3,2,1: Crítica Cultural no ar e toda semana
Por Redação Lumine
|
13.fev.2025
Midle Dot

Crítica Cultural, o novo original da Lumine, estreou com muito bom humor e ótimos insights. Apresentada por Francisco Escorsim, a série propõe o debate de vários temas relevantes da cultura contemporânea. Escorsim apresenta os assuntos de uma forma descontraída, mas sem deixar de apresentar um bom nível de profundidade em suas reflexões.

“Tá errado”

Em clima de backstage, o primeiro episódio começa com Francisco Escorsim brincando com a claquete de filmagem e perguntando se é verdade que a maior parte dos telespectadores da Lumine assiste aos conteúdos da plataforma pelo celular.

Ao ter a confirmação de que essa é a realidade de mais de 50% dos assinantes, ele diz: “tá errado!”. E se engana quem acha que a partir disso ele vai fazer uma crítica comum às telinhas. Em um bate papo agradável e engraçado, ele mostra as consequências profundas desse novo tipo de hábito. Em seguida, esta reflexão divertida segue para o tema que dá nome ao episódio: Formação do Imaginário, termo que no Brasil foi popularizado pelo próprio Escorsim. Ele mostra como os novos hábitos culturais estão transformando completamente esta “formação”.  

O imaginário

Escorsim explica que, quando trouxe o termo “formação do imaginário” à tona, ele não pretendia criar um “infoproduto” — como se tornou comum em alguns ambientes culturais da internet —, mas chamar atenção para algo que as pessoas estavam desconsiderando em seu processo educacional

Francisco Escorsim no primeiro episódio da série Crítica Cultural. Assista aqui.

Além disso, ele explica que a formação do imaginário é algo que acontece naturalmente: tudo que nós vivemos, consumimos, assistimos, escutamos, está formando o nosso imaginário, quer estejamos conscientes disso ou não. Por isso, a seleção do conteúdo do que consumimos é tão importante: pois acabamos nos tornando o que consumimos

Um passo atrás e um combate a mais 

Porém, o uso dos smartphones, das redes sociais e dos streamings trouxe toda a questão do imaginário para um ponto anterior a ele: a questão da atenção. E o grande desafio da atualidade passa então não apenas pela seleção de conteúdo, mas ganha um combate a mais: a contenção da distração. 

Segundo Escorsim, isso é importante porque o ato de prestar atenção é o começo de toda a formação do imaginário: 

“O processo da atenção é onde começa o processo do conhecimento. Você só tem conhecimento quando você presta atenção em alguma coisa.”

Dessa forma, ele diz que o problema da atenção — pulverizada por feeds, stories, status, notificações de mensagens e uma infinidade de opções de conteúdos que nem sempre assistimos até o fim sem passar para outro antes — faz com que o nosso imaginário se transforme em algo parecido a um “caça-níqueis”: vemos inúmeras coisas, mas muito pouco disso fica guardado em nossa memória. E aí há um grande perigo. Como explica Escorsim:

“O que está no seu imaginário limita aquilo que você consegue pensar a respeito da vida. Quando seu imaginário é desse tamanho (sinal de pequeno), muita coisa pode lhe acontecer e você vai ficar sem recurso para lidar.”

Precisamos dos “espaços vazios” 

No final, sem abandonar o tom bem humorado, o primeiro episódio de Crítica Cultural ainda nos faz refletir sobre outras questões, que vão dos motivos pelos quais tiramos selfies até a necessidade dos “espaços vazios” — momentos sem ruídos no nosso dia — para que possamos voltar à capacidade de contemplação. 


Assine a Lumine e tenha acesso a todos os episódios do programa Crítica Cultural.


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Crítica Cultural, o novo original da Lumine, estreou com muito bom humor e ótimos insights. Apresentada por Francisco Escorsim, a série propõe o debate de vários temas relevantes da cultura contemporânea. Escorsim apresenta os assuntos de uma forma descontraída, mas sem deixar de apresentar um bom nível de profundidade em suas reflexões.

“Tá errado”

Em clima de backstage, o primeiro episódio começa com Francisco Escorsim brincando com a claquete de filmagem e perguntando se é verdade que a maior parte dos telespectadores da Lumine assiste aos conteúdos da plataforma pelo celular.

Ao ter a confirmação de que essa é a realidade de mais de 50% dos assinantes, ele diz: “tá errado!”. E se engana quem acha que a partir disso ele vai fazer uma crítica comum às telinhas. Em um bate papo agradável e engraçado, ele mostra as consequências profundas desse novo tipo de hábito. Em seguida, esta reflexão divertida segue para o tema que dá nome ao episódio: Formação do Imaginário, termo que no Brasil foi popularizado pelo próprio Escorsim. Ele mostra como os novos hábitos culturais estão transformando completamente esta “formação”.  

O imaginário

Escorsim explica que, quando trouxe o termo “formação do imaginário” à tona, ele não pretendia criar um “infoproduto” — como se tornou comum em alguns ambientes culturais da internet —, mas chamar atenção para algo que as pessoas estavam desconsiderando em seu processo educacional

Francisco Escorsim no primeiro episódio da série Crítica Cultural. Assista aqui.

Além disso, ele explica que a formação do imaginário é algo que acontece naturalmente: tudo que nós vivemos, consumimos, assistimos, escutamos, está formando o nosso imaginário, quer estejamos conscientes disso ou não. Por isso, a seleção do conteúdo do que consumimos é tão importante: pois acabamos nos tornando o que consumimos

Um passo atrás e um combate a mais 

Porém, o uso dos smartphones, das redes sociais e dos streamings trouxe toda a questão do imaginário para um ponto anterior a ele: a questão da atenção. E o grande desafio da atualidade passa então não apenas pela seleção de conteúdo, mas ganha um combate a mais: a contenção da distração. 

Segundo Escorsim, isso é importante porque o ato de prestar atenção é o começo de toda a formação do imaginário: 

“O processo da atenção é onde começa o processo do conhecimento. Você só tem conhecimento quando você presta atenção em alguma coisa.”

Dessa forma, ele diz que o problema da atenção — pulverizada por feeds, stories, status, notificações de mensagens e uma infinidade de opções de conteúdos que nem sempre assistimos até o fim sem passar para outro antes — faz com que o nosso imaginário se transforme em algo parecido a um “caça-níqueis”: vemos inúmeras coisas, mas muito pouco disso fica guardado em nossa memória. E aí há um grande perigo. Como explica Escorsim:

“O que está no seu imaginário limita aquilo que você consegue pensar a respeito da vida. Quando seu imaginário é desse tamanho (sinal de pequeno), muita coisa pode lhe acontecer e você vai ficar sem recurso para lidar.”

Precisamos dos “espaços vazios” 

No final, sem abandonar o tom bem humorado, o primeiro episódio de Crítica Cultural ainda nos faz refletir sobre outras questões, que vão dos motivos pelos quais tiramos selfies até a necessidade dos “espaços vazios” — momentos sem ruídos no nosso dia — para que possamos voltar à capacidade de contemplação. 


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