As telas estão por toda parte: na sala, no quarto, no carro, nas mãos das crianças. Elas divertem, distraem e, muitas vezes, ajudam os pais no dia a dia. Mas junto com essa presença vem uma pergunta importante: o que o conteúdo que o seu filho assiste ensina para ele?
Para as famílias católicas, o desafio é encontrar equilíbrio. A Igreja nunca condenou o uso das telas — pelo contrário, reconhece que podem ser boas ferramentas, quando usadas com sabedoria. O problema não está na tecnologia em si, mas no que ela transmite e na forma como é usada.
Entre os desenhos mais conhecidos, Peppa Pig é um dos campeões de audiência. É colorido, divertido e parece inofensivo. Mas será que é mesmo um conteúdo totalmente seguro para as crianças?
O sucesso do desenho não é difícil de entender. Peppa é uma porquinha curiosa que vive pequenas aventuras com seus pais, o irmão George e seus amigos. Os episódios mostram brincadeiras, passeios e momentos em família.
Há, de fato, muitas coisas boas: o desenho valoriza a convivência familiar, a amizade e até o convívio com os avós. Mostra situações simples do dia a dia e ensina gestos de gentileza, como pedir desculpas e agradecer.
Esses aspectos fazem com que Peppa Pig pareça uma boa escolha para os pequenos. No entanto, há detalhes que merecem atenção. E é justamente aí que entra o olhar dos pais.
O problema de Peppa Pig não está em cenas impróprias, mas no comportamento das personagens. Peppa é divertida, mas também costuma ser mandona, impaciente e, às vezes, malcriada com os amigos e com o irmão. Já o Papai Pig é retratado como desastrado e alvo de brincadeiras, muitas vezes feitas pela própria filha.
Essas atitudes podem parecer engraçadas, mas as crianças pequenas aprendem principalmente pelo exemplo. Quando um desenho mostra a filha zombando do pai sem que isso tenha consequências, a mensagem que fica é que desrespeitar os pais é algo comum e até engraçado.
Na visão cristã, a figura dos pais deve ser tratada com amor e respeito. É a primeira experiência que a criança tem de autoridade e de cuidado. Por isso, mesmo desenhos simples precisam ser vistos com atenção: o que é dito de forma leve pode influenciar muito o modo como a criança entende o certo e o errado.
Além disso, Peppa Pig faz parte de um tipo de entretenimento que reflete a mentalidade moderna — aquela que valoriza a esperteza acima da obediência e o sarcasmo acima da humildade. Quando uma personagem ri das falhas dos outros ou se coloca no centro de tudo, mesmo de forma inocente, ela reforça um olhar de superioridade. Aos poucos, a criança aprende que “ser esperta” é mais importante do que “fazer o bem”, e que rir de alguém é mais aceitável do que reconhecer o próprio erro.
Também é importante lembrar que, no coração de uma boa educação cristã, está o cultivo da virtude. A criança não nasce sabendo ser paciente, respeitosa ou generosa. Ela aprende isso convivendo e observando. Por isso, os desenhos que ela assiste devem ser escolhidos com cuidado: o que parece apenas uma piada pode, com o tempo, moldar o modo como ela trata os outros e até como ela vê a si mesma. O conteúdo que alimenta o imaginário infantil deixa marcas profundas, e cabe aos pais ajudar os filhos a perceberem o valor de cada gesto, palavra e exemplo.
A Igreja chama a família de “Igreja doméstica”: o primeiro lugar onde a fé e os valores são aprendidos. Por isso, mais importante do que proibir ou liberar desenhos é acompanhar o que os filhos assistem e ensinar a ver com discernimento. O papel dos pais não é apenas controlar o conteúdo, mas formar o coração dos filhos para que, mesmo sozinhos, saibam escolher o que é bom.
Em um mundo repleto de estímulos visuais, a criança precisa aprender desde cedo a fazer pausas, a observar e a distinguir o que a aproxima do bem daquilo que a afasta dele. Isso não acontece de um dia para o outro — nasce da convivência, do exemplo e das conversas simples do dia a dia. Quando os pais explicam com calma por que um comportamento na tela não é adequado, ou mostram o valor de uma atitude boa, estão ensinando algo muito maior do que regras: estão formando a consciência moral e espiritual dos filhos.
O tempo de tela deve ser equilibrado com outras atividades: brincar, ler, rezar, estar com amigos e com a natureza. Esses momentos reais são os que mais marcam a infância e ajudam a criança a crescer saudável, por dentro e por fora. A experiência concreta do mundo — o toque, o silêncio, o convívio — é o que dá profundidade à alma e protege o coração da superficialidade que tantas vezes as telas trazem.
Entenda mais sobre o uso das telas na infância.
Por fim, o mais importante não é eliminar a tecnologia, mas integrá-la à vida de fé. Quando o uso das telas é guiado pelo amor e pela presença dos pais, ela deixa de ser uma ameaça e se torna uma oportunidade. A presença atenta e serena dos pais é, em si, o maior filtro que uma criança pode ter diante do mundo digital.
***
Se você deseja oferecer aos seus filhos conteúdos que divertem e, ao mesmo tempo, os formam para o céu, conheça o Lumine Kids — um espaço com desenhos, histórias e séries que ajudam as crianças a crescerem nas virtudes, de forma leve, bonita e profundamente humana.
Assine agora mesmo e ganhe de presente o novo caderno de atividades da Vila das Virtudes.
As telas estão por toda parte: na sala, no quarto, no carro, nas mãos das crianças. Elas divertem, distraem e, muitas vezes, ajudam os pais no dia a dia. Mas junto com essa presença vem uma pergunta importante: o que o conteúdo que o seu filho assiste ensina para ele?
Para as famílias católicas, o desafio é encontrar equilíbrio. A Igreja nunca condenou o uso das telas — pelo contrário, reconhece que podem ser boas ferramentas, quando usadas com sabedoria. O problema não está na tecnologia em si, mas no que ela transmite e na forma como é usada.
Entre os desenhos mais conhecidos, Peppa Pig é um dos campeões de audiência. É colorido, divertido e parece inofensivo. Mas será que é mesmo um conteúdo totalmente seguro para as crianças?
O sucesso do desenho não é difícil de entender. Peppa é uma porquinha curiosa que vive pequenas aventuras com seus pais, o irmão George e seus amigos. Os episódios mostram brincadeiras, passeios e momentos em família.
Há, de fato, muitas coisas boas: o desenho valoriza a convivência familiar, a amizade e até o convívio com os avós. Mostra situações simples do dia a dia e ensina gestos de gentileza, como pedir desculpas e agradecer.
Esses aspectos fazem com que Peppa Pig pareça uma boa escolha para os pequenos. No entanto, há detalhes que merecem atenção. E é justamente aí que entra o olhar dos pais.
O problema de Peppa Pig não está em cenas impróprias, mas no comportamento das personagens. Peppa é divertida, mas também costuma ser mandona, impaciente e, às vezes, malcriada com os amigos e com o irmão. Já o Papai Pig é retratado como desastrado e alvo de brincadeiras, muitas vezes feitas pela própria filha.
Essas atitudes podem parecer engraçadas, mas as crianças pequenas aprendem principalmente pelo exemplo. Quando um desenho mostra a filha zombando do pai sem que isso tenha consequências, a mensagem que fica é que desrespeitar os pais é algo comum e até engraçado.
Na visão cristã, a figura dos pais deve ser tratada com amor e respeito. É a primeira experiência que a criança tem de autoridade e de cuidado. Por isso, mesmo desenhos simples precisam ser vistos com atenção: o que é dito de forma leve pode influenciar muito o modo como a criança entende o certo e o errado.
Além disso, Peppa Pig faz parte de um tipo de entretenimento que reflete a mentalidade moderna — aquela que valoriza a esperteza acima da obediência e o sarcasmo acima da humildade. Quando uma personagem ri das falhas dos outros ou se coloca no centro de tudo, mesmo de forma inocente, ela reforça um olhar de superioridade. Aos poucos, a criança aprende que “ser esperta” é mais importante do que “fazer o bem”, e que rir de alguém é mais aceitável do que reconhecer o próprio erro.
Também é importante lembrar que, no coração de uma boa educação cristã, está o cultivo da virtude. A criança não nasce sabendo ser paciente, respeitosa ou generosa. Ela aprende isso convivendo e observando. Por isso, os desenhos que ela assiste devem ser escolhidos com cuidado: o que parece apenas uma piada pode, com o tempo, moldar o modo como ela trata os outros e até como ela vê a si mesma. O conteúdo que alimenta o imaginário infantil deixa marcas profundas, e cabe aos pais ajudar os filhos a perceberem o valor de cada gesto, palavra e exemplo.
A Igreja chama a família de “Igreja doméstica”: o primeiro lugar onde a fé e os valores são aprendidos. Por isso, mais importante do que proibir ou liberar desenhos é acompanhar o que os filhos assistem e ensinar a ver com discernimento. O papel dos pais não é apenas controlar o conteúdo, mas formar o coração dos filhos para que, mesmo sozinhos, saibam escolher o que é bom.
Em um mundo repleto de estímulos visuais, a criança precisa aprender desde cedo a fazer pausas, a observar e a distinguir o que a aproxima do bem daquilo que a afasta dele. Isso não acontece de um dia para o outro — nasce da convivência, do exemplo e das conversas simples do dia a dia. Quando os pais explicam com calma por que um comportamento na tela não é adequado, ou mostram o valor de uma atitude boa, estão ensinando algo muito maior do que regras: estão formando a consciência moral e espiritual dos filhos.
O tempo de tela deve ser equilibrado com outras atividades: brincar, ler, rezar, estar com amigos e com a natureza. Esses momentos reais são os que mais marcam a infância e ajudam a criança a crescer saudável, por dentro e por fora. A experiência concreta do mundo — o toque, o silêncio, o convívio — é o que dá profundidade à alma e protege o coração da superficialidade que tantas vezes as telas trazem.
Entenda mais sobre o uso das telas na infância.
Por fim, o mais importante não é eliminar a tecnologia, mas integrá-la à vida de fé. Quando o uso das telas é guiado pelo amor e pela presença dos pais, ela deixa de ser uma ameaça e se torna uma oportunidade. A presença atenta e serena dos pais é, em si, o maior filtro que uma criança pode ter diante do mundo digital.
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