas uma semente profética da devoção.
Em seus escritos, especialmente no “Heraldo do Amor Divino”, ela narra visões em que Jesus lhe mostrava Seu Coração como fornalha ardente de amor e dizia-lhe:
“Coloca tua cabeça sobre o meu peito e ouve as batidas do meu Coração.”
Essa imagem foi retomada por muitos santos depois dela. Santa Gertrudes foi, sem dúvida, uma alma escolhida para anunciar os mistérios que seriam revelados no futuro.
Apesar de ser pouco conhecida, a Beata Maria do Divino Coração (1863–1899), religiosa portuguesa, foi instrumento de uma grande graça: por meio de suas cartas, convenceu o Papa Leão XIII, em 1899, a consagrar o mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus.
Jesus lhe aparecia frequentemente e pedia essa consagração universal. Mesmo debilitada pela doença, ela escreveu ao Papa com humildade e coragem. O Santo Padre, tocado por sua fé, reconheceu ali um chamado do Céu e atendeu.
Essa consagração abriu portas para que a devoção se espalhasse em escala mundial.
São Pio de Pietrelcina (1887–1968), mais conhecido como Padre Pio, não apenas amava o Sagrado Coração, como o encarnava em sua própria vida, especialmente através da dor, repetindo sempre:
“O Sagrado Coração de Jesus seja amado em toda parte!”
Padre Pio recomendava com insistência a devoção ao Coração de Jesus e incentivava seus filhos espirituais a fazerem a novena ao Sagrado Coração, como forma de colocar suas necessidades nas mãos do próprio Cristo.
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